Banda gaúcha leva aos palcos do Bar Ocidente e do Teatro Renascença as canções do disco “A Excêntrica Arca dos Camaleões Bardos”.
Mais que uma banda de rock, a irreverente A Excêntrica Arca dá vazão à criatividade e mescla música, performances teatrais e bom humor em shows que tem como fio condutor uma lenda criada por seus músicos, onde o desapego, a amizade, a imaginação e a musicalidade são valorizados. As influências são diversas e fazem parte do imaginário da cidade e também dos artistas que integram a “Arca”, todos com bastante experiência e atuantes no cenário da música do RS. Em 2015, o grupo promete muito som e fantasia nos shows de lançamento de seu primeiro álbum e confirmou logo duas datas, em dois espaços muito queridos da cidade. O primeiro show será dia 14 de maio, às 23h, no Bar Ocidente, dentro do projeto Ocidente Acústico e a segunda apresentação será dia 16 de junho, às 20h, no Teatro Renascença.
Tudo começou quando Régis Cardoso, compositor e tecladista, resolveu revirar seu baú de composições. Convidou outros parceiros de longa data, reuniu a galera em ensaios e posteriormente em gravações que resultaram nesse primeiro disco, intitulado “A Excêntrica Arca dos Camaleões Bardos”. Esse processo foi longo, estruturado, planejado, mas sempre emocional, verdadeiro. A ideia era botar o “bloco na rua” apenas quando estivessem prontos e devidamente imbuídos do espírito mágico que criaram em torno da banda.
Bandas conhecidas no cenário musical sulista em gerações anteriores como O Badulaque, Cálculo Renal, Universo Colorido, Subtropicais, Zumbira e os Palmares, entre outras que abusaram da psicodelia setentista em seus trabalhos, abrigaram alguns dos músicos da Excêntrica Arca e também, na qualidade de bandas irmãs, foram inspiração. Rock progressivo, world music, pop oitentista, psicodelia, tudo entra no caldeirão musical que eles denominam “rock camaleônico”. “É música para pegar a estrada, ouvir em alto e bom som, libertar a alma e decolar num voo livre emocional”, afirma Régis Cardoso, criador do grupo. Além das composições próprias, serão apresentadas durante o show, releituras de Secos e Molhados e Hooodoo Gurus. O show também terá participação de artistas da cena local e performances interativas de personagens mascarados que saem da Arca.
Com figurinos coloridos, máscaras e adereços, os integrantes da Excêntrica Arca apresentam-se como personagens camaleônicos, numa alusão não só às influências musicais, mas também às mudanças e adaptações necessárias para se alcançar a felicidade. Régis Cardoso (Camaleão Pirata), Robson Camargo Serafini (Camaleão Xeique), André Luis Fernandes Luciano (Camaleão Rastafari), César Moraes (Camaleão Mandrake), Thais Werutsky (Rapte-me Camaleoa), e Rolando Borges de Alencar (Camaleão Comanche) têm muitas influências na hora de compor, entre elas, Charlie Garcia, Fito Paez, Guilherme Arantes, Jorge Benjor, The Cult, Talking Heads, La Renga. Daí a mescla de elementos de vários estilos e ritmos presentes no trabalho da banda, que enfatiza bastante as variações de timbres de teclados e riffs melódicos da guitarra. Já as letras remetem ao ideário viajante/estradeiro e à filosofia yogin, com incursões também nos campos do amor e cotidiano.
Em poucas oportunidades, o grupo já pode ver que sua performance atrai os mais diversos olhares. A fim de divulgar um de seus shows, no final de 2014, fizeram um percurso, devidamente caracterizados, no Parque da Redenção, surpreendendo o público que lá estava. O show propriamente dito, apresentado na Sala Álvaro Moreyra ainda em 2014, para mostrar algumas das composições que integram o primeiro álbum, também foi um sucesso. Quem viu garante que nem sentiu a duração de 1h45min do espetáculo. É esperar pra ver o que tem dentro desta “excêntrica arca”.
Sobre os músicos:
Compositor, vocalista e tecladista, Régis Cardoso integrou as bandas Solamente Barbitúricos, Cálculo Renal e O Badulaque. Participou de inúmeros projetos em homenagem a Raul Seixas e Secos e Molhados. Curte esportes de natureza e traz estas vivências para suas composições. Robson Camargo Serafini é professor de música, arranjador, guitarrista, tecladista. Participou dos PoETs, Tribuvudú e dos Renascentes. Baterista e produtor musical, André Luis Fernandes Luciano integra a banda Fruet e os Cozinheiros, premiada muitas vezes no Açorianos de Música. Participou de outras bandas como No Rest, Subtropicais, Zumbira e os Palmares. César “Ratão” Moraes vem de uma família de músicos e tocou com artistas como Gélson Oliveira, Alex Alano (participou do disco Redondas, último do compositor) e Andréa Cavalheiro. Baixista, foi indicado diversas vezes a premiações importantes no Estado. As bandas Sex Machine e Garotos da Rua – com a qual gravou algumas faixas do disco “Boneco de Mola” – e a cantora Flora Almeida contaram com a voz de Thais Werutsky em diversas ocasiões. Pra fechar o time está Rolando Borges de Alencar, violonista, percussionista e vocalista, também integrante da “ancestral “O Badulaque”.
Serviço:
Shows de lançamento do álbum “A Excêntrica Arca dos Camaleões Bardos”
Dia 14 de maio (quinta), às 23h no Bar Ocidente
Dia 16 de junho (terça), às 20h no Teatro Renascença
Ingressos:
R$ 20,00 antecipados nas Lojas Glow do Centro Histórico e Moinhos de Vento
R$ 25,00 no local
Descontos previstos na Lei
Links:
https://www.facebook.com/excentricaarca
https://www.youtube.com/results?search_query=exentricaarca
https://soundcloud.com/search?q=Exc%C3%AAntrica%20Arca
Fonte: Bebê Baumgarten/ Ana Karla Severo/ BD Divulgação
Editor, gestor de conteúdo, fundador do ecult. Redator e pretenso escritor, autor do romance Três contra Todos. Produtor Cultural sempre que possível.