Equipe curatorial do festival selecionou 49 obras que concorrem ao Grande Prêmio Cine Esquema Novo
Gratuito, o evento ocorre de 14 a 23 de fevereiro em diversos espaços da cidade
Festival é realizado com recursos da Lei Complementar nº 195/2022, Lei Paulo Gustavo, apresentado pelo Ministério da Cultura. Financiamento Iecine, Pro-Cultura e Secretaria da Cultura do Estado do RS.
O 15º Cine Esquema Novo – Arte Audiovisual Brasileira divulga os selecionados para a Mostra Competitiva Brasil do evento que ocorre de 14 a 23 de fevereiro em diversos espaços de Porto Alegre, com entrada franca. Do total de 675 inscritos, 49 obras foram escolhidas para integrar a principal mostra da programação do festival. Foram mais de 282 horas de material avaliadas e selecionadas pelo time de curadores formado por Dirnei Prates, Kamyla Belli, Jaqueline Beltrame e Ramiro Azevedo. O festival, que há mais de duas décadas e quinze edições derruba as barreiras simbólicas e experienciais entre o cinema e as artes visuais para exibir obras tanto na sala de cinema quanto em museus, galerias e espaços públicos, reuniu em sua Mostra Competitiva obras que serão exibidas sala de cinema como em espaços expositivos.
Repetindo o sucesso de 2021, a organização do festival segue com a proposta do Caderno de Artista para a Mostra Competitiva Brasil. São diversos conteúdos que serão construídos em parceria com cada um dos selecionados e estarão disponíveis em um ambiente digital criado para cada participante. “O Caderno de Artista é um espaço que concentra referências artísticas, entrevistas, informações, imagens, playlists, e que convidam o público a ter uma maior compreensão do universo de cada artista”, declaram Jaqueline Beltrame e Ramiro Azevedo, organizadores do CEN, que celebra 22 anos de existência em 2025.
A seleção conta com 16 projetos assinados por duos ou grupos, 24 realizadoras, 33 realizadores, além de artistas trans e não-bináries. Temáticas como memória e história, identidade queer, exploração da natureza, territorialidade, laços familiares, protagonismo trans, empoderamento da negritude, ocupações políticas e territoriais, nova memória da presença indígena e negra no imaginário brasileiro, direitos humanos, saúde mental, entre outras, pautam os títulos selecionados a partir de 17 Estados brasileiros, e oito produções assinadas por brasileiros realizadas no exterior (ou em coprodução internacional).
A programação do CEN ocupará a Cinemateca Capitólio, Goethe Institut Porto Alegre, Cinemateca Paulo Amorim, MACRS – Galeria Sotero Cosme, Casa de Cultura Mario Quintana e Casa Baka.
Festival traz cinco obras inéditas e uma estreia nacional
A Mostra Competitiva Brasil traz cinco premières mundiais na programação, além de uma estreia nacional: Afluente (Frederico Benevides), Buraco Negro (Rafael Spínola), Ensaios para o Fim (André Severo), O lugar por onde a água corre (Camila Leichter; coautor Mauro Espíndola) e Joie Musculaire, de Jonathas de Andrade, que também integra a lista com Columbófilos, obra que tem estreia nacional.
Buraco Negro, de Rafael Spínola, marca sua estreia no circuito de festivais na programação do CEN. Já Frederico Benevides, que em 2021 participou da seleção com Performatividades do Segundo Plano (Frederico Benevides e Yuri Firmeza) e em 2018 com 26 postais contam a história de uma amizade de 30 anos, traz para o evento a estreia de Afluente. Através da investigação de dois acervos – um de 16000 fotografias da Companhia Hidrelétrica do São Francisco sobre a construção das primeiras hidrelétricas no leito do rio (anos 1940-60) e outro pertencente ao produtor Isaac Rozemeberg, que filmou o São Francisco entre 1940 e 1980 – Afluente pretende discutir o processo de transformação do rio, esse ente complexo com milhares de camadas em uma mirada que privilegia seu entendimento apenas como fonte de recursos, com centralidade na energia elétrica.
