“Manancial: Um Olhar Sensível sobre a Violência Contra Mulheres e Suas Prisões Simbólicas”


Manancial
Manancial - Divulgação

Documentário que propõe um diálogo entre a memória, a natureza e a subjetividade, utilizando a arte como um elo narrativo. É uma obra que se propõe a discutir temas como a relação entre o ser humano e seu ambiente, as camadas invisíveis que moldam nossa identidade, e o papel da arte na construção de significados.

O documentário Manancial terá exibição fechada, com acesso disponibilizado em breve através de um link exclusivo na conta oficial do Instagram: @manancialofilme.

O documentário Manancial foi financiado pelo PRÓ-CULTURA RS FAC – Fundo de Apoio à Cultura do Estado do Rio Grande do Sul, por meio do Edital FAC das Artes de Espetáculo da Secretaria de Estado da Cultura do RS – Sedac, e o projeto conta com exibições audiovisuais exclusivas.

MANANCIAL

MANANCIAL propõe, por meio da construção de um documentário de 17 minutos, uma reflexão profunda sobre a violência contra mulheres, tema urgente e presente na sociedade contemporânea. Com a orientação de um olhar sensível e comprometido, o filme une as histórias de sete mulheres artistas e performers, cujas trajetórias e vivências ilustram as complexas realidades de muitas outras mulheres ao redor do mundo. O projeto, que está em desenvolvimento há dois anos, mergulha nas experiências de mulheres de diferentes idades, classes sociais, religiões, orientações sexuais e cidades, destacando a pluralidade de suas trajetórias e os contextos que moldam suas lutas.

A obra articula três perspectivas centrais sobre o corpo feminino e suas prisões simbólicas: a prisão representada pela estrutura urbana, a prisão no espaço doméstico e a prisão do corpo. Cada uma dessas dimensões é explorada com profundidade, abordando como os espaços de vivência e a sociedade impõem limites ao corpo feminino, afetando sua percepção e sua experiência de vida. MANANCIAL visa gerar um impacto transformador ao criar um ambiente de empatia e conscientização, onde as vivências das mulheres se tornam ponto de partida para uma reflexão coletiva sobre os desafios e as resistências cotidianas.

O documentário será exibido de forma restrita, por meio de link privado, com uma classificação indicativa de 14 anos, proporcionando um acesso cuidadoso e direcionado ao público. Além de trazer à tona questões de gênero e violência, MANANCIAL é também um convite à reflexão sobre os caminhos possíveis para a transformação social, propondo uma forma de escuta ativa e um espaço para o diálogo sobre as diferentes formas de opressão vivenciadas pelas mulheres na atualidade.

Sinopse

O curta-metragem documental MANANCIAL explora a violência contra mulheres, um tema doloroso e presente na sociedade atual. O filme conta as histórias de sete mulheres artistas e performers, que representam a vivencia de muitas outras através de seus relatos pessoais. MANANCIAL busca destacar as experiências de mulheres de diferentes idades, cidades, classes sociais, religiões e orientações sexuais. O documentário aborda o corpo feminino e suas prisões simbólicas em três perspectivas: a prisão representada pela estrutura urbana, a prisão do espaço doméstico e a prisão do corpo, investigando como essas dimensões afetam a experiencia e percepção da mulher em sua vida e sociedade.

