Poeta Chacal confirmado na Feira do Livro de Pelotas 2013


Foto: Divulgação/Chacal

A Câmara Pelotense do Livro e a Prefeitura Municipal de Pelotas divulgam o primeiro escritor convidado para participar da programação da 41ª Feira do Livro de Pelotas, que acontece de 31 de outubro a 17 de novembro no Mercado Central.

A Secretaria de Cultura (Secult) trará pela primeira vez a Pelotas o poeta e letrista brasileiro Chacal. O escritor estará na cidade de 1 a 5 de novembro de 2013, com sessão de autógrafos, recital público, oficina e peça de teatro integrando sua participação na Feira.

Entre as atrações já confirmadas, no dia 2 de novembro, na Bibliotheca Pública, com horário ainda a ser divulgado, Chacal ministrará uma oficina e apresentará a peça “Uma história à margem”, e, no dia 3 de novembro, às 20h, na Tenda Cultural, o escritor fará um recital público. As demais atividades do escritor em Pelotas serão divulgadas nos próximos dias.

Mais informações sobre a Feira do Livro de Pelotas no blog http://feiradolivrodepelotas2013.blogspot.com.br. A realização da 41ª Feira do Livro de Pelotas é da Câmara Pelotense do Livro com apoio da Prefeitura Municipal de Pelotas, através da Secult.

Sobre o escritor

Foto: Divulgação/Chacal

Nascido em 1951, no Rio de Janeiro. Catorze anos depois, por conta de uma gíria, passou a ser chamado de Chacal. Em 1977, graduou-se em Teoria da Informação e Editoração, na Escola de Comunicação da UFRJ. Em 1971, depois de ler Oswald de Andrade, rodou seu primeiro livro em mimeógrafo: Muito prazer, Ricardo (cem exemplares). No ano seguinte, tentando ir para Londres, imprimiu mil cópias do Preço da passagem, em mimeógrafo eletrônico.

Até 1979 disparou mais de cinco publicações artesanais. Entre 1975 e 1979, com os parceiros da Nuvem Cigana, um coletivo de poetas, passou a tirar a poesia do papel e levou para os palcos, em grandes recitais chamados Artimanhas.

Na década de 1980, lançou três livros: Tontas coisas (Taurus, 1982), Drops de abril (Brasiliense, 1983) e Comício de tudo (Brasiliense, 1984). Na década de 1990, um de poemas, Letra elétrika (Diadorim, 1994), e um sob encomenda, Posto nove (Rioarte/Relume Dumará). Neste milênio foram mais quatro: A vida é curta para ser pequena (Edição do Autor, 2002), Belvedere (Cosac Naify/APCA, 2017), Uma história à margem (7Letras, 2010) e este Murundum.

Além de livros, produz acontecimentos, como o Centro de Experiência Poética – CEP 20.000, um sarau multimídia mensal que é pensado com a ajuda de jovens e tem o apoio da prefeitura do Rio de Janeiro desde 1990. Mais de quatro gerações de poetas, músicos e artistas em geral já passaram por lá.

Em sua carreira, também editou revistas e jornais, escreveu crônicas, peças de teatro, roteiros de televisão e letras de música para artistas como Fernanda Abreu, Lulu Santos, Blitz, Jards Macalé entre outros. Faz recitais de poesia pelo Brasil desde 1976, os quais também já aconteceram em Buenos Aires; na Brown University, em Providence; no Bowery Poetry Club, em Nova York, e em Quito.

Redator(a): Laura Trápaga
Fonte: pelotas.com.br

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