Conheça os vencedores do 11º Festival Internacional de Cinema da Fronteira


Our Madness - cred Papaveronoir Filmes

Evento aconteceu de 23 a 27 de abril nas cidades gaúchas de Bagé e Livramento e Rivera no Uruguai.

Ítala Nandi – Foto: Ana Paula Ribeiro

O Festival Internacional de Cinema da Fronteira anunciou na noite de sábado (27) os longas e curtas vencedores de sua 11ª edição. Os grandes destaques da competitiva internacional de longas foram “Our Madness”, produção moçambicana de João Viana, que recebeu o prêmio de melhor filme, e “Domingo”, da dupla Clara Linhart e Fellipe Barbosa, que levou os troféus do júri popular e melhor atuação para a gaúcha Ítala Nandi.

Nos curtas, o brasileiro “O Malabarista”, de Iuri Moreno, consagrou-se o melhor título da competitiva internacional, enquanto o bajeense “Quando a Cultura matou Pedro Wayne”, de Gladimir Aguzzi, recebeu o prêmio de melhor filme regional.

André Souza, Heloísa Beckman e Roger Lerina – Foto: Isidoro B. Guggiana

O 11º Festival da Fronteira foi uma realização da Associação Pró Santa Thereza e Centro Histórico Vila de Santa Thereza, com financiamento do Sistema Pró-Cultura, da Secretaria de Estado da Cultura (Sedac-RS). Produção da Anti Filmes, teve apoio das prefeituras de Bagé, Livramento e Rivera e apoio institucional da Urcamp, Unipampa e Udelar. Mais informações na página oficial do Facebook: fb.com/festivaldafronteira.

O evento anual trouxe às cidades de Livramento, Rivera (Uruguay) e Bagé, pelo segundo ano consecutivo, cinco dias intensos de cinema com mostras, oficinas gratuitas e a presença de personalidades ilustres da sétima arte como as atrizes Ítala Nandi e Araci Esteves, a grande homenageada desta edição.

O recorte temático trazido este ano pela atração foi batizado de “O Renascer do Patrimônio”, não apenas pela revitalização pela qual passa a sede do evento, o Centro Histórico Vila de Santa Thereza, mas também pela preservação e manutenção do cinema local.

Anahy de las Misiones – cred M. Schmiedt Produções

Com sessão lotada, foi exibida cópia restaurada do marco gaúcho “Anahy de Las Misiones” (1997), de Sérgio Silva. “A lição que fica deste ano é que a educação audiovisual é chave para a sobrevivência do Festival da Fronteira. E o que faz do festival tão relevante e contemporâneo é a sua relação com o lugar em que está e sua procura por identidade”, explica o diretor artístico do evento, o cineasta Zeca Brito. “O festival também é uma janela de liberdade de expressão, de reflexão filosófica e social”, completa.

A seleção reuniu seis longas em competição e seis fora de competição, com títulos em première nacional ou gaúcha, além das mostras competitivas.

Mostra Internacional de Longas-Metragens
Menção Honrosa – “Las Rutas en Febrero”, de Katherine Jerkovic
Melhor Atuação – Ítala Nandi, “Domingo”
Prêmio do Júri Popular – “Domingo”, de Clara Linhart e Fellipe Barbosa
Melhor Direção – Sergio Umansky Brener, “Ocho de Cada Diez”
Melhor Filme – “Our Madness”, de João Viana

Mostra Competitiva Internacional de Curtas-Metragens
Menção Honrosa – “Chronos” (Turquia), de Oğuzhan Kaya
Melhor Curta Internacional – “O Malabarista” (Brasil), de Iuri Moreno

Mostra Competitiva Regional
Menção Honrosa – “A Última Rua do Bairro”, de Carmen Lucia Moreira Silva
Melhor Curta Regional – “Quando a Cultura matou Pedro Wayne”, de Gladimir Aguzzi

Our Madness – cred Papaveronoir Filmes

Fonte: Isidoro B. Guggiana

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