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Parceira no desenvolvimento de políticas que visam contribuir para amenizar práticas e ações de violência contra mulheres, a FURG integra o movimento HeForShe, uma campanha mundial da ONU Mulheres.
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Em meio a um cenário de violência cotidiana contra meninas e mulheres, o grupo HeForShe na Universidade Federal do Rio Grande (FURG), junto com o Grupo de Pesquisa Sexualidade e Escola (Geses), o Observatório de Gênero e a Ouvidoria da universidade, organizaram uma exposição virtual que convida “para uma experiência outra, de afeto e afetação por meio da experiência estética de Graça Craidy e de Paola Kirst”, como informa o texto de apresentação.
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No site pinturas de Graça aparecem entre fotos em preto e branco e textos, que ora falam sobre exposição e sobre a própria artista, ora reproduzem trechos da música Charlie 04, de Juliano Guerra, que na exposição é interpretada, em vídeo, por Paola Kirst.
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Também em vídeo, Graça Craidy explica a proposta do trabalho: “Eu recolhi dos noticiários na internet dezenas de cenas dos crimes de feminicídio no Brasil inteiro e a partir dessas cenas, que eu salvei em preto e branco, eu pintei 45 quadros. Esses quadros vieram a formar essa exposição: até que a morte nos separe”.
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A motivação foi a percepção da invisibilidade e banalização da violência contra a mulher que, mesmo que presente nos noticiários, de forma isolada, não é percebida como um tema: “A arte tem essa função: é tradutora da necessidade que temos como sociedade de cessar com esse assassinato em massa das mulheres. A arte tem esse poder maravilhoso: de tornar visível o que está invisível”, reflete Graça. .
Parceira no desenvolvimento de políticas que visam contribuir para amenizar práticas e ações de violência contra mulheres, a FURG integra o movimento HeForShe, uma campanha mundial da ONU Mulheres. Com o isolamento social causado pela pandemia de Covid-19, o comitê da universidade precisou organizar formas de seguir com suas ações.
Desde o começo do ano, a universidade e o comitê HeForShe promovem ações e atividades voltadas ao combate da violência contra mulheres e meninas. O grupo segue pensando em ações para desenvolver durante a pandemia, como a atividade “Círculos de Conversa”, que serão divulgados em breve.
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