Mogar explicou que a próxima providência a ser adotada pela Secult com relação ao projeto será o envio deste à direção do Sanep, responsável por aquele espaço, para que a autarquia dê prosseguimento ao procedimento, organizando os correspondentes processos licitatórios. Todos os projetos que se referem ao entorno da Caixa d’ Água precisam, necessariamente, serem aprovados pelo Instituto, já que o monumento possui tombamento federal desde 1984, inserido no Livro de Belas Artes, sob a inscrição no 561.
O superintendente lembra que o projeto final de requalificação da Praça Piratinino de Almeida, contrapartida da Prefeitura ao restauro da Caixa d’ Água, foi executado atendendo todas as exigências colocadas pelo Ipahn, e desenvolvido a diversas mãos, envolvendo várias secretarias de governo, dentre as quais a de Qualidade Ambiental (SQA), que disponibilizou seus arquitetos Fernando Sparemberg e Mauro Gastal Viana, responsáveis pelo levantamento cadastral das espécies arbóreas; a própria Secult, por meio do envolvimento da arquiteta Michele Bastos; a Secretaria de Segurança Transportes e Trânsito (SSTT), que disponibilizou a arquiteta Clarissa Folharini, além de outros técnicos, como é o caso de Mauricio Shwonke (Eletrificação da Secretaria de Desenvolvimento Rural).
A requalificação se fará em praticamente todos os itens que compõem aquele espaço, desde a forma e distribuição dos canteiros, que passarão a ter dimensões maiores, às áreas de circulação (alamedas), que receberão pisos em cimento com juntas de dilatação plástica.
Também serão instalados postes de iluminação em fibra de vidro, possuindo, cada um deles, 12 luminárias, implantação de 13 conjuntos de lixeiras, bem como 71 bancos confeccionados em madeira de ipê e ferro galvanizado. Para a proteção do monumento histórico, o projeto prevê ainda a instalação de grade em ferro galvanizado, circundando a Caixa D’Água, com altura de 1,40m e distante 0,60m da calçada, a ser confeccionada em pedra portuguesa.
Foto: Divulgação
Fonte: pelotas.com.br
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