Jonathas de Andrade, que ocupou o Pavilhão do Brasil na Bienal de Veneza de 2022 e já esteve na programação do CEN com O Peixe em 2018, apresenta a estreia de La Joie Musculaire. Já Columbófilos integrou a exposição “Sobrevoo”, resultado de uma residência artística na cidade do Porto em 2023, além de ter sido exibido no festival de Curtas Vila do Conde IFF em Portugal. Ensaios para o Fim é uma videoinstalação inédita do artista André Severo, que reúne monitores de televisão – de diversos tamanhos, modelos e formatos – com pequenas passagens em loop de cenas de explosões de bombas atômicas na Segunda Guerra Mundial ou em testes durante a Guerra Fria. Para a exibição no Cine Esquema Novo, a instalação ganhou uma versão para a sala de cinema que, além dos televisores dispostos no ambiente, conta também com um filme-colagem de 60 minutos que será projetado na grande tela, criando uma atmosfera contraposta de caos e beleza.
Camila Leichter e Marcela Ilha Bordin, que foram as vencedoras do Grande Prêmio Cine Esquema Novo 2018, com A Casa e Princesa Morta do Jacuí, voltam à programação com O lugar por onde a água corre (Camila Leichter; coautor Mauro Espíndola) e Sertão, América (Marcela Ilha Bordin). O lugar por onde a água corre é um filme experimental, rodado durante as enchentes de 2024, que reúne pesquisa colaborativa, produção de arquivo e ensaios audiovisuais com o Arroio Serraria, apresentando uma trajetória poética de um corpo d’água, suas margens, seres, materialidades, fenômenos e imaginários. “A enchente de 2024 transformou o processo do filme. A gente é muito afetado pelo convívio com o arroio, mas este ano foi extremo. Temos um arquivo de enchentes desde 2014, mas desde 2023 a coisa virou”, revela. Já Sertão, América, é um registro no sertão do Piauí, onde desenhos rupestres desafiam a teoria corrente de como o homem entrou na América.
A lista também integra títulos como O Milagre de Helvetia e Roma Talismano, de Guerreiro do Divino Amor, artista participante da última Bienal de Veneza, contemplado com o Prêmio Pipa 2019 e que participa pela quarta vez do festival. Em 2019 o público pode conferir Supercomplexo Metropolitano Expandido e A Cristalização de Brasília; já em 2021 foi a vez de O Mundo Mineral. Sexto capítulo do Atlas Mundial SuperFiccional, O Milagre de Helvetia investiga a Suíça como constructo alegórico de beleza, riqueza e perfeição e foi exibido na Bienal de Veneza de 2024 e no Centro de arte contemporânea de Genebra. Já Roma Talismano, sétimo capítulo do Atlas Superficcional Mundial, explora Roma como talismã moral e estético do ocidente. A obra foi produzida como instalação para o pavilhão da Suíça na Bienal de Veneza, e uma versão em filme foi produzida para a Bienal de Bangkok.
Dona Beatriz Ñsîmba Vita, de Catapreta, é livremente inspirado na história da heroína congolesa Kimpa Vita. O filme já foi exibido em 30 festivais nacionais e internacionais, como Festival de SUNDANCE 2024, 60th Chicago International Film Festival e 25th Buenos Aires International Independent Film Festival (BAFICI), onde recebeu o prêmio de Melhor Curta-Metragem Latino Americano, além de prêmios no 56º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, III AFRONTE – Festival de Cinema da Diversidade Sexual, Racial e de Gênero, 31º Festival de Cinema de Vitória, 14º Festival Internacional de Cinema Animage, 34º Cine Ceará e 26º FestCurtasBH. O realizador já participou do CEN, em 2008 com O Céu no Andar de Baixo.
