A última edição do ano do Musical Petropar, dia 12 de dezembro (quarta-feira), traz Elis, doce pimenta, com Dudu Sperb (voz) e Toneco da Costa (violão). Na apresentação, os músicos rememoram momentos marcantes da carreira de Elis Regina, em homenagem aos 30 anos de sua morte, considerada uma das maiores vozes da música brasileira. A atração é no Foyer Nobre do Theatro São Pedro (12h30), com entrada franca.
No repertório, sucessos da cantora e composições de Edu Lobo, Gilberto Gil, Milton Nascimento, Caetano Veloso, Baden Powell, Vinícius de Moraes, Tom Jobim e Chico Buarque, entre outros. Destaque para uma canção em homenagem à Elis, de autoria de Toneco da Costa e Giba Giba.
Dudu Sperb
Em 1998, iniciou carreira no show solo Da maior importância, em Porto Alegre, dedicado às canções de Caetano Veloso. Atuou em vários espaços musicais da cidade, acompanhado dos pianistas Adão Pinheiro e Paulo Dorfman. Entre 2000 e 2001, se apresentou com o grupo Dindi qu4rte em cafés de Paris e Amsterdam e outras cidades da Holanda e da Bélgica, com instrumentistas brasileiros e holandeses. Em 2003, lançou o livro/CD Comptines à jouer, com canções tradicionais francesas para crianças, pela Aliança Francesa de Porto Alegre, e foi responsável também pelos arranjos e execução dos vários instrumentos. No mesmo ano, iniciou parceria com o violonista Toneco da Costa e participação do percussionista Fernando do Ó, no show Choro Bandido – canções de Chico Buarque. Em 2005, estreou Arrabalero (indicado ao Prêmio Açorianos/ Melhor Espetáculo), com Toneco da Costa (violão e arranjos), Renato Müller (gaita-ponto), Clóvis Boca Freire (baixo), Fernando do Ó e Giovani Berti (percussões) – com tangos, bolero, milonga, valsa, marchinha e sambas, comentando influências da música do Rio Grande do Sul. Em 2007, participou do show Essência, com Marcelo Delacroix, Mônica Tomasi e Vanessa Longoni, entre outros, dirigido por Cláudia de Bem, para o 14ª Porto Alegre Em Cena. No Unimusiquinha, na Reitoria da UFRGS, participou do show Arca de Canções, com Pedrinho Figueiredo, Leandro Maia e a Orquestra de Flautas da Escola Municipal Villa-Lobos. Em março de 2008, lançou o CD Arrabalero, financiado pelo Fumproarte, com produção de Arthur De Faria. Em 2009, atuou em concerto ao lado de José Miguel Wisnik, Arthur Nestrovski, Ná Ozzetti e da Orquestra de Câmara do Theatro São Pedro, com regência do maestro Antonio Carlos Borges Cunha e arranjos de Vagner Cunha. No final de 2009, retornou ao universo de Chico Buarque, ao lado do violonista Toneco da Costa e do percussionista Fernando do Ó, no show Sempre, as canções de Chico. Em 2010, se apresentou com o compositor carioca Guinga em concerto com a Orquestra de Câmara do Theatro São Pedro, acompanhado de Maurício Marques e Rubem Penz no show Filosofia – as canções de Adoniran e Noël, comemorativo ao centenário de nascimento dos compositores. Em 2011 estreou Coração Sol, dedicado à obra de Caetano Veloso, com o violinista Vagner Cunha e o pianista Luis Mauro Filho. No começo de 2012, estreou com Toneco da Costa o show Elis, doce pimenta, em homenagem à cantora nos 30 anos de sua morte. No segundo semestre, como violonista e cantor, excursionou pelo Uruguai com o percussionista Giovani Berti e o violinista Vagner Cunha (Montevidéu, Mercedes, Paysandú e Salto), apresentando o Comptines à Jouer, a convite da Aliança Francesa da capital uruguaia.