Classificação: 14 anos
Duração: 17min

FICHA TÉCNICA
Direção: Elís Bittencourt
Produtora: Ingridi Verardo e Izabel Cristina
Artistas Performers: AJeff Ghenes, Eulália Figueiredo, Ingridi Verardo, Izabel Cristina, Laís
Ramos e Natália Izaguirre.
Dramaturgia: AJeff Ghenes, Eulália Figueiredo, Ingridi Verardo, Izabel Cristina, Laís Ramos
e Natália Izaguirre.
Figurinos e Caracterização Cênica: AJeff Ghenes, Eulália Figueiredo, Ingridi Verardo,
Izabel Cristina, Laís Ramos e Natália Izaguirre.
Cenografia Pesquisada: AJeff Ghenes, Eulália Figueiredo, Ingridi Verardo, Izabel Cristina,
Laís Ramos e Natália Izaguirre.
Execução dispositivo cênico: AJeff Ghenes, Eulália Figueiredo, Ingridi Verardo, Izabel
Cristina, Laís Ramos e Natália Izaguirre.
Composição Sonora – Pesquisa e Criação: Ingridi Verardo
Concepção de Iluminação – Criação e Execução: Elizê Evangelista
Fotografia Cênica: Elizê Evangelista
Assessoria de Imprensa: Ingridi Verardo
Assessoria de Comunicação, Marketing e Mídias Sociais: Ajeff Ghenes
Identidade Visual: Bruna Bossle

Obras Audiovisuais:
Direção de Arte e Imagem: Bruna Bossle
Direção e Edição de Vídeo: Elís Bittencourt
Captação Som: Bruna Bossle
Edição de Som: Elís Bittencourt
Legenda de Vídeo Documentário: Laís Ramos
Legenda em Inglês: Joana Binda
Legenda em Espanhol: Argelimar Romero
Audiodescrição e Legendagem: Mil Palavras
Produção Geral: Cia Tem Gente no Palco

PERFORMERS:

Ingridi Verardo é multiartista, atua como atriz, performer, dançarina, cantora, letrista, roteirista, diretora e editora. Formada em Música (UCS, 2021) e cursando Publicidade desde 2022, já participou de peças teatrais, musicais, e de produções cinematográficas na Irlanda. Também criou e editou seus próprios vídeos, ganhou editais culturais e trabalha com canto lírico, projetos solos, a banda Hell Tempest (2023) e o Projeto Aurora.

Natália Izaguirre é performer, atriz, oficineira e bonequeira em formação pelo curso de Licenciatura em Teatro da UFRGS. Faz parte do Núcleo de Teatro de Animação do Quilombo do Sopapo (NUTA), integra a equipe A Princesa Careca e atua como performer no projeto Manancial, Tem como referência e força criativa a potência, doçura e os sonhos de outras mulheres que cruzaram o sou caminho, em especial das mulheres de sua família.

Izabel Cristina é diretora e professora de teatro, produtora, dramaturga, pesquisadora e Diretora de Cultura no município de Gravataí. Licenciada em Teatro pela UFRGS, Pós-Graduada em Acessibilidade Cultural pela UFRJ e Mestranda no Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da UFRGS. Diretora na Cia Teatral Tem Gente no Palco de Veranópolis e no GET- Grupo de Estudos Teatrais do Gravataí, sendo responsável pela autoria e criação de espetáculos e projetos nas Artes da Cena, tanto no teatro quanto no audiovisual com videoartes, video performances e documentários.

Ajeff Ghenes (DRT 0013364) é multiartista – Corpa travesti, não-binárla, negra de polo
clara, periférica. Graduande em MODA na Universidado FEEVALE. Formade em Maquiagem Profissional pelo Instituto Mix. Integranto na Cla Teatral Tem Gente no Palco desde 2012, como atriz, figurinista e caracterizadore da maioria dos espetáculos do Grupo, pelos quais recebeu algumas Indicações/premiações, integra o CET – Grupo de Estudos Teatrais desde 2018, sendo atriz e figurinista, Intérprete na área da Dança. Atualmente trabalha Junto a uma redo de artistas Independentes, além de coletivos teatrais como a Trupl Di Trapu Teatro de Bonecos de Porto Alegre/RS.

