O espetáculo do Grupo Contadores de Estórias realiza quatro apresentações na cidade, dias 16 e 17 de novembro
“Cenas do cotidiano tecidas em cores suaves e tons pastel.
De permeio, um lenço vermelho, um guarda chuva amarelo, um moço garboso e um romance, macio e carinhoso…
Imagens de um mundo flutuante. Momentos vagando no ar.” (Marcos Caetano Ribas)
Flutuações é um espetáculo para adultos, sem palavras, que teve como fonte de inspiração os famosos Ukiyo-e, as xilogravuras japonesas do período Edo, meados do século XVIII até meados do século XIX e situações coletadas pelo Grupo pelas ruas da cidade de Paraty, onde se encontra a sede da companhia. Foram diversas excursões, com lápis, papel, olho vivo e câmera na mão, estudando, registrando e fotografando no sol e na chuva, pessoas em situações do dia a dia da cidade, para compor os “retratos” que formam a base do espetáculo. As cenas, extraídas destas gravuras e destes retratos do cotidiano, fazem com que bonecos e atores bailarinos saltem das figuras bidimensionais, flutuando para fora do papel, e criando uma terceira dimensão.
24º espetáculo do Grupo Contadores de Estórias, Flutuações reúne elementos que já se tornaram a marca do grupo: os bonecos pequenos e quase vivos; a ausência de texto; a movimentação coreografada de bonecos e atores bailarinos e a temática poética que transforma o espetáculo em uma seqüência de hai-kais cênicos.
Concepção e direção Marcos Caetano Ribas, com Rachel Ribas, Branca Borba, Diana Del Pinho, Carolina Franco e Kadu Santoro.
Flutuações tem patrocínio do Ministério da Cultura através da Lei de Incentivo Fiscal, dos Correios e da Secretaria de Estado de Cultura – RJ.
Flutuações – Ficha técnica:
Concepção e direção: Marcos Caetano Ribas
Bonecos e adereços: Rachel Joffily Ribas
Figurino: Lucila Proença
Cenário: Patrícia Sada
Direção musical: Marcos Maffei e Marcos Caetano Ribas
Intérpretes: Branca Borba, Carolina Franco, Diana Del Pinho, Kadu Santoro, Rachel Ribas
Design gráfico: Isabel Petri e Daniele Pascoaleto
Comunicação e Marketing: Articultura / Arbora”
Fotos: Giancarlo Mecarelli
Assistente de produção: Flora Petri
Aderecistas: Rachel Ribas e Fernanda Macedo”
Técnico: Michel Worsselmans
Produção: Contest Produções Culturais Ltda.
Sobre o Grupo Contadores de Estórias:
Fundado em 1971 por Marcos Caetano Ribas e Rachel Joffily Ribas
Sediado Em Paraty desde 1981
Teatro Espaço – fundado em 1985
A companhia montou 24 espetáculos e já se apresentou em 13 países e 15 estados brasileiros.
Desde as grandes máscaras que compunham os primeiros trabalhos dos Contadores em 1971 até os bailarinos que formaram a companhia nos anos 80/90, passando pelos pequenos bonecos quase vivos que são a marca registrada do grupo, os Contadores de Estórias foram e continuam sendo um grupo dedicado ao estudo, à exploração e à descoberta dentro da linguagem cênica. Por isso mesmo desde 1981 se estabeleceram na pacata cidade histórica de Paraty, onde, sem o burburinho da cidade grande, podem se concentrar no seu trabalho. No entanto, amantes da contradição e do inusitado, mesmo morando em Paraty, nunca deixaram de ser inveterados viajantes e cosmopolitas, pois a partir daí, têm levado seu teatro através do mundo, participando de importantes festivais internacionais, como o Festival de Nancy na França, Festival des Ameriques no Canadá, e o Next Wave Festival do Brooklyn Academy of Music em Nova York, festival que consagrou Bob Wilson e Pina Bausch e que é considerado como a grande meca americana da arte de vanguarda. Em junho de 2011, o Grupo recebeu o prestigiado Prêmio de Cultura do Estado do Rio de Janeiro, na categoria teatro.
Críticas e comentários:
O Globo
“Retrato singelo de inteligência e prazer”
Nestes tempos de recursos amplificadores de toda natureza – tudo parece querer ser grande, quando não enorme, para os olhos e para os ouvidos – há qualquer coisa de particularmente tocante, comovente, na pequena dimensão e na delicada filigrana do trabalho do grupo Contadores de Estórias, com sede em Paraty porém com mais que conhecido caminho de sucessos por Europa, França e Bahia. “Em Concerto” é diminuto em tudo, menos, é claro, em qualidade.
Barbara Heliodora
Jornal do Brasil
“Em Concerto é uma demonstração da qualidade e permanência do grupo Contadores de Estórias.
…é um balanço e a confirmação de um trabalho amadurecido pelo tempo.”
Macksen Luiz
El Norte de Castilla
Lo más subrayable de este trabajo es la verosimilitud que exiben los movimientos de los títeres, desde los gestos de asombro hasta el balanceo de piernas. Una manipulación orgânica, se há dicho, que crea vida más que reflejarla o imitarla. Y también la elección de las historias, nada convencionales, por saber encerrar tanta grandeza em tan mínimas expresiones.
Alfonso Arribas (maio 2010)
The New York Times
By the end of the wordless piece one is left with the eerie sense that the miniature figures are more real than the humans.
Stephen Holden
Los Angeles Times
… the tiniest gesture catches the heart…
Dan Sullivan
L’Express
… un petit spectacle merveilleux…
Matthieu Galey
Le Monde
Le public a eté étonné…
Michel Cournot
O Jornal do Brasil
Bonecos de vanguarda. Originalidade e beleza.
Yan Michalski
Folha de S. Paulo
De uma pequena sala de apresentação em Paraty, eles montam espetáculos para o teatro do mundo.
Nelson de Sá
Süddeutsche Zeitung
Ganz ohne Worte, vertmitteln sprechende Gebärden etwas über die Gefühle von Menschen.
Eva-Elisabeth Fischer
O Globo
É uma alquimia espetacular. É poesia cênica sem palavras, com muito sentimento.
Tânia Brandão
Isto É
Bonecos que emocionam. Um primor de lirismo e arte cênica.
Carlos Eduardo Godoy
Serviço:
Curtíssima temporada em Porto Alegre
Casa de Cultura Mário Quintana – Teatro Bruno Kiefer
Rua dos Andradas, 736 – Fone: (51) 3226.1181
Dia 16 de novembro, às 18h e às 20h
Dias 17 de novembro, às 15h e às 20 h
Ingresso: R$ 20,00
Editor, gestor de conteúdo, fundador do ecult. Redator e pretenso escritor, autor do romance Três contra Todos. Produtor Cultural sempre que possível.
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