“Quem contar, traz à memória sabendo que a dor existe quando a morte ainda insiste em calar quem faz a história” – Pedro Munhoz
O Memórias em Movimento não poderia deixar de fora de sua abordagem a relevância que o movimento da contra-cultura e a manifestação cultural presente no movimento de esquerda, expressou significantemente na identidade e na força das lutas ideológicas presentes na mobilização social.
O terceiro e último dia de programação contou com o debate: “A cultura como resistência: o Movimento Estudantil na construção da contra-cultura”,trazendo a participação do cientista político e assessor de Cooperação de Relações Internacionais do governo do RS, Tarson Nuñes e do médico em saúde do trabalho, Rogério Dornelles.
O ator José de Abreu, participante do debate, não pôde comparecer pessoalmente por motivos de gravações em sua atividade profissional, entretanto, encaminhou um vídeo especialmente para a programação do Seminário, onde contou as principais estratégias de mobilização estudantil no período em que estudou Direito, em São Paulo.
Os desafios e perspectivas do M.E. hoje tiveram mais uma vez destaque para o painel que teve a participação da Historiadora Eliane Colussi , da vice-presidente da UNE do RS Eriane Pacheco , do sociólogo Flávio Silveira, do Coordenador Geral da UEE Livre/RS Henrique Porto Lusa (Pulga) e da Coordenadora Geral do DCE/UFRGS Rejane Aretz.
O evento teve um momento de apresentação artística com o músico gaúcho Pedro Munhoz. O artista com o “cantar de um trovador” entoou composições que circulam entre seus seis discos autorais.
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