O músico gaúcho Flávio Basso (Júpiter Maçã), ex-integrante das bandas TNT e Os Cascavelletes, morreu em Porto Alegre no dia 21 de dezembro de 2015, aos 47 anos.
Júpiter Maçã lançou seu primeiro álbum em carreira solo, o psicodelíssimo “A 7a Efervescência”, no final de 1996 (destaque nos principais jornais culturais do Brasil). Clássicos como “Um lugar do caralho” e “Miss Lexotan 6mg Garota”, fez com que o disco fosse eleito o maior e mais expressivo disco de rock do Sul do Brasil de todos os tempos, e também entre os 100 maiores álbuns de música brasileira da história (Revista Rolling Stone). Em 1999 segue com o delicado e bossanovista “Plastic Soda”. Em 2002 lançou o cultuadíssimo “Hisscivilization”.
Seguem palavras do amigo e parceiro musical, Nei Van Soria:
“Dia 25 de novembro de 2015, depois do meu último encontro com o Flávio, cheguei em casa comovido… Sentei ao piano e, como um desabafo, escrevi a canção que agora apresento a vocês.
Pressenti o que estava prestes a acontecer e chamei a canção de réquiem desde o dia que a escrevi. Pouco tempo depois, o inevitável aconteceu e o Flávio se foi…
O Flávio foi meu parceiro e amigo por mais de 30 anos! Nossa convivência ao longo desse tempo e a admiração que nutríamos um pelo outro mantinha-nos próximos, mesmo quando estávamos longe!
Fez sentido, pra mim, convidar nossos velhos parceiros dos Cascavelletes, Frank Jorge, Alexandre Barea e Cokeyne para gravarem esta canção. Foi bacana estar junto com eles e dividir o que sempre nos uniu: a música! E, sendo essa música para o Flávio, foi como se Os Cascavelletes estivessem reunidos, novamente, pela última vez…
Gostaria de nunca ter escrito essa canção…”
Nei Van Soria
Balada para Flávio
Letra: Nei Van Soria
Direção: Eduardo Christofoli
Montagem: Leo Vogler
Finalização de imagem: Filipe Barros
Produção: Colateral Filmes
Editor, gestor de conteúdo, fundador do ecult. Redator e pretenso escritor, autor do romance Três contra Todos. Produtor Cultural sempre que possível.
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