Trio Djansa lança EP na Casa da Gávea no Rio de Janeiro


Foto: Marcos Hermes

Trio Djansa lança, dia 7 de janeiro, seu EP de estreia com show na Casa da Gávea. Sérgio Granha e Wellington Coelho formam o trio com Iury Lucarna.

No início de janeiro, o Trio Djansa faz o lançamento de seu EP, o primeiro trabalho que marca a parceria dos músicos Iury Lucarna (vocal e composições), Sérgio Granha (guitarra e baixo) e Wellington Coelho (percussão). O trio, criado a partir do encontro de três integrantes da atual formação do grupo Farofa Carioca, no qual Sérgio e Wellington são dois dos fundadores, promete um show dançante, cheio de suingue e experimentações.

Foto: Marcos Hermes
Foto: Marcos Hermes

Nos dias 7 e 21 de janeiro, o Trio Djansa faz os shows de lançamento do EP, na Casa da Gávea, RJ. Com influências de reggae, salsa, rock e samba rock, além das quatro canções inéditas do EP, também estão no repertório músicas que estão em fase de finalização, como “Champanhe”, “Se liga amor“ e “Cerebral” (todas de Iury Lucarna), além de “Jacaré” (Sérgio Granha e Seu Jorge). Os shows contarão com Carlos Moura (trombone), como músico convidado (parceiro nas faixas do EP) e Morgan Stern, que faz participação especial (pesquisador e músico americano é parceiro de Wellington no estudo de ritmos africanos).

Na primeira semana de janeiro, chegam às redes sociais e aos canais de distribuição de música por streaming (Deezer, Spotfy, etc.) as quatro faixas do EP: “Por toda Guanabara”, “O Véio”, “Pode chegar” e “Pra que lembrar”, todas de autoria de Yuri Lucarna. Até junho de 2016, a banda pretende lançar um álbum.

Como nasceu o Trio Djansa
O primeiro encontro dos três músicos se deu em 2013, quando o Farofa Carioca gravou a música “Pode chegar”, composta por Iury Lucarna. Nessa ocasião, os três começaram a se aproximar. Em 2014, Wellington organizava todo mês um sarau num bar na Barra da Tijuca, onde Sérgio e Iury também eram presenças constantes.

As afinidades e interesses musicais começaram a se dar em outros encontros informais que os três músicos faziam. Em julho de 2015, Iury passou a ser integrante fixo do Farofa Carioca. Em paralelo a agenda de shows e compromissos do Farofa, Sérgio, Iury e Wellington seguiam se encontrando para tocar, despretensiosamente, até que começaram a surgir novas músicas.

Foi também nesses encontros que surgiu o nome Djansa, que significa “saudação”, nascido a partir de um papo entre Wellington e Iury. O nome é inspirado no ritmo africano Djansa e no djamb, um instrumento de percussão.

Iury Lucarna, voz e composições
Vem de família de músicos, mas foi só aos 15 anos, numa igreja de Cabo Frio, quando conheceu o saxofonista Marquinhos Gomes, que descobriu sua vocação pela música, quando começou a tocar bateria e pandeiro e cantar as músicas do novo amigo na igreja. Como o padre só tinha bateria e pandeiro, resolveu montar uma banda com músicos da região, como Daniel Saraiva, que tocava baixo.
Depois, montou algumas bandas e começou a trabalhar na noite. Teve uma banda de reggae, outra de rock, outra de soul music. Aos 17 anos, começou a compor e apresentar as suas canções nas bandas. Depois, começou a tocar sozinho em barzinho de Cabo Frio, voz e violão, e passou a viver da música e considera que aprendeu muito naquela época. Tocava a semana inteira em barzinho, festas de aniversário de criança e tudo que pintava, para defender um “cascalho”.
Alex Monteiro, roadie do Farofa Carioca, o apresentou para a turma da banda. Aos poucos, foi se enturmando e se aproximando de Sérgio e Wellington. O trio se encontrava regularmente num sarau na Barra da Tijuca, que era promovido pro Wellington. Os encontros dos três começaram a rolar em outros espaços e assim foram surgindo, espontaneamente, novas composições.

Sérgio Granha, na guitarra
Formado em engenharia, trabalhou em supermercado e foi feirante. Cheguei a ter uma lutieria, que construía instrumentos musicais.
Em 1996, trabalhou no teatro, com uma peça sobre Orestes Barbosa, que foi apresentada no Teatro Casa Grande. Dali surgiu o Farofa Carioca, grupo no qual que está até hoje. No Trio Djansa, ele troca o baixo pela guitarra e vê o projeto como oportunidade de uma nova experiência musical, a ser compartilhada com todos.

Wellington Coelho, na percussão
Nasceu em família de músicos. Seu avô tocava sax e seu tio, que o criou, era seresteiro.
Começou profissionalmente em 1988, no grupo cultural Agbara Dudu, com o qual gravou o único LP de blocos afro do Rio, “Terreiros e Quilombos”. Paralelamente ao trabalho como músico, Wellington era educador nos CIEPs da Mangueira, Belfort Roxo, São João de Meriti e na Fundação São Martinho. Também participou da mostra “África”, realizada no CCBB-Rio.
Em 1998, ajudou a criar a banda Farofa Carioca. Atualmente, integra a formação da banda e toca no projeto de rock Mr. Catra & os Templários. Junto com Sérgio Granha e Iury Lucarna criou o Trio Djansa.

Show Trio Djansa
Data: Dias 7 e 21 de janeiro de 2016 (quintas-feiras)
Local: Casa da Gávea
End: Praça Santos Dumont, 116 – sobrado – Gávea
Site: http://www.casadagavea.org.br/
Abertura da Casa: 20 horas
Horário do Show: 21 horas
Capacidade: 130 pessoas
Tel para informações: (21) 2239-3511
E-mail: [email protected]
Classificação etária: 12 anos
Preços: R$ 15,00 (meia e lista amiga) e R$ 30,00 (inteira)
Formas de pagamento: Cartões de débito ou dinheiro
Local de venda de ingressos: Na bilheteria da casa (de 2ª a 6ª, das 10h às 20h; sábados e domingos, das 17h às 22h).

Trio Djansa é:
Iury Lucarna (vocal e composições)
Sérgio Granha (guitarra e baixo)
Wellington Coelho (percussão)

Faixas do EP Trio Djansa
“Por toda Guanabara” (Iury Lucarna)
“O Véio” (Iury Lucarna)
“Pode chegar” (Iury Lucarna)
“Pra que lembrar” (Iury Lucarna)

Ficha Técnica – EP Trio Djansa
EP gravado no Estúdio Z (gravado por Stanley Zvaig)
Mmixado por Paulo Cima no Estúdio Sol
Masterizado no The Mastering Studio, Nashville, EUA.

Fonte: Ciranda Assessoria de Comunicação

Seja o primeiro a comentar

Faça um comentário

Seu e-mail não será publicado.


*