Toneco da Costa
Compositor para teatro e dança, destacando-se com o prêmio da IV Mutepla, em 1975, do Instituto de Artes (UFRGS), pelas trilhas das peças A Exceção e a regra (Bertold Brecht) e Seis Personagens a Procura de um Autor (Luigi Pirandello), direção de Luciano Alabarse. No Festival de Teatro de Pelotas, em 1985, com a trilha musical da peça O rinoceronte (Eugene Ionesco), direção de João Pedro Gil (Melhor Composição Original). No mesmo ano, em parceria com Ayres Potthoff, compôs a trilha de Crônica da cidade pequena, do Grupo Tear, com direção de Maria Helena Lopes (Prêmio Açorianos e Prêmio Mambembe – INACEN/ Ministério da Cultura). Em 1978 participou como compositor e diretor musical, ao lado de Carlinhos Hartilieb, do espetáculo de dança Um berro gaúcho, da Academia Mudança, com direção da coreógrafa e bailarina Eva Schull e, como arranjador e diretor musical, do espetáculo Própolis – uma cidade a favor, de Giba-Giba e Maria Bethania Ferreira. Venceu o Prêmio Açoriano de Música nas edições de 1994, 1995, 1999 e 2009; e obteve indicação em 1998 e 2004 (na categoria de Melhor Arranjador). De 1997 até 2003 atuou como diretor musical e violonista da Compañia de Danza Flamenca Tablado Andaluz. Participou como arranjador, compositor, violonista e pianista no LP Música Popular do Rio Grande do Sul, editado pela RIOCCEL e como diretor musical e violonista, no cd Unimúsica 150 (UFRGS). Diretor musical e violonista, no show Homenagem para Tom Jobim (Projeto Unimúsica); violonista e arranjador em Carnavais, Unimúsica (2006); compositor e violonista, junto com Guinga, Unimúsica (2008); diretor musical, violonista e arranjador do espetáculo e cd Descobrimento, com vários atores-cantores e direção geral de Luciano Alabarse; instrumentista convidado no II Festival Internacional de Flautistas, no Theatro São Pedro, em 1996, com o flautista chileno Cesar Vivanco e os flautistas brasileiros Celso Woltzenlogel, Antonio Carlos Carrasqueira, Marcos Kiehl e Ayres Potthoff. Como compositor teve diversas músicas gravadas: Primeira Impressão (Pedro Figueiredo), Encontro das Àguas (Luizinho Santos), Gemius (Sexteto Blass), Majestic ( Kim Ribeiro), Amo-te muito (Maria Lucia), Outro Um (Giba Giba) , Arrabalero (Dudu Sperb) e Música Popular do RGS (Riocell), Qualquer lá (Dani Rauen), Tudo Beleza (Flora Almeida), Lucidez (Jerônimo Jardim). Em 1995 criou o Vocal Muito Prazer onde participou como arranjador, diretor musical, vocalista e violonista. Atuou como jurado em festivais como a Moenda da Canção Nativa (Santo Antonio da Patrulha), em 2000, e Califórnia da Canção Nativa (Uruguaiana), em 2002 e 2003. Em 2002 realizou o show Sons, ao lado de Viviane Juguero e o Vocal muito prazer, com apresentação de suas composições. Em 2003 participou com seu filho, o também violonista e clarinetista Thiago Gonçalves, do projeto Instrumentando (na Casa de Cultura Mário Quintana). Apresentou, também com Thiago, o recital violão.sons.br no Projeto Santander Cultural e no Acervo Elis Regina, da Casa de Cultura Mário Quintana), em 2004 e 2008, respectivamente.
MUSICAL PETROPAR, show Elis, doce pimenta
Com Dudu Sperb (voz) e Toneco da Costa (violão)
Dia 12 de novembro, quarta-feira (12h30)
Foyer Nobre do Theatro São Pedro
Centro Histórico de Porto Alegre
Entrada Franca
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