Capão do Leão recebe Sarau Literário com Janice Barth, Xirú Antunes e Everson Maré

_{Foto: Janice Barth – Divulação}

Estreou na literatura com o romance ambientado em Capão do Leão, Pelotas, Bagé e Rio Grande. “Granito”, sua primeira obra, mescla ficção e experiências pessoais em torno da mediunidade, de autodescobertas, tórridas paixões, vilania e de uma revolução.

“Granito” celebra a cidade através de registros muito reais feitos pela autora, cuja trajetória com sua obra já inclui feiras, palestras, encontros e saraus em outros estados e países, desde o nascimento de GRANITO em outubro de 2021.

A obra narra a saga da protagonista Laura MacNeil, começando por sua chegada em Capão do Leão, cidade localizada no extremo sul rio-grandense, que serve de principal cenário para a história. Vinda de Toronto (Canadá) para pesquisar documentos de sua família.

_{Xirú Antunes – Divulgação}

Compositor e payador reúne em sua obra: “Olhos Pampa”, noventa poemas em seis capítulos, que estão distribuídos em 175 páginas. Três pátrias, irmanadas por traços culturais, estão no DNA artístico do poeta e intérprete Xirú Antunes. Sua vertente folclórica reúne Brasil, Argentina e Uruguai.

“É o homem campeiro e trabalhador da terra, que toma seu mate nas três pátrias, e escuta milongas, chamamés, polcas, vaneiras, vidalas, chacareiras, zambas. Enfim, é um universo que tem identidades praticamente iguais”, diz Xirú Antunes, que nasceu em Pedro Osório e teve vivência rural em Piratini.

No início da década de oitenta, Xirú passou a conviver com Joca Martins, Fabiano Bacchieri, Luiz Marenco. O jovem estimulado pela arte de Atahualpa Yupanqui, Jayme Caetano Braun, Noel Guarany, José Hernandez, Cenair Maicá, encontrou nos festivais um espaço para apresentar seus versos, uma trajetória com inúmeras premiações.

_{Everson Maré – Divulgação}

Já gravou e atuou com conceituados artistas da música latino-americana. Integrou o conjunto musical – Os Serranos -, ganhando um disco de ouro pela vendagem de mais de 100.000 cópias; foi eleito o músico mais premiado em festivais no ano de 2011, segundo pesquisa realizada pelo Jornal Diário Popular, e também recebeu diploma de honra ao mérito, no estado de Santa Catarina, pela relevante contribuição junto à cultura gaúcha. Em 2012, Maré lançou o CD “Sinceridade”.

Maré nos fala do “ser gaúcho”:

“Eu vejo a cultura gaúcha de uma forma mais abrangente. Num aspecto que não se restringe somente à música. Vejo como uma forma de vida, uma maneira de se expressar, de agir, enfim. Basicamente, penso que a nossa cultura tem muito a ver com nossas tradições familiares, religiosas, artísticas e culturais. Eu tenho orgulho de andar sempre pilchado. Sempre tive orgulho, desde o tempo em que era feio andar de bombacha, eu andava.”