Victor Di Marco e Márcio Picoli participaram da edição de 2021 com O que pode um corpo?, obra que integrou a Mostra Outros Esquemas. Em 2025, a dupla apresenta Zagêro, um curta-metragem que investiga os limites do sublime, do humor e do exagero para se falar sobre deficiência e direitos. Mesclando música, poesia e dança, a obra exalta a potência e subversão de corpos com deficiência. “Escancarando a história DEF invisível e profetizando que somos muito além de uma sigla, o projeto conta com todas as direções com pessoas com deficiência”, revelam os realizadores. Zagêro já participou de festivais como Festival Internacional de Curtas de SP – CURTA KINOFORUM, Festival Internacional do RJ – Curta Cinema, Festival de Cinema de Gramado, entre outros.
Animais noturnos, de Indigo Braga e Paulo Abrão, traz a história de Mutante, uma travesti de mais de 100 metros que mora no Rio de Janeiro e, diferente de um kaiju que busca por destruição e vingança, convive em relativa harmonia com seu entorno. O curta-metragem assume a existência trans enquanto uma experiência mágica e pós-humana, posicionando seu protagonismo na formação do espaço urbano carioca, em especial, no centro da cidade, onde o filme e sua monstra se instalam. A dupla de diretores afirma que a obra tem como objetivo promover a reflexão sobre os lugares ocupados por corpos LGBTQIAPN+ na cidade, que não podem ser restritos às suas existências noturnas.
A Mostra Competitiva Brasil conta com projetos de nomes que já estiveram em outras edições do festival, Mar de Dentro, de Lia Letícia, conta a história de Sérgio Lino dos Santos, ex-detento de Fernando de Noronha. Perpassando as colonialidades, das ditaduras de Vargas e de 1964 até a atualidade, a obra busca um registro poético e político da história do que não foi revelado, mas persiste e perdura na contemporaneidade. Lia já esteve nas edições de 2021 e 2019 do festival, com as produções Per Capita e Thinya.
Para a diretora do CEN e integrante do time curatorial, Jaqueline Beltrame, a seleção apresenta uma característica da curadoria do festival, que se repete ao longo das edições: “buscamos conhecer novos trabalhos e artistas, assim como acompanhamos a produção dos artistas que já integraram diferentes edições do Cine Esquema Novo”, declara. “É muito interessante, tanto para a curadoria, quanto para o público, acompanhar trajetórias através do festival. Desta forma o CEN colabora com a conexão dos artistas e os espectadores, afirma.
Aquele que viu o abismo, de Gregorio Gananian e Negro Leo, é uma ficção científica noir, vencedora do Prêmio de Melhor Filme da Mostra Olhos Livres da 27ª Mostra de Cinema de Tiradentes. Com grande parte das cenas gravadas na China em 2019, durante uma residência artística, o filme “primeiro teve os personagens e performances criadas, para então construirmos o roteiro”, afirma Gananian. A Última Valsa, segundo curta do projeto ‘Poemas cinematográficos’ de Fábio Rogério e Jean-Claude Bernardet, também integra a seleção.
Já O Cavalo de Pedro, de Daniel Nolasco, é um mockumentary sobre os mitos relacionados ao cavalo que Dom Pedro I montava no dia do “Grito da Independência” em 1822. A imagem desse cavalo foi imortalizada na pintura “Independência ou Morte”, de 1888, do artista brasileiro Pedro Américo. Na pintura em óleo sobre tela, Dom Pedro está às margens do Ipiranga rodeado por seu exército, com a espada levantada e declarando a independência do Brasil. No centro da tela, Dom Pedro está montado em um cavalo alazão rajado que fazia parte da cavalaria real. Conta-se que Dom Pedro gostava tanto do cavalo que teria lhe dado um cargo de funcionário público no Império Brasileiro. Tendo como guia o romance de Paulo Setúbal, As Maluquices do Imperador, o filme propõe uma leitura queer sobre o momento da independência brasileira e sobre Dom Pedro I. Esta é a terceira participação de Nolasco no festival, que em 2018 integrou a programação com Sr. Raposo e em 2021, com Vento Seco.
