Conferir o extrato bancário, para alguns nomes da comunidade artística de Pelotas, virou sinônimo de desesperança. O montante de R$ 224.752,70 referente ao pagamento dos 12 projetos aprovados pelo Programa Municipal de Incentivo à Cultura 2011, ainda não foi totalmente depositado pela Secretaria de Gestão Financeira da prefeitura. Empenhados pela Secretaria de Cultura (Secult) entre os dias 16 e 17 de abril, os valores chegaram ao bolso de poucos proponentes. No meio do turbilhão de reclamações, a própria diretora do Procultura, Annie Fernandes, que assumiu como titular da Secult na semana passada, em substituição a Ulisses Nornberg. Segundo a secretária, os pagamentos começaram a ser feitos no dia 27 de abril.
Em 2010, no ano de estreia, o processo (que contemplou seis projetos, a metade do número deste ano) transcorreu sem muitos problemas – o que não parece ter se repetido em 2011. “O tempo que passou entre o fim do prazo de inscrições e a assinatura dos contratos, em 2010, foi de quatro meses. No Procultura do ano passado, esse período foi de seis meses, o que já dava indícios do atraso”, calcula Deco Rodrigues, que junto a Rafael Dutra é proponente do projeto Jornal Impresso E-cult, aprovado sob o valor de R$ 18.210,00.
Até o fechamento desta edição, eles não haviam recebido um centavo do dinheiro que viabilizaria a impressão dos 12 jornais culturais impressos, a serem distribuídos mensal e gratuitamente por um ano.
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Por: Luísa Roig Martins e Ana Cláudia Dias
Fonte: diariopopular.com.br
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