6º Festival POE: Saiba quais obras concorrem nas categorias Melhor Filme, Melhor Direção e Melhor Roteiro


A 6º edição do Festival POE de Cinema Fantástico, que pela segunda vez acontece em ambiente digital, apresenta este ano nove categorias, totalizando mais de 60 filmes divididos entre as Mostras de curtas, de filmes convidados, a Mostra Review, a de obras premiadas em edições anteriores, as novas Anima Sanja e Queen Fantástico, e claro, a Mostra Nacional Competitiva.

Nesta última, onze curtas brasileiros competem pelos prêmios de Melhor Filme, Melhor Direção e Melhor Roteiro, os vencedores levam para casa o troféu criado pela talentosa artista plástica Leyla Buk, famosa pelas suas “Bukdolls”, esculturas inspiradas no universo do terror.

No dia 30 de abril, às 20h, na página do Facebook do Festival, serão anunciados os vencedores do tão desejado troféu POE. A decisão está à cargo do Júri Técnico formado por um quarteto de peso: Rosa Guimarães, atriz e locutora; Lula Magalhães, professor e cineasta que atua no cinema de guerrilha do gênero terror; Soraia Costa, atriz, dramaturga, videomaker e fotógrafa; e Felipe Soriano, professor e diretor de fotografia.

FESTIVAL POE DE CINEMA FANTÁSTICO
Período: De 21 a 30 de abril de 2021
Formato: On-line e gratuito
Onde: www.darkflix.com.br
Programação: www.instagram.com/poefestival

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Confira a lista dos concorrentes e façam as suas apostas!

“Cadeia Alimentar” (2019), de Raphael Medeiros
O ator Guilherme Ferraz dá vida ao protagonista meio homem / meio peixe. Sua relação com o personagem pescador de Mateus Solano é impregnada de opressão, o que levanta a questão: quão abusiva é a atitude do homem contra a natureza? Fundido com fragmentos da religião e da mídia através dos papéis de Pastor (David Júnior) e Repórter (Iane de Jesus), esse universo de “realismo mágico” apresenta uma atmosfera apocalíptica com personagens que servem de alegorias entre o homem e o meio ambiente, herói e antagonista. Em meio a tudo isso, “Cadeia Alimentar” apresenta uma metáfora visual para a vingança da natureza. A humanidade está realmente destinada a se tornar a próxima refeição da natureza?

“Sete Facas, Sete Luas, Sete Puas” (2020), de Isabela Eva
A ação se passa nos anos 1950, na cidade de Goiás, onde é forte a tradição religiosa. Sete facas é um mito na região. Surge, vez ou outra, montado em seu cavalo, o Valente. Existem muitas lendas em torno do Sete facas. Uns acham que ele voltará a qualquer momento para levar consigo Maria dos Anjos, por quem, dizem, está apaixonado. Outros acham que Sete Facas, que também é conhecido por Sete Luas, Sete Puas, nunca abandonou a cidade, vive por aí, feito um demônio, aterrorizando as pessoas do lugar. As mulheres acham que ele habita os infernos, que lança fogo pelas ventas. Aparece de quando em quando e leva tudo o que quer, inclusive a mulher desejada.

“Um Conto de Réis” (2019), de Danilo Kamenach
Pela primeira vez na história do Festival POE, um mesmo diretor consegue emplacar dois filmes na mostra competitiva em uma mesma edição. Kamenach também concorre com o filme “Arapucas”. Flertando com o gênero faroeste, “Em um Conto de Réis” se passa no final do século XIX. Em uma propriedade rural isolada, acompanhamos uma família simples e pequena, que precisa lutar contra os bandidos violentos da oligarquia local para manter a posse de suas terras.

“Ano do Gato” (2020), de Luisa Guarnieri
Toni está com a cabeça voltada para os anos 70, quando era o rei das pistas e namorava Vera. Hoje em dia, solitário e desiludido, vai sempre à discoteca onde costumava dançar, agora abandonada – até ao dia em que terá de enfrentar fantasmas do passado. “O Ano do Gato” foi um projeto realizado por oito universitários da Faculdade Armando Álvares Penteado (FAAP). Com uma proposta desafiadora, eles reconstituíram o cenário de uma discoteca dos anos 70 em dois momentos: o seu auge, no passado, e o seu abandono, no presente. Mais do que isso, o filme trata do tema da nostalgia de uma maneira diferente: negativa, uma nostalgia que dilacera e que impede de viver o momento presente – algo que conversa muito com o momento de desencantamento do presente em que vivemos.

“Red Hookers – Prólogo” (2021), de Larissa Anzoategui
Curta-metragem experimental dirigido por Larissa Anzoategui que acompanha os primeiros passos da sacerdotisa de Shub-Niggurath, uma divindade fictícia criada através do célebre escritor HP Lovecraft, apresentada através de texto, dança e música.

“Fantasma Magnético” (2020), de Rafael Van Hayden
Na trama de “Fantasma Magnético”, Emília, protagonizada pela atriz Andressa Marconi, tenta escapar de seus pesadelos todas as noites. No entanto, estar com os olhos abertos não significa necessariamente estar acordada.

“DNAM- Deus Não Acredita em Máquinas” (2019), de Ely Marques
O curta-metragem de Ely Marques se passa em 2042, doze anos após uma inteligência artificial chinesa ter causado a quebra do sistema financeiro mundial e instaurado uma distopia típica dos filmes de ficção científica. Na história, um casal decide sequestrar um pastor, constantemente presente na mídia, como um ato de resistência ao nosso sistema caótico. Com semelhanças de “Blade Runner” (1982) e “Eles Vivem” (1988), Marques apresenta a distopia como tática narrativa de enfrentamento do atual estado de coisas.

“Arapucas” (2020), de Danilo Kamenach
Se você gosta de tramas que exploram florestas sinistras e densas, então “Arapucas” é a sua pedida. Nele, Gaia é uma documentarista ornitóloga que em meados da década de 1980 se perdeu em uma estrada isolada no meio de uma floresta cercada de mistérios sombrios.

“O Conto da Perda” (2020), de Ângela Coradini
Sem memórias, Lena não entende um desconforto constante que sempre aparece ao anoitecer. Determinada a descobrir o que aconteceu, vai atrás de Pio, com quem se lembra de estar pela última vez em busca de respostas. O que ela não esperava é que esse sofrimento pudesse ter sido causado por alguém que ela tanto amava.

“Ex-humanos” (2019), de Mariana Porto
Com direção e roteiro de Mariana Porto, “Ex-humanos” apresenta um futuro distópico, onde ex-humanos alimentados por fugazes sensações descobrem uma nova e potente substância, o cinema.

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A programação do Festival POE está disponível no streaming Darkflix até o próximo domingo, dia 30 de abril. Para assistir aos filmes, basta se cadastrar gratuitamente na plataforma pelo site www.darkflix.com.br.

Esta edição do evento é apoiada pela Lei Aldir Blanc, através do Governo Federal, Governo do Estado de São Paulo, Secretaria de Cultura e Economia Criativa e PROAC.

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