O pioneirismo em inovação é uma das principais marcas do Pelotas Parque Tecnológico, mas graças à empresa Co.place Coworking a ideia agora é o pioneirismo também nas ações de sustentabilidade.
Recentemente, a empresa foi premiada na categoria “Startups, Empresas e ONGs” durante o 8º Fórum Internacional Ecoinovar, em Santa Maria. A expectativa é de que mais empresas do espaço possam aderir a práticas de consumo e produção mais sustentáveis.
Atualmente, a Co.place trabalha com pilares de desenvolvimento sustentável que integram temas como o Consciente Coletivo, Produção Local e Gestão de Materiais e Resíduos. A responsável por colocar em prática as ações da empresa sediada no Pelotas Parque Tecnológico, é Renata Silva Padilha, Coordenadora de Projetos Sustentáveis da Co.place, aluna do curso de Relações Internacionais da UFPel, e integrante do Núcleo ODS Regional Sul.
O projeto “A era do desenvolvimento sustentável: como espaços de Coworking podem atingir a Agenda 2030”, apresentado em Santa Maria, mostra o que já é realizado na empresa e as propostas no curto prazo.
No caso da empresa do Parque Tecnológico, as atividades englobam projetos como Fome Zero e Agricultura Sustentável, Consumo e Produção Responsáveis e a Ação Contra a Mudança Global do Clima. A ideia é ser uma inspiração dentro de um ambiente de criatividade, inovação e empreendedorismo.
“Sendo um espaço de Coworking, promover conexões entre pessoas, empresas, instituições, clientes e parceiros faz parte da nossa natureza, e entendemos que essas conexões afetam o meio ambiente onde atuamos, impactando todos que fazem parte dele. Queremos nos responsabilizar mais sobre esse impacto causado agindo de forma mais consistente para que os efeitos das nossas conexões se propaguem de forma positiva para as pessoas e para o planeta. E o ambiente do Parque é peça importante dessa intenção pois reúne pessoas e empresas disponíveis para a mudança e para a inovação”, explica Márcia Campello, Sócia da Co.place.
Algumas propostas são substituir itens e utensílios plásticos de uso único, adotar a Segunda Sem Carne, realizar eventos Lixo Zero, workshops e rodas de conversa sobre mudanças climáticas, veganismo, realizar corretamente o descarte de materiais e resíduos, adotar a compostagem de resíduos orgânicos da cafeteria, entre outras ações.
A Diretora Executiva do Pelotas Parque Tecnológica, Rosani Ribeiro, crê que logo outras empresas também estarão incorporando essas iniciativas, já que o modelo de espaço do Parque propõe justamente essa interação e troca de experiência direta.
Sobre o Pelotas Parque Tecnológico
O Parque, criado oficialmente em 2016, é gerido pela TECNOSUL – Parque Científico e Tecnológico, uma associação civil sem fins lucrativos de direito privado, caráter científico, tecnológico, educacional e cultural. O parque possui um Conselho de Administração (Consad), eleito a cada três anos, e atua em três grandes áreas nas quais o município já se destaca como polo: tecnologia da informação e comunicação; tecnologia em saúde e indústria criativa.
Atualmente, 63 empresas atuam no Pelotas Parque Tecnológico, sendo 23 instaladas nas áreas geridas pelo Parque, sete no coworking, 15 incubadas, 18 pré-incubadas. Entre as incubadoras estão a Conectar, Incubadora de Base Tecnológica da UFPel; CIEMSUL, incubadora de empresas multisetorial da UCPel e SENATEC, destinada às empresas júnior.
Ainda, existem 23 instituições parceiras. O Parque oferece espaço coworking, com área gastronômica para 55 pessoas, auditório para 230 pessoas, duas salas de reunião e capacitações e estacionamento para 65 carros. Ao todo, o Pelotas Parque gera 267 empregos diretos e 638 indiretos.
Fonte: Reverso Comunicação Integrada
Editor, gestor de conteúdo, fundador do ecult. Redator e pretenso escritor, autor do romance Três contra Todos. Produtor Cultural sempre que possível.
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