Na noite do dia 24 de outubro, o Conservatório de Música da UFPel apresentou o recital de Canções Brasileiras, dos Acadêmicos do Curso de Canto, no terceiro dia do período de comemoração dos 50 anos de Reconhecimento dos Cursos de Canto e Piano, que contou com os acadêmicos Juliana Pons, Flávio Linge, Clarissa Garcia, Ângela Pachon, Caroline Peres, Daniela Moreira, Mariana Pires, Fernando Zamboni, Andria Rodrigues e Lucas Nogueira, além da convidada Carla Domingues.
No programa de hoje, com obras para canto e piano, os acadêmicos cantaram obras de Mario de Andrade, Lina Pesce, Waldemar Henrique, Ronaldo Miranda, Carlos Gomes, Paurillo Barroso, Alberto Nepomuceno, Jaime Ovalle, Heitor Villa-Lobos, Babi de Oliveira e Frederico Richter, acompanhados pelos pianistas Marcelo Cazarré e Guilherme Goldberg (professores do Curso de Piano), Adrian Borges (acadêmico do Curso de Piano) e do Maestro Sérgio Sisto
Estava prevista a participação dos alunos Breno Ribeiro e Rossana Sparvoli, que não participaram por motivos de saúde.
É importante lembrar que, desde o recital ocorrido na sexta-feira, todos os recitais de comemoração terão o seu áudio transmitido via internet.
Juliana cantou, uma modinha recolhida por Mário de Andrade, denominada Coração Perdido, acompanhada por Marcelo Cazarré, que transmite romantismo, e mostrou muita suavidade.
Flávio executou, de Lina Pesce, a Cantiga – Vela Branca, também acompanhado por Marcelo Cazarré, que tem um lirismo inerente, e mostrou uma dicção perfeita.
Clarissa nos apresentou Tamba-tajá, de Waldemar Henrique, onde foi acompanhada por Marcelo Cazarré; onde mostraram uma bela sincronia, e, exibe uma grande expressividade.
Angela cantou, de Ronaldo Miranda, Cantares, acompanhada por Adrian Borges, onde exibiraram uma harmonia, e ela mostrou sua grande presença de palco.
Caroline executou Quem sabe, de Carlos Gomes, acompanhada por Adrian Borges, que nos passa sintonia, e exibe muito sentimento.
Daniela nos apresentou Tu, de Paurillo Barroso, acompanhada por Marcelo Cazarré, onde nos remete a um momento de saudade, e exibe grande potência vocal.
Mariana cantou, de Alberto Nepomuceno, Trovas, acompanhada por Marcelo Cazarré, onde nos transmite tristeza e exibe sua bela e encorpada voz.
Fernando executou Modinha, de Jaime Ovalle, acompanhado por Marcelo Cazarré, que transmite saudade, e nos mostra suavidade.
Andria nos apresentou, de Heitor Villa-Lobos, Melodia sentimental, acompanhada por Marcelo Cazarré, com um clima de lirismo, e exibindo sua belíssima potência vocal.
Lucas apresentou duas peças, acompanhado por Sérgio Sisto, sendo estas Nhapopé, de Heitor Villa-Lobos, e Recomendação, de Babi de Oliveira; nas duas peças , a dupla mostra grande sintonia; na primeira, exibe expressividade e, na segunda, dicção perfeita.
Para encerrar a noite, a convidada da noite, Soprano Carla Domingues, nos abrilhantou com duas composições de Frederico Richter (Amor obscuro e Suplício tantálico), acompanhada por Guilherme Goldberg, onde mostraram grande unidade, e Carla exibiu na primeira música muita suavidade e expressividade, e na segunda suas conhecidas qualidades, como potência vocal e presença de palco.
Parabenizo o Conservatório de Música pela iniciativa de comemorar essa data importante, e de incentivar aos seus alunos a mostrar todo o seu talento; e aproveito para convidar a todos para o recital Noite Popular, com os Acadêmicos do Curso de Canto, que acontece no dia 25, às 20h, com entrada franca.
Texto: Ana Lucia Azambuja – @anazambs
Bacharel em Piano/UFPel; Acadêmica do Curso de Música – Licenciatura/UFPel
Editor, gestor de conteúdo, fundador do ecult. Redator e pretenso escritor, autor do romance Três contra Todos. Produtor Cultural sempre que possível.
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