Teatro: O Cárcere da alma feminina em Pelotas

Neste mês de setembro acontece a temporada da peça “O Cárcere da alma feminina” em Pelotas, com quatro apresentações abertas ao público em geral. No dia 17/09 será realizada uma pré-estreia para a imprensa, apoiadores, patrocinadores e convidados na Biblioteca Pública Pelotense às 19h 30min. Nos dias 18 e 19/09 também na Biblioteca Pública Pelotense às 19h30min com entrada franca e aberto ao público em geral (retirar senhas na Biblioteca ou com integrantes do grupo) e no dia 25/09 será no João Gilberto Bar, após o espetáculo festa com DJ Thalita, valor do ingresso R$ 10,00 antecipados, local de vendas no Bar João Gilberto ou com integrantes do Grupo.

A montagem do espetáculo O Cárcere da alma feminina aconteceu durante uma disciplina do Curso de Teatro da Universidade Federal de Pelotas chamada de encenação no ano de 2011, onde o aluno precisa dirigir e produzir uma peça teatral. A peça foi muito elogiada pelos professores e colegas do curso. Desde 2011 apresentando esse espetáculo. Já foram realizadas várias apresentações da peça, no Teatro do Círculo Operário Pelotense (COP) em dois momentos, em comemoração ao dia do Teatro e no I Festival de Inverno de Pelotas, no Conservatório de Música de Pelotas para o Projeto Fronteiras da diversidade da Universidade Federal de Pelotas, onde se discutiu sobre a diversidade sexual, na Mostra Competitiva do Projeto Fenadoce Cultural, no qual o espetáculo obteve o 2º lugar na Mostra. Em 2013 o espetáculo foi apresentado no 14º Festival de Teatro em Rosário do Sul, onde obteve duas indicações: trilha sonora e atriz coadjuvante.

O Projeto financiado pelo Procultura teve seu início em abril de 2013 e será executado em cinco meses, como contrapartida social nos meses de Julho e Agosto realizaram apresentações gratuitas para Escolas, pois, a peça aborda assuntos como preconceito, tolerância, religião, amor, bullyng, assuntos super pertinentes para ser debatido nas escolas, principalmente pela escola ser um lugar de muita diversidade, tanto de cor, religião, gênero e tantos outros. As escolas que já foram apresentadas esse espetáculo foram: Colégio Municipal Pelotense, Instituto de Educação Assis Brasil, E.E.E.M. AREAL – Escola Estadual de Ensino Médio Areal Pelotas, Colégio Estadual Dom João Braga, Escola Estadual de Ensino Médio Adolfo Fetter, Colégio Estadual Félix da Cunha e IFSUL- Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul Rio Grandense – Campus Pelotas. Também apresentamos o espetáculo para duas ONGS LGBT de Pelotas, Associação LGBT Pelotas e Grupo Também.

SINOPSE DO ESPETÁCULO:
O espetáculo O Cárcere da alma feminina consiste em mostrar ao público uma pessoa que nasceu em um corpo errado. A peça trata de transexualidade, um tema um tanto polêmico, mas que ainda falta entendimento para as pessoas.

O que é o ser humano? Mais alma ou mais corpo? Ouso até responder a tal indagação. O ser humano é sem dúvida mais alma do que corpo, logo o seu sexo deve ser aquele que vem de seu íntimo, que vem de suas entranhas, que vem de sua alma.
O espetáculo “O cárcere de uma alma feminina” narra à história de Paulo, na infância e na fase adulta, um jovem que se diz ter uma alma feminina encarcerada em um corpo masculino, mostra o quanto é difícil para ele viver perante esta situação numa sociedade que ainda não está preparada para compreender esse transtorno de identidade.
Inspirado no “Poema Gay” de Glória Horta.

ELENCO:
Diogo Souza – Paulo
Jandira Brito – Ana Luíza (mãe)
Francine Mohammed – Zazá
Márcia Monks – Thábata Sumaya
Miguel D’ Avila – Senador Macedo

EQUIPE DE CRIAÇÃO:
Direção: Maicon Barbosa
Texto: Maicon Barbosa e Glória Horta
Trilha sonora: Cristiano Morales
Iluminação e assistência de Direção: Tainara Urrutia
Cenário e Adereços: O grupo
Criação de Luz e Operação: Tainara Urrutia
Contraregragem: Thalita Ferreira
Figurino: Jandira Brito (concepção)
Assistente de Produção: Tainara Urrutia
Fotos: Ana Laura Paiva e Miguel D’ Avila
Criação e Realização: Cia Teatral Os Encarceyrados
Financiamento: Procultura
Contato: facebook.com/CiaTeatralOsEncarceyrados
Produção: Jandira Brito e Maicon Barbosa