Dupla Jukebox leva a irreverência ao aniversário do e-cult


Com apenas uma bateria e um violão, Luciano “Élvis” Gonzales e Matt Thofehrn passeiam pela memória da música popular mundial sem deixar ninguém parado. A Dupla Jukebox tem a mesma idade que o e-cult está comemorando, três anos, e a sua reputação já se estende pra fora do estado. Eles são a última atração a subir no palco da Luna Experience nessa sexta e vão colocar à prova o fôlego da galera.

Fora da Dupla, Élvis e Matt têm onze anos de música em bandas e projetos variados – a Vade Retrô, do baterista, está pra lançar disco na semana que vem. Embora venham do rock, eles não se prendem a um estilo. “Começamos com um set mais anos 80/90, mas logo fomos incluindo outras músicas – hits, jingles, trilhas de filmes. O nome tem um pouco a ver com isso, com a variedade de sons que a gente toca e como a gente toca. O pessoal pergunta pra gente, ‘vocês são uma banda de rock?’, e a gente responde ‘não, somos uma dupla de tudo'”, explica Élvis.

Com tanta opção, o repertório acaba mudando sempre. “A gente procura fazer com que um show sempre seja diferente do outro e trazer coisas novas pra performance também, mas sempre mantendo a tônica de divertir, de fazer um show diferente, irreverente”. A irreverência permite que eles toquem desde Iron Maiden até músicas do Double You que não são Please Don’t Go. “Quando a gente relembra uma dessas pérolas, nos ensaios, ouvindo em casa ou na estrada, a gente rola de rir”.

Ajuda também que a interação com o público seja uma das “diretrizes” da dupla. “Acontece o que eu chamo de ‘pesquisa musical indireta’ – que é quando alguém pede aquele som, e tu guarda na memória pra incluir no repertório”. Segundo o vocalista, o show depende muito do público e a qualquer hora podem surgir supresas. Acostumados e percorrer o estado, eles já foram chamados para tocar em Santa Catarina, por meio de amigos. “Choveu pra caramba, mas foi bem legal”.

Um mestre das cordas vocais comparável ao policial Larvelle Jones, Elvis diz que as interpretações mais difíceis são as femininas. “Elas exigem bastante no aspecto técnico, mas com o tempo isso também ficou um pouco mais tranquilo. Rihanna, Shakira talvez… com a Shakira jé estou um pouco mais habituado. A Amy também, só que, como o timbre dela é um pouco mais grave, fica mais fácil”.

Dos efeitos que ele reproduz com a voz, “o lance mais comentado é o do trompete, que é uma marca registrada nossa – o Matt também aprendeu a fazer”. A técnica já foi batizada, inclusive. “Muitas das músicas já têm esses sons como parte constitutiva, tipo, a gente sabe que na música ‘x’ ou na ‘y’ tem performances de ‘MouthTrumpet'”.

No fim do mês, ele encarna Joey Ramone, papel que já desempenhava em shows da falecida banda DDT, e a dupla vira banda para um tributo aos Ramones, de quem ele diz que são “fãzaços”. “Escalamos para tocar com a gente o Matheus D., nosso colega de estrada, e a Ana Corrêa da She Hoos Go, que, como nós, é uma grande fã de Ramones. Vamos tocar o Loco Live  na íntegra”. Sobre o show de sexta, ele prefere não adiantar nada. “Ah, se contar estraga a surpresa, né? (Risos) Vamos deixar a gurizada conferir o show, a gente vem trazendo novidades, quem estiver lá vai se divertir bastante”.

Texto: Roberto Soares Neves
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3 Anos de e-cult
Promoção Rádio Atlântida
05 de outubro | sexta-feira
Atenção! Censura: 18 anos
Local: Luna Experience
(XV de Novembro, 522)
Bidê ou Balde + Banda DaRosa
Dupla JukeBox + FADE Art

Ingressos
 exclusivos na Hercilio da Galeria Malcon
2º Lote: R$25,00 | Área VIP: R$60,00
Informações: 53 8115-6720 | Curta o evento no Facebook.