Gêmeos Hélio e Hércio, e o amigo Lucas. Trio musical cujo repertório valoriza clássicos e temas românticos. Em dezembro o grupo completou cinquenta anos de carreira. Durante 27 anos o trabalho foi em cruzeiros marítimos da Costa Armatori (Línea C). Neste ano, o projeto é turnê de shows do novo CD “… de todas as canções!”
República Dominicana, Antilhas Francesas (Martinica), Antilhas Holandesas (Curaçao), Antilhas Inglesas (Barbados), Ilhas Virgens, Porto Rico, Bahamas, Bermudas, Ilhas Caribenhas, Venezuela, Colômbia, Paraguai, Argentina, Uruguai, Chile e os EUA. Alguns dos locais nos quais o trio levou sua música em quase três décadas. No repertório do Yucatán, canções como “Garota de Ipanema”, “Travessia”, “Wave”, “Samba do Avião”, “Saigon”, “Começaria tudo outra vez”, “A noite do meu bem”, “Alguém me disse”, “La barca”, “El Reloj”, “Perfídia”, “Aquellos Ojos Verdes” e “Besame Mucho”. A carreira proporcionou reconhecimento: Oscar de Ouro Internacional dos Vencedores (São Paulo/2009); Troféu “Gigantes do Ano” (Associação dos Prof. de Imprensa de SP/ 2008); Troféu Personalidades do Ano (Jornal City News de Campinas/1996); Cavaleiros Comendadores (Ordem Internacional dos Jornalistas/1986).
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HISTÓRIA – A música começou no Grupo Escolar Padre Armani na cidade natal de Mogi Guaçu em São Paulo. Em visita ao DM, Hélio mencionou os nomes dos professores Olavo de Oliveira e Ubirajara Ramos. Ele e o irmão Hércio começaram a tocar profissionalmente ainda menores. Então, precisavam de autorização para o trabalho. Estavam com dezessete anos quando criaram o trio. À época, a primeira formação também contava com Walter Moraes. Como inspiração, grupos que apareciam nos filmes, bem como o Trio Irakitan – esteve em atividade até recentemente. A designação Yucatán – região do México -, significa “vindos das estrelas” e seria uma precipitada interpretação dos astecas acerca da chegada dos espanhóis. “Eles não imaginavam que seriam saqueados, pilhados e dizimados”, diz Hélio que já esteve algumas vezes na região de Yucatán. Outra causa para a opção, diz o músico, é porque a palavra também soava parecida com Irakitan. No começo, o trio tocou na noite paulistana, convivendo com nomes como Isaurinha Garcia, Cauby Peixoto, Ventura Ramires, Demônios da Garoa, Edith Veiga, Altemar Dutra e Cláudia Barroso. A mudança viria em 1978, quando houve apresentação numa convenção do consulado italiano. Na ocasião surgiu o convite para tocar e cantar em navios da então Línea C. Hélio acrescenta que houve oito formações na trajetória do Yucatán.
REGIÃO – A chegada ao sul do País, deve-se à presença de André, filho de Hélio, que está residindo no Cerrito. Com isso, o músico tem visitado Pelotas e municípios vizinhos. A ideia, conforme ressalta, é agenda de shows na Zona Sul. Produtores e interessados podem entrar em contato nos fones: (19) 9605.5249 (Hélio); (19) 9606.7556 (Lucas); (19) 9706.3134. E-mail: [email protected].
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É o primeiro CD com inéditas, mas o sexto na trajetória do trio. Repertório: “Pode ser” (Pacífico Mascarenhas); “Perco o Sossego” (Márcio Dourado); “Quem manda sou eu” (Glória Dantas); “Pretensão” (Salvador Augusto de Lima “Dodô”; “Sem perdão” (Fernando Cavezalli); “Feira de Cá” (Chiquinho Chokolate/Doriva/Ronaldo); “São Paulo Te Amo Demais” (Hélio Yucatán de Oliveira/ Wilson P. Leite/ Hércio de Oliveira Santos/ J. Lucas; “Tentação” (Cebolinha/Naje); “Não quero mais ouvir falar teu nome” (Cláudia Barroso); “Pra onde você vai” (Cristiano César); “Deixe tudo como está” (Zé Lourinho); “Meu Rio” (Zito Bertinato/Mazza); “Nem Pensar” (Cebolinha/Carlão); “Triste Adeus” (Cláudia Barroso); “Deus é Fiel” (Asaph Borba).
Carlos Cogoy
Jornalista, Editor de “Cultura” do jornal Diário da Manhã. Professor de Filosofia – Pelotas/RS.
E-mail: [email protected]
Fotos: divulgação
Fonte: www.3milenio.inf.br
Editor, gestor de conteúdo, fundador do ecult. Redator e pretenso escritor, autor do romance Três contra Todos. Produtor Cultural sempre que possível.