Oração, de Haroldo Saboia, é um filme-canto: duas musicistas e um bailarino elaboram a relação entre memória diaspórica afro-brasileira e a canção popular, sobretudo o samba. Com uma montagem fragmentada, improvisações musicais e proposições de dramaturgia com textos e falas de poetas como Edimilson de Almeida Pereira, Aimé Cesáire, Lucille Clifton, Gilberto Gil, Zé Keti e Nelson do Cavaquinho.
Para Lota, de Bruno Safadi e Ricardo Pretti, é um filme de pandemia. Foi rodado em 2020, à noite, com uma cidade completamente deserta. A obra apresenta um travelling de 7 km, a 120 quadros por segundo dentro de um carro a 15 km por hora, resultando em uma tomada de 1 hora e 25 minutos de duração, de ponta a ponta de Parque do Flamengo – segundo maior parque urbano do mundo e joia do paisagismo e da arquitetura brasileiras. Seu som é constituído por 14 cartas de sua criadora, Lota de Macedo Soares, para o então prefeito do Rio de Janeiro, o famoso político Carlos Lacerda. Safadi e Pretti se conheceram no Cine Esquema Novo em 2008.
Urban Solutions, uma coprodução entre Brasil e Alemanha, assinado pela Pátio Vazio e Cine Copains, foi filmado inteiramente na cidade de Porto Alegre em 16mm colorido e finalizado no LaborBerlin. Com direção de Arne Hector, Luciana Mazeto, Minze Tummescheit e Vinícius Lopes, o filme foi selecionado para a competição internacional do festival de Roterdã, e estreou no Cinéma du Réel – onde foi agraciado como melhor curta da competição internacional. No elenco, Ivo Alexandre Junior, Sandra Dani, Heinz Limaverde, Ivo Medeiros, Alvaro RosaCosta, Leo Maciel, Martin Clausen e Zé de Paiva, um porteiro observa as imagens das câmeras de segurança em um prédio residencial, enquanto reflete sobre sua profissão e a relação com seus empregadores.
A Mostra Competitiva Brasil premiará ao final do evento o Grande Prêmio 15º Cine Esquema Novo e 5 Prêmios Especiais do Júri, com um troféu criado por Luiz Roque especialmente para o festival, além de prêmios em serviços que serão divulgados em breve. O Júri Oficial poderá outorgar até 5 prêmios, de forma livre, dentre todas as obras em competição e deverá ser divulgado em breve, assim como outras quatro mostras, uma delas com obras de Roque, artista homenageado do 15º CEN, e o restante da programação, que inclui debates em parceria com Associação dos Críticos de Cinema do RS, seminário “Pensar a Imagem” e oficinas.
Identidade visual da 15ª edição traz obra da artista Pamela Zorn
Durante diversas edições do CEN, artistas visuais foram convidados a criar o conceito de identidade visual do festival. Esse ano, Pamela Zorn assina a arte da 15ª edição. Pamela é artista visual e arte educadora. Bacharela em Artes Visuais (UFRGS), está atualmente desenvolvendo seu Mestrado em Poéticas Visuais na mesma universidade. Tem experiência com mediação educativa em museus e ministra oficinas de arte independentes. Em 2022, conquistou o Prêmio Aliança Francesa de Arte Contemporânea, além do Destaque Artista no XV Prêmio Açorianos em Artes Plásticas, em Porto Alegre.
