O Zero Quatro retoma brevemente suas atividades, através da mostra 50 Anos, com sessões aos sábados, dias 11, 18 e 25 de março, sempre às 16h.
Após um panorama da produção brasileira oriunda da década de 60, redirecionamos nosso olhar ao cinema mundial, selecionando três importantes obras do cinema moderno que recentemente completaram 50 anos de lançamento. O objetivo é examinar como estes filmes ressoam sob a ótica atual, dada a contemporaneidade das temáticas abordadas, sempre em comparação à recepção inicial. Aqui se evidencia a história do cinema como constante processo de ressignificação e associação. Convidamos o espectador a refletir sobre as obras tanto em seus legados deixados após cinco décadas, quanto na possibilidade de seu surgimento em tempos atuais.
O ciclo contará com obras dirigidas por Ousmane Sembène, Vera Chytilová e Jacques Rivette, todas exibidas pela primeira vez em 1966.
Cineclube Zero Quatro – “Mostra 50 Anos”
11/03 “A Negra de…” (60min)
18/03 “As Pequenas Margaridas” (74min)
25/03 “A Religiosa” (141min)
Onde? Cine UFPel – Rua Lobo da Costa, 447
Hora? 16h
Curta: facebook.com/cineclubezeroquatro
Sessões gratuitas e abertas à comunidade geral, com abertura a meia hora do início.
Na programação de março do Cine UFPel, sessões gratuitas nos dias 09, 10, 11, 16, 17, 18, 24, 25 e 31, curta e confira a programação em facebook.com/cineufpel.
Sobre os filmes da “Mostra 50 Anos”:
11/03 “A Negra de…” (60min)
Uma jovem imigrante senegalesa torna-se empregada doméstica de uma família burguesa da França. Lá tem sua visão romântica do país confrontada pela dura realidade do trabalho e relembra com dor os eventos que a levaram até o antigo país colonizador.
18/03 “As Pequenas Margaridas” (74min)
Duas ousadas adolescentes, ambas de nome Marie (Ivana Karbanová e Jitka Cerhová), reconhecem o caos em que se encontra o mundo e decidem colocar em prática uma série de travessuras de apelo destrutivo.
25/03 “A Religiosa” (141min)
França, Século XVIII. Suzanne (Anna Karina) é uma jovem francesa que é forçada por seus pais a se tornar freira. Eles alegam não ter condições financeiras para cuidar dela. Na verdade eles só querem se livrar da garota, pois ela é fruto de um caso extraconjugal que sua mãe teve na juventude. No convento, Suzanne conhece três madres superioras: Madame de Moni (Micheline Presle), Irmã Sainte-Christine (Francine Bergé) e Madame de Chelles (Liselotte Pulver). Rebelde, a moça é vítima de todo tipo de humilhação, sadismo e assédio sexual, apesar de receber algum carinho de vez em quando.
Editor, gestor de conteúdo, fundador do ecult. Redator e pretenso escritor, autor do romance Três contra Todos. Produtor Cultural sempre que possível.
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