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EDITORIAL: APRENDER A NADAR

Poderia ser “nós cansamos da música”, porque essa é a nossa edição menos musical, e isso é comemorável, pois mostra as outras áreas ganhando força e significância tanto para o emissor quanto para o receptor. Poderia ser e-politik de novo, e essa ideia passou pela nossa cabeça, não mentiremos ao caro leitor. A edição é política.

Com tantas manifestações pelo Brasil desde o mês passado, a política mais do que nunca se hibridou com a cultura e não parece mais possível separar uma da outra em níveis mais avançados de interpretação. O Roberto topou o desafio de fazer a ponte com a cultura na sua cobertura da versão pelotense dos atos nacionais, que usou de uma abordagem cultura-pop sem deixar de ser política. Também por aí, mas de uma forma mais subliminar, Tom Magalhães resolveu, em uma de nossas madrugáveis reuniões de pauta, abordar o lado cultural de uma tribo urbana que geralmente é mais vista pelo lado político.

Por fim, virou a edição do aprender a nadar. A cultura de protestos nas ruas renasce, e também nós engatinhamos na tentativa de compreender algo tão novo. Já na entrevista aqui ao lado, Rafael Andreazza, da Moviola Filmes, chega à conclusão de que a produção cultural em pelotas engatinha e amadurece ao mesmo tempo com o advento do Procultura.

Seja política ou culturalmente, engatinhe conosco nas páginas a seguir.

(Nossa edição impressa tem uma tiragem de 4.000 exemplares, que podem ser encontrados em universidades, livrarias, padarias, cafés e pontos culturais espalhados pela cidade.)