Sua principal linguagem é a pintura, embora utilize fotografia, desenho e escrita subjetiva em seu processo artístico. Em sua pesquisa artística, investiga questões sobre memória, autorrepresentação e relações raciais, a partir do uso de álbuns de família como motivo representacional. Entre as exposições que participou, destacam-se: “DOS BRASIS, arte e pensamento negro” (coletiva), no SESC Belenzinho em SP (2023/2024); “Sempre venho, talvez, daquele outro porto” (individual), no Centre Intermondes em La Rochelle, França (2022); “Presença Negra no MARGS” (coletiva), no MARGS (2022); “Pintura e Desenho: A Novíssima Geração V” (coletiva), no Museu do Trabalho (2022) e “Entre Lugares” (individual), curadoria de Daniele Barbosa, na Fundação Força e Luz (2021).
Em 2024, pintou um dos murais do Olhe Pra Cima, festival de muralismo e arte pública de Porto Alegre.
Luiz Roque é o artista convidado
Artista natural de Cachoeira do Sul (RS) e residente em São Paulo, Luiz Roque é um dos cinco artistas que representaram o Brasil na mostra principal da Bienal de Arte de Veneza de 2022 e contará com uma mostra individual no 15º Cine Esquema Novo – Arte Audiovisual Brasileira, com curadoria de Jaqueline Beltrame e Kamyla Belli. Atraído pelo poder da imagem e especialmente pelas sensações que se desdobram a partir da visão, Luiz Roque cruza distintos territórios, como o gênero sci-fi, o legado do modernismo, a cultura pop e a biopolítica do corpo queer, para capturar e propor enredos engenhosos e imageticamente sensuais. Esses contos nos investem — através da plasticidade de suas alegorias — nas presentes questões conflituosas entre avanço tecnológico e as micro e macro relações de poder contemporâneas. Suas obras habitam o espaço entre cinema, arte e teoria crítica num âmbito de disputas políticas — tanto reais quanto imaginárias — e comentam de forma energética, porém delicada, as condições dissociativas em que corpos se encontram: entre a latência da vida e suas respectivas definições burocráticas. Nesse sentido, combinam a nitescência da ficção-científica — como dispositivo de ventilação de hipóteses — com os recursos da linguagem cinematográfica para nos apresentar cenários de tensões sociais e complexos debates públicos.” (texto extraído do site da galeria Mendes Wood, que representa o artista).
Seu trabalho foi tema de exposições individuais em lugares como KW, Berlim (2024), Proa21, Buenos Aires (2022), VAC / Universidade do Texas, Austin (2021), Pivô, São Paulo (2020), CAC Passerelle, Brest (2020), New Museum, Nova York (2019) e MAC Niterói, Rio de Janeiro (2018). Suas obras também foram incluídas em mostras coletivas como a 12a Bienal de Gotemburgo (2023), a 59a Bienal de Veneza (2022), a 32a Bienal de São Paulo (2016) e em instituições como PORTIKUS, MASP, MoMa-Ps1, Museu de Arte Moderna de Varsóvia e a Kunsthalle Viena.
Criado em Porto Alegre em 2003, o CEN já realizou, além de mostras competitivas, diversas programações com produções fundamentais dentro da história do cinema independente, videoarte, cinema de artista e cinema expandido, além de oficinas, debates e seminários, fomentando a formação de público de Arte Audiovisual, estimulando a produção na área e construindo um espaço de referência, proporcionando um rico intercâmbio entre realizadores, público e instituições. “Além de propor uma reflexão sobre o audiovisual, buscando romper barreiras estéticas e de formato, uma grande realização é ver o CEN como um evento de formação de público e desenvolvimento de projetos e realizadores”, afirmam os criadores do festival. Nestas 14 edições, foram inúmeras parcerias com outros festivais, eventos e instituições, como Festival de San Sebastián (Espanha), Cine Humberto Mauro (MG), Goethe-Institut Porto Alegre, Arsenal Institut (Alemanha), Semana dos Realizadores (RJ), Bienal do Mercosul (RS), Bafici (Argentina), Fuso Lisboa e Temp d’Images (Lisboa), entre outros.
O Cine Esquema Novo é uma realização da ACENDI – Associação Cine Esquema Novo de Desenvolvimento da Imagem. Projeto realizado com recursos da Lei Complementar nº 195/2022, Lei Paulo Gustavo, apresentado pelo Ministério da Cultura. Financiamento Iecine, Pro-Cultura e Secretaria da Cultura do Estado do RS, com apoio da Cinemateca Capitólio, Goethe Institut Porto Alegre, Cinemateca Paulo Amorim, Galeria Sotero Cosme, MACRS, Casa de Cultura Mario Quintana e Casa Baka. Mais informações, acesse: www.cineesquemanovo.org | www.facebook.com/cineesquemanovocen | @cine_esquema_novo
MOSTRA COMPETITIVA BRASIL – 15º CINE ESQUEMA NOVO – ARTE AUDIOVISUAL BRASILEIRA – SELECIONADOS
12 minutos de crepúsculo para orientar a navegação – Amanda Copstein
A Edição do Nordeste – Pedro Fiuza
A figura da quimera seria mais adequada – Darks Miranda e Juno B
A Mão que Toca o Braço – Calac Nogueira
A Ordem Reina – Fernanda Pessoa
A sua imagem na minha caixa de correio – Silvino Mendonça
A Última Valsa – Fábio Rogério e Jean-Claude Bernardet
Afluente – Frederico Benevides
Animais Noturnos – Indigo Braga e Paulo Abrão
Aquele que Viu o Abismo – Gregorio Gananian e Negro Leo
Buraco Negro – Rafael Spínola
Casa de Bonecas – George Pedrosa
Cassino – Gianluca Cozza
Columbófilos – Jonathas de Andrade
Dona Beatriz Ñsîmba Vita – Catapreta
E nada mais disse. – Julia Menna Barreto
Ensaios para o Fim – André Severo
Enxofre – Karen Akerman e Miguel Seabra Lopes
Fluxo – O filme – Filipe Barbosa
Fuga – Viníciux da Silva e Raphael Medeiros
Kebranto – Jonas Van & Juno B
La Joie Musculaire – Jonathas de Andrade
Mar de Dentro – Lia Letícia
Nau – Renata de Lélis
O Cavalo de Pedro – Daniel Nolasco
O lugar por onde a água corre – Camila Leichter, coautor Mauro Espíndola
O Milagre de Helvetia – Guerreiro do Divino Amor
O Silêncio Elementar – Mariana de Melo
O Sonho de Anu – Vanessa Maria (Kypá)
O Tubérculo – Lucas Camargo de Barros e Nicolas Thomé Zetune
Ode – Diego Lisboa
Oração – Haroldo Saboia
Palimpsesto – André Di Franco e Felipe Canêdo
Para Lota – Bruno Safadi e Ricardo Pretti
Pássaro Memória – Leonardo Martinelli
Quebrante – Janaina Wagner
Roberto Baggio – Henrique Cartaxo
Roma Talismano – Guerreiro do Divino Amor
Sem Título # 9 : Nem Todas as Flores da Falta – Carlos Adriano
Sertão, América – Marcela Ilha Bordin
Sinfonia do Fim do Mundo – Isabella Raposo e Thiago Brito
Sunset Fever – Randolpho Lamonier e Victor Galvão
Terracoro – Daniel Fagus Kairoz
Tudo Que Vi Era o Sol – Leonardo Amaral, Pedro Maia de Brito e Ralph Antunes
Tupananchiskama – Rafael de Almeida
Uma noite perigosa na ilha de Vulcano – Darks Miranda
Urban Solutions – Arne Hector, Luciana Mazeto, Minze Tummescheit e Vinícius Lopes
Virtual Genesis – Arthur B. Senra
Zagêro – Victor Di Marco e Márcio Picoli
Bruna Paulin é jornalista e mestre em comunicação à frente da Assessoria de Flor em Flor desde 2011
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