Pelotas recebe a exposição “270 anos do povoamento açoriano” na Secult

Em parceria com a Prefeitura, exibição de fotos fica disponível para a população até o dia 26 de maio.

Nesta quinta-feira (05), a Prefeitura de Pelotas em parceria com o Centro Português 1º de Dezembro, realizou a abertura da exposição “270 anos do povoamento açoriano”. O evento realizado nas dependências da Secretaria Municipal de Cultura (Secult), que conta a história do desenvolvimento do povo açoriano e sua contribuição para a cultura gaúcha, fica disponível para visitação até o dia 26 deste mês.

De acordo com o titular da Secult, Paulo Pedrozo, mais iniciativas referentes à temática devem ser desenvolvidas ao longo do ano. “Para nós é um prazer estar organizando essa proposta junto ao Centro Português. Nós estamos, junto das demais secretarias, trabalhando para construir uma extensa programação sobre o desenvolvimento açoriano no ano de 2022”, afirmou o secretário.

A representante do departamento Cultural do Centro Português 1º de Dezembro, Regina Lúcia de Sá Britto, agradeceu a parceria com o executivo e destacou o processo de construção do povo açoriano no Estado. “Há 270 anos atrás esse povo veio pra cá a mando da Coroa Portuguesa. Com a dispersão, muitos vieram para Pelotas e de alguma forma conseguiram desenvolver a cultura deles aqui no município”, destacou.

Também participou da cerimônia de abertura o presidente da Frente Parlamentar em Defesa do Tradicionalismo, da Cultura e Festa Populares de Pelotas, vereador Paulo Coitinho (Cidadania).

História

Os Açorianos desembarcaram inicialmente em Santa Catarina, com o objetivo de povoar a região das Missões em busca de trabalhos assegurados pela Coroa Portuguesa. Mas devido à Guerra Guaranítica a população foi ocupando gradativamente municípios gaúchos, como Rio Grande, Viamão, Porto Alegre, Triunfo, Santo Amaro e Rio Pardo.

Após a invasão espanhola, muitos dos imigrantes que habitavam em Rio Grande, refugiaram-se para o norte do estado, chegando às cidades de Estreito, Mostardas e Pelotas.

Texto: Micael Carvalho
Fonte: pelotas.com.br