Especial – Gala Gay Pelotas


Agora que se aproxima o Gala Gay 2010, confira a matéria especial que preparamos sobre o Gala Gay de 2009, extraídos de sites como o Terra, Portal Marcellus, etc. O tradicionalíssimo Clube Caixeiral, enfeitado com as cores do Rainbow para sediar o Baile do Gala Gay de Pelotas

O Maior Baile de Carnaval LGBTS do Rio Grande do Sul

A alegria e a descontração do baile Gala Gay Pelotas que reuniu centenas de foliões do sul do Brasil, ontem à noite, no município gaúcho, também despertou o interesse das piadas irreverentes e irônicas do personagem Christian Pior, do programa Pânico na TV, da Rede TV!.

Com piadas, comparações e perguntas indiscretas, no melhor do estilo gozador, Pior não perdeu a oportunidade de tirar uma onda com os modelos e looks de drag queen’s, transformistas e go-go boys. Personalidades locais e até convidados como a Miss Brasil Gay, Lizandra Brunelly, também não escaparam da língua afiada do humorista, arrancando boas risadas do público.

“São boas moças, maravilhosas muito chiques e bem vestidas, cenário perfeito para uma boa brincadeira”, disse Pior. Quando fora do personagem, o humorista, Evandro Santo, criador do personagem, classificou a iniciativa como audaciosa. “A proposta é muito válida, vai contribuir muito pra cidade e esperamos que tenha outras edições”, disse depois de brincar “são verdadeiros machos por fazer um evento deste porte fora dos grandes centros”.


O Gala Gay Pelotas, que trouxe para os saudosistas um palhinha das tradições carnavalescas do passado, foi uma promoção do casal produtor de eventos Adriano Stylle e Maicon Nachtigall e contou com o apoio da prefeitura. Há estudos e projetos para a realização de outra edição em Pelotas, em 2010.

A politização do evento: “Respeitar e aceitar as diferenças por saber que ninguém é igual”. Esta é a frase que estava estampada nas camisas do pessoal de apoio do Baile Gala Gay de Pelotas.

A Diversidade, um direito de todos, foi a máxima do Baile. Teve lugar para todo mundo.

A cidade gaúcha de Pelotas quer aproveitar sua fama mundial de cidade dos gays e assumi-la para fazer gerar renda e emprego com o pink money. A primeira iniciativa começa na sexta-feira de Carnaval, dia 20, no Clube Caixeiral, com uma versão gaúcha do famoso baile carioca Gala Gay. Com o tema “Chiques e Pacíficos”, a intenção da festa é reforçar que a cidade não é violenta e está pronta para receber os turistas LGBTs. A ideia de realizar uma versão pelotense do baile do Rio de Janeiro surgiu porque nem todas as pessoas da cidade e da região conseguem ir até a festa carioca.

A iniciativa é do casal de promotores de eventos Adriano Stylle e Maicon Nachtigall e conta com o apoio da prefeitura e das secretarias municipais de Turismo e Projetos Especiais. “Queremos entrar de vez na rota do turismo LGBT brasileiro. É uma cidade famosa por ser gay, mas não tem nenhum evento do tipo há pelo menos 10 anos, temos que aproveitar a fama”, explica Adriano. A noite vai contar com dois concursos que elegerão o Rei e a Rainha do Gala, título que poderá ser disputado apenas por travestis e transexuais, mulheres não.

Um dos símbolos da cidade, para o baile o clube será dividido em três ambientes como lounge, pista e área VIP com a expectativa de atrair foliões de Pelotas e das cidades da região: Rio Grande, Vale do Taquari, Vale do Rio Pardo, Lajeado, Santa Maria e Santa Cruz do Sul. Só uma reflexão: Xuxa, Gisele Bündchen e mais um monte de modelos e mulheres lindas vieram dessa região, já imaginou como é a população masculina?

Os convidados vão entrar por um tapete vermelho que pretende resgatar o brilho e glamour dos grandes bailes de Carnaval de antigamente. A convidada especial da noite é a Miss Brasil Gay 2008, Lizandra Brunelly (foto). O Clube Caixeiral fica na Praça Cel. Pedroso Osório, 106 – Centro Histórico.

A fama de que em pelotas só tem gay surgiu no século XVIII, quando as famílias mais abastadas mandavam seus filhos para estudarem na Europa em países como França e Portugal. Em contato com uma cultura mais refinada e elegante, eles adquiriam polidas maneiras de falar e gestos não-brutos, mais delicados. Esse jeito educado se espalhou por boa parte da cidade, por isso, quando peões de outras regiões chegavam lá achavam que os pelotenses eram frescos, gays.

Fonte: portog.blogspot.com