Eulálla Figueiredo atua como atriz no coletivo teatral Ter Gente no Palco com quem esteve presente, como atriz e cantora, em apresentações em alguns Festivais Teatrais do Rio Grande do Sul, como: Capão em cena, Festival Itaquiense de teatro, Festivale – Festival de rolante de teatro, Festival internacional de teatro Cena viva – Santa Rosa/Rs, Feste Festival de teatro do RS – Casa de cultura Mário Quintana. Durante os anos de 2020 e 2021 trabalhou em projetos digitais como atriz e nos anos de 2022 e 2023 continua fazendo parte de projetos teatrais de pesquisa e formação com os coletivos teatrais que faz parte. Em 2023 ingressou no curso de Teatro – Licenciatura na Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS.

Lais Ramos é artista, escritora, pintora e estudante de audiovisual. Realiza trabalhos de edição de video e legendagem áudio descritiva, já realizou trabalhos de escrita dramaturga e apresentações cônicas em festivais pelo Estado do RS com o grupo GET – Grupo de Estudos Teatrais, nos anos de 2018 e 2019. Em 2021 teve proponência no projeto “Corpas Femininas na Ruptura do Caos: Uma Instalação Cênico Performática Visual financiado pela Lei Aldir Blanc, onde participou da construção, performance, filmagem, concepção da obra, edição de video, legendagem e roteirização. Bem como participou de diversos projetos na área do audiovisual.

Elizê Evangelista é multiartista, com paixão pela dança, canto e cinema. Desde muito jovem, se expressa através da música e do movimento desenvolvendo uma conexão profunda com a arte performática. Atualmente, está se formando em Cinema, onde encontra inspiração na vida cotidiana para criar narrativas que refletem sua perspectiva única sobre o mundo.

Bruna Bossle é profissional de design gráfico e ilustração, realiza também alguns trabalhos na fotografia e audiovisual, neste projeto atuou na captação de som e na criação dos materiais gráficos. Além disso, transita entre teatro, dança e música, integrando diversas linguagens artísticas em seus projetos criativos.

Elís Bittencourt, mulher afro-indigena mãe solo, é formada em Produção Audiovisual e Cinema (UCS, 2020) e atua há 8 anos no audiovisual. Trabalhou com marcas como Netflix e Lollapalooza, coordenou o projeto LABmais no Sesc Caxias, capacitando jovens em audiovisual. Desde 2022, atua como diretora e cinegrafista em várias produtoras e dirigiu o curta Gafanhoto em 2024, que aborda a sobrecarga materna e a religiosidade de Umbanda.

PRODUÇÃO GERAL – CIA TEM GENTE NO PALCO: A Cia Teatral Tem Gente no Palco é um coletivo artístico independente, com sede no município de Veranópolis/RS, que desde 2012 atua nas artes da cena através da pesquisa, criação e produção de projetos culturais, conteúdos artísticos, espetáculos e oficinas teatrais. Suas oficinas são gratuitas e oferecidas à comunidade local para grupos infantil, juvenil e adulto. Tendo como últimos projetos realizados, através de editais de fomento à cultura, as obras “Consonância do Encontro: O Canto e o Teatro em suas transversalidades”, “Descarte Humano: do concreto ao invisível”, “Corpografia na Cena: Processo de Estudo, Criação e Ocupação Artística” e “Canto de Cravo e Rosa”.

Entre seus mais de 20 (vinte) espetáculos montados, em sua maioria de dramaturgia autoral, destacam-se: Mademioselle, La Prima Canzone, Peter Pan – A magia continua, Adolescentes.com, Os Saltimbancos, Teima Filho Teima que dá, Um certo Cavaleiro errante e sua linda Flor.

As produções do Coletivo nascem a partir de vivências e memórias afetivas compartilhadas e são construídas na interface entre diferentes linguagens: teatro, música, dança, artes visuais, audiovisual e literatura. O principal objetivo do grupo é sensibilizar o público naquilo que existe de mais humano em cada um, levando-o à reflexões e questionamentos em busca da diversidade, inclusão, formação de plateia e fruição da arte.

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