Longa “A mesma parte de um homem” estreia no Cine UFPel nesta sexta-feira


A mesma parte de um homem

Nesta sexta, 19 de agosto, às 16hrs, ocorre no Cine UFPel a estreia nacional do longa “A mesma parte de um homem” (Ana Johan, 2022).

A mesma parte de um homem

O longa conta a história de Renata, que vive isolada no interior com sua filha adolescente e seu marido, compreendendo o medo como um sentimento comum. No entanto, a chegada de um desconhecido desperta nela um desejo por tudo aquilo que estava adormecido.

A mesma parte de um homem

Com Irandhir Santos no elenco, o longa é distribuído pela Olhar Distribuidora e representa a força e a beleza da nova safra do cinema brasileiro independente, que não tem espaço nas salas comerciais, mas que o Cine ajuda a chegar até você!

Além da estreia, antes do longa será exibido o curta documental “Levante sua voz” (Pedro Ekman, 2009).

A entrada é gratuita e é obrigatório o uso de máscaras.

Direção: Ana Johan Elenco: Clarissa Kiste, Irandhir Santos, Laís Cristina, Otávio Linhares e Zeca Cenovicz

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Cine UFPel

O Cine UFPel está localizado na Rua Álvaro Chaves, esquina com a Rua Lobo da Costa. No prédio da Agência da Lagoa Mirim (entrada pela Álvaro Chaves).

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A mesma parte de um homem

CRÍTICA | A MESMA PARTE DE UM HOMEM

A Mesma Parte de um Homem se apresenta, primeiramente, como a apresentação de uma relação hierárquica de gêneros dentro do ambiente familiar. Naquela casa, entre marido (Otávio Linhares) e mulher (Clarissa Kiