Alcy Cheuiche autografa “Sepé Tiaraju – Romance dos Sete Povos das Missões” e “O Farol da Solidão” na 61ª Feira do Livro de Porto Alegre


Atividades ocorrem, respectivamente, nos dias 06 e 10 de novembro.

Nos próximos dias o escritor Alcy Cheuiche estará na 61ª Feira do Livro de Porto Alegre para autografar dois romances históricos. No dia 06 de novembro (sexta-feira), às 19h, na Praça Central, ele lança, juntamente com o fotógrafo Leonid Streliaev, a edição bilíngue (português / alemão) e comemorativa aos 190 anos da imigração alemã no Brasil de Sepé Tiaraju – Romance dos Sete Povos das Missões (AGE Editora, 2015, 295 páginas). E no dia10 de novembro (terça-feira) Alcy ministra uma palestra sobre o romance O Farol da Solidão (AGE Editora), às 17h, na Sala Noé de Mello Freitas do Centro Cultural Erico Verissimo e fala sobre o Processo Criativo do romance e, às 19 horas, autografa o livro na Praça Central.

Sepé Tiaraju – Romance dos Sete Povos das Missões narra a história do lendário índio guarani Sepé Tiaraju (hoje reconhecido como Panteão da Pátria Brasileira), líder da resistência indígena ao Tratado de Madrid (1750) nos Sete Povos das Missões, região oeste do Rio Grande do Sul. A República Guarani revive no romance deste livro, que narra toda a epopeia de um povo indígena convertido para o Cristianismo, pacífico e próspero, condenado à destruição e a morrer como povo livre, porque sua existência, inofensiva e feliz, representava a condenação viva e irrefutável de todo o sistema colonial da época. No próximo dia 10 de novembro o trabalho de pró-canonização de Sepé será encaminhado através de entrega da POSTULAÇÃO de reconhecimento de santidade de Sepé Tiaraju com o título de “Servo de Deus”. O ato ocorrerá na Diocese Angelopolitana em Santo Ângelo.

O-Farol-da-SolidãoNo livro O Farol da Solidão Cheuiche aborda questões históricas e raciais. E o faz com os ingredientes habituais de seus romances anteriores: exposição total dos personagens aos olhos do leitor, conhecimento profundo de cada detalhe da cena abordada (seja ela no extremo norte do Canadá ou no extremo sul do Brasil), cuidadosa moldura histórica em todos os quadros que pinta. E, acima de tudo, um roteiro de ação que mantém o leitor agarrado ao livro como se fosse um thriller de Georges Simenon.

O autor consegue resumir, numa narrativa de uma centena e meia de páginas, mais de dois séculos de história. Empregando um antigo truque shakespeareano, narra através de seu personagem principal aspectos fundamentais da vida de Carlos Santos, o deputado negro que deixou marcas profundas no Rio Grande do Sul e no Brasil. Para isso, recria com incrível realismo o quilombo causador do naufrágio do navio inglês Principe de Gales, origem da Questão Christie, que levou Dom Pedro II a romper relações com a Inglaterra. E une o passado ao presente sem perder o foco na parábola central do livro: a história de um homem que decide se isolar para sempre do convívio humano. E que a vida, através da revoada milenar das aves migratórias, vai buscar de volta num velho farol perdido nas areias do Atlântico Sul.

Alcy Cheuiche dedica-se principalmente ao romance histórico, tendo retratado personagens e fatos da maior relevância na História do Brasil, como Santos Dumont, João Cândido, o Almirante Negro, Sepé Tiaraju, Bento Gonçalves, Garibaldi e Anita, Getúlio Vargas, Otávio Correa, o herói civil dos Dezoito do Forte de Copacabana, e muitos outros. Conquistou importantes prêmios literários e culturais em sua vida, como Ilha de Laytano, Açorianos, Medalha do Mérito Santos Dumont, Medalha Simões Lopes Neto, Troféu Guri, mas o que mais o empolgou foi ter sido Patrono da Feira do Livro de Porto Alegre em 2006, uma das maiores em espaço aberto do mundo. Autografou seus livros e proferiu conferências em muitas cidades brasileiras e também em outros países dos quais domina a língua-mãe, como Uruguai, Argentina, Paraguai, Peru, Cuba, Estados Unidos, Canadá, Austrália, Espanha, França, Bélgica e Alemanha. É tradutor e orientador de oficinas de criação literária. O Farol da Solidão é seu romance mais recente.

Fonte: Simone Lersch – Maestra Comunicação e Cultura