Neste sábado, 24 de setembro, serão lançados os dois tomos do livro “Centenário do Álbum de Pelotas de 1922: fotografias, memórias e história”.
As obras foram organizadas pelos professores de História da UFPel, Aristeu Lopes e Mauro Dillmann, pelo pesquisador Guilherme de Almeida e pelo fotógrafo Eduardo Devens. O lançamento ocorrerá a partir das 13h30, no Museu do Doce (Casarão 8 da Praça Coronel Pedro Osório) e contará com uma exposição e uma mesa de lançamento.
O Álbum de Pelotas
Em 1922, o Brasil completava 100 anos da sua Independência política. Efeméride importante na história do país, o centenário foi comemorado em muitas regiões do Brasil. Em Pelotas, a data foi celebrada, entre outros eventos, com a publicação do Álbum de Pelotas. Centenário da Independência do Brasil, lançado em 1922, por Clodomiro Clides Carriconde. Trata-se de uma seleção de textos e fotografias que, para além da referência ao momento festivo, celebrava o passado e o presente da cidade, apresentados a partir de determinados aspectos culturais e econômicos.
Em setembro de 2022, o Brasil comemora o Bicentenário da sua Independência e o Álbum de Pelotas completa 100 anos da sua publicação. A proposta da coletânea é celebrar o centésimo aniversário do Álbum a partir de análises desenvolvidas de acordo com determinados temas veiculados em 1922 e incluindo outros, não destacados ou não contemplados há cem anos, mas considerados relevantes para a Pelotas de 2022.
Serviço
As atividades acontecerão no dia 24 de setembro de 2022 no Museu do Doce – Praça Coronel Pedro Osório – Casarão 8.
- 13h30 – 18h – Exposição
- 14h30 – Mesa de lançamento com os organizadores e o fotógrafo
No dia também será lançada a versão e-book.
Entre os dias 26 de setembro e 10 de outubro a exposição poderá ser visitada no prédio do CEHUS, localizado em frente ao prédio do Instituto de Ciências Humanas da Universidade Federal de Pelotas, Rua Alberto Rosa, 154.
A coletânea
Na primeira estão agrupados textos que lidam com as temáticas verificadas de forma mais explícita no Álbum. Na segunda estão incluídos textos cujos temas tangenciaram os mesmos das páginas do Álbum e outros que não foram contemplados em 1922. No Tomo II é apresentado um grande conjunto comparativo entre as fotografias apresentadas em 1922 com outras produzidas no presente, entre os meses de dezembro de 2021 e abril de 2022, as quais apresentam enquadramentos semelhantes àquelas.
Nos últimos cem anos, o Álbum de Pelotas de 1922 tornou-se um documento relevante para a história da cidade e virou objeto de desejo de colecionares, analisado por pesquisadores e ainda presente em muitas bibliotecas, arquivos brasileiros e em acervos particulares, constituindo-se como parte da memória de Pelotas. No entanto, ele narra um passado específico, com problemas, interesses e preocupações do seu tempo, relacionado com uma parte dessa história, de acordo com nosso entendimento historiográfico contemporâneo.
Ao celebrar os seus 100 anos, nosso objetivo foi o de contribuir para a construção de outras narrativas sobre a história da cidade de Pelotas. Com um objetivo voltado ao presente e também com vistas ao futuro, nossa intenção com a coletânea é a de atualizar as versões sobre o passado da cidade, com atenção às diversidades sociais que hoje o interpretam e que carregam seus projetos e suas expectativas. Citando Carriconde: “aqui deixamos cristalizados nesta obra o nosso esforço”, um esforço coletivo dos organizadores, do fotógrafo, das autoras e dos autores que aceitaram o desafio de analisar o Álbum com dedicação e empenho.
Fonte: Coordenação de Comunicação Social – Universidade Federal de Pelotas
Leia também: Ummagumma The Brazilian Pink Floyd Tour 2022 no Theatro Guarany em Pelotas
Editor, gestor de conteúdo, fundador do ecult. Redator e pretenso escritor, autor do romance Três contra Todos. Produtor Cultural sempre que possível.
Faça um comentário