O projeto de pesquisa “Margens: Grupos em Processos de Exclusão e suas Formas de Habitar Pelotas”, da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), lançou, nesta terça-feira (18), a exposição virtual “Patrimônios Invisibilizados: Para além dos Casarões, Quindins e Charqueadas”.
No espaço, a comunidade pode ver outros patrimônios da cidade Pelotas, que muitas vezes não são conhecidos. Acesse aqui.
De acordo com os organizadores, esses Patrimônios pertencem às comunidades negras, às trabalhadoras femininas, à comunidade LGBTQIA+, às comunidades de periferia e aos povos de terreiro – de religiões de matrizes africanas. A exposição é resultado de atividades de pesquisa, ensino e extensão realizadas junto à essas comunidades, produzida em uma construção coletiva de narrativas sobre os patrimônios, sobre o habitar a cidade, sobre resistir e existir nesse contínuo processo de fazer-cidade.
A iniciativa é do grupo de pesquisa em conjunto com os projetos de extensão ligados ao grupo Margem, em parceria com o Museu Histórico da Bibliotheca Pública Pelotense.
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Formas de Habitar Pelotas
O projeto de pesquisa “Margens: Grupos em Processos de Exclusão e suas Formas de Habitar Pelotas” busca vincular ensino, pesquisa e extensão a suas práticas e sua forma de fazer ciência. Todos os anos são realizadas diversas ações junto à comunidade e os mais diferentes grupos que habitam Pelotas.
“Quando entramos em quarentena as perguntas eram ‘como fazer extensão nesse momento?’, ‘como falar com as pessoas?’, ‘como divulgar nossas ações para um público amplo?’. E após quatro meses de incansáveis reuniões, leituras, pesquisas, e uma equipe multidisciplinar e interinstitucional, com mais de 30 pessoas, temos o prazer de apresentar um pequeno resultado da forma que encontramos de fazer extensão, fazer ciência, de fazer pesquisa em tempos de pandemia”, destacam os organizadores.
Editor, gestor de conteúdo, fundador do ecult. Redator e pretenso escritor, autor do romance Três contra Todos. Produtor Cultural sempre que possível.
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