O curta-metragem Marcovaldo, produzido pela Moviola Filmes em 2010, continua rendendo frutos além-mar. O filme ganhou o prêmio de melhor curta-metragem na terceira edição do Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa (Festin 2012), realizado de 9 a 16 de maio de 2012 no Cinema São Jorge, em Lisboa. A produção dirigida por Cíntia Langie e Rafael Andreazza dividiu os louros com Todos os balões vão para o céu, de Frederico Cabral. As menções honrosas da categoria foram para o moçambicano A ponte, de Diana Manhiça, e A revolução dos rabelados, do realizador cabo-verdiano Mário Benvindo Cabral. Já A fábrica, do brasileiro Aly Muritiba, foi eleito o preferido do público.
O júri do festival foi formado por Alberto Rui Machado (Cabo Verde), Andrea Paola Costa Prado (Brasil), António Escudeiro (Portugal), José Carlos de Oliveira (Portugal) e Valdemar Dória (São Tomé). O Festin é produzido pelo Padrão Actual, com coprodução da Fundação Luso-Brasileira e da Egeac – Cinema de São Jorge. Surgiu em 2010, por iniciativa de duas brasileiras, Léa Teixeira e Adriana Niemeyer, e do português Victor Serra, com o objetivo de celebrar e fortalecer a cultura lusófona através do cinema, em um ambiente de partilha, intercâmbio e inclusão social.
Na categoria longa-metragem o prêmio foi para Febre do rato, do brasileiro Cláudio Assis. Outros brasileiros que receberam menção honrosa foram João Mattos, por Trampolim do forte, e João Jardim, por Amor?.
Premiações
Marcovaldo já participou de dezenas de festivais, tanto no Brasil quanto na França, Argentina, Itália, Bolívia e no Uruguai, recebendo vários troféus nas categorias de Melhor Curta-Metragem, Melhor Fotografia, Melhor Música e Melhor Direção. O filme teve também várias exibições em mostras não competitivas, em cineclubes e em escolas públicas e privadas.
A ficção narra em 15 minutos as 24 horas da vida de um brasileiro comum. Em tom documental, busca promover reflexão ao exibir na tela uma realidade que, apesar de cotidiana, nem todos percebem. Com Alexandre Mattos e Renata Pinhatti. Fotografia de Alberto Alda, arte de Bianca Dornelles e Iná Grabin, produção de Simone Langie, som direto de Lauro Maia e Davi Mesquita, imagens de Felipe Campal e trilha original de Eduardo Varela, Davi Mesquita, Zé Menna e Tato Ribeiro.
Fonte: diariopopular.com.br
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