Matheus Noronha traz ao mundo no dia 7 de maio, sexta-feira, seu primeiro EP, intitulado Camino Abierto. Lançado através do selo Escápula Records, o trabalho reúne canções autorais com letras português e espanhol, reafirmando seu objetivo de romper barreiras.
No novo trabalho, Matheus apresenta sua identidade sonora fazendo uso de imagens como caminhos, passos e passagens. Estas representações visuais servem como convite para um passeio pelas paisagens do porto-alegrense. Produzido por Eduardo Xavier e Bianca Rhoden, “Camino Abierto” combina sonoridades orgânicas com synths e beats eletrônicos.
Este lançamento marca a continuação da parceria entre os três. Matheus e Eduardo trabalham juntos desde 2017, quando ambos ainda davam os primeiros passos profissionais na música. Bianca, por sua vez, foi responsável pela criação de beats e por cantar em “Viajante Noturno”, o primeiro single lançado por Matheus no ano de 2021.
A estrada foi longa até Matheus chegar a “Camino Abierto”. Ao fazer uma viagem de cinco meses pela América Latina, o então fisioterapeuta tomou a decisão de iniciar a carreira de músico profissional. Para isso, fez cursos e mentorias de composição com Bianca Obino e Dany López, além de experimentar vivências com artistas e de iniciar sua segunda graduação, desta vez no curso de Música Popular da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). O porto-alegrense relata: “O EP é esse resumo de um início complexo, concomitante ao meu trabalho com línguas, às aulas de inglês, às traduções e à faculdade”.
Matheus também é ouvinte assíduo de músicos como Vitor Ramil e Jorge Drexler, e ambos são referências fortes em seu trabalho autoral. Formado por quatro faixas, “Camino Abierto” abre passagem às participações de músicos como Pedro Borghetti, Rodrigo Carazo e Bianca Rhoden, além de Negrinho Martins, Gustavo Laydner e Marcello Caminha Filho. Sempre em busca novas influências para manter o frescor de suas composições, Matheus tem “escutado jazz, música instrumental ou clássica e novos cancionistas também, principalmente da Argentina”, conta.
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Matheus Noronha
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Escápula Records
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Faixa a Faixa
“Camino de Carlos Paz” foi composta por Matheus a partir de uma experiência de acolhimento pela qual ele passou na cidade de Carlos Paz, na Argentina. Durante uma viagem, ele estava sem lugar para dormir e uma família local o recebeu em sua casa. Nesta música há a participação de Rodrigo Carazo, músico argentino que também já viveu momentos especiais na cidade, e Pedro Borghetti, músico gaúcho que toca bombo leguero, instrumento tradicional argentino.
“Viajante Noturno” tem inspiração vinda das canções “Longe de Você” e “Passageiro”, de Vitor Ramil. Matheus fez a composição durante um exercício proposto pela mentora Bianca Obino. A canção foi escrita entre os anos de 2016 e 2017 e exigiu “muito tempo de trabalho mesmo, escrevendo e reescrevendo até chegar no resultado final”, conta o músico. Ele também diz que conversou sobre sua composição com Dany López e que recebeu ajuda dele para cortar algumas partes da canção, potencializando-a.
“El Paso Que Va Cambiando (Rearranjo/Remix)” foi feita em um processo bastante natural de composição. Matheus e Eduardo Xavier, um dos produtores, decidiram fazer um rearranjo e uma remix pra deixar a canção, que já havia sido lançada como single, “com a força que merece ter”. Segundo Matheus, “a letra fala de mudança, do ‘câmbio’ que a vida faz após as idas e vindas de pessoas e momentos. Também fala de lembrar desses eventos e pessoas, tratando-os apenas como lembranças, que não se apagam e que permanecem vívidas, apesar de guardadas no baú da memória”. Esta foi a primeira música totalmente em espanhol lançada pelo Matheus.
“Ato” foi uma das primeiras canções que Matheus Noronha compôs após voltar da viagem pela América Latina. Foi escrita logo no começo dos trabalhos com a Bianca Obino, a partir de exercícios sugeridos por ela. “Eu comecei a desenvolver a minha técnica de composição com essa canção, foi quando aprendi a escrever canções com algum método”, conta Matheus.
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Fonte: Claudine Zingler – Ola Cultural
Editor, gestor de conteúdo, fundador do ecult. Redator e pretenso escritor, autor do romance Três contra Todos. Produtor Cultural sempre que possível.
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