Indígenas e quilombolas são recepcionados em universidade de Pelotas


Foto Divulgação
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A UFPel (Universidade Federal de Pelotas) realizou, na tarde da sexta-feira (18), a recepção aos estudantes quilombolas e indígenas que entraram na Universidade pelo segundo processo seletivo especial para estes grupos.

Os dez alunos, mais os oito que já estão na Instituição e que ingressaram em 2015, foram recepcionados junto com familiares e representantes de seus povos, que participaram de rodas de conversa. Presentes grupos Kaingang que estão em Pelotas e representantes das comunidades quilombolas de Canguçu e Piratini. Os indígenas também apresentaram suas produções artesanal e cultural. A acolhida foi realizada na sala do Conselho Universitário, no Prédio do Liceu.

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Foi um momento de encontro e de conhecimento, como classificou a chefe do Núcleo de Ações Afirmativas e Diversidade da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis, professora Georgina Nunes. Os familiares e membros das comunidades se identificaram e disseram sobre a sua felicidade de estar lá naquele momento, tão importante e representativo tanto para indígenas quanto para quilombolas. Relataram ainda a expectativa de que os estudos dos jovens venham a colaborar no desenvolvimento das comunidades.

“Estamos aqui para conversar, contar histórias e nos conhecermos, novos e antigos alunos. É um instante primordial na vida da Universidade e das comunidades”, observou a chefe do Núcleo. Georgina disse que o período em que os estudantes estarão na Instituição será de aquisição de conhecimentos para eles e também de muita aprendizagem para a UFPel.

A pró-reitora de Assuntos Estudantis, Ediane Acunha, lembrou que a Universidade vem trabalhando desde 2013 na concretização deste ingresso específico, com muitas reuniões com as comunidades. “É gratificante ver que a Universidade está mudando de cara, tomando uma nova face, e é esta cara que queremos para a UFPel”, observou a pró-reitora.

Os cinco quilombolas que entraram agora estão nos cursos de Medicina, Enfermagem, Direito, Agronomia e Pedagogia. Os cinco indígenas passam a cursar Medicina, Enfermagem, Direito, Antropologia e Gestão Ambiental. Agora são 18 estudantes destes grupos especiais na Universidade.

Fonte: ufpel.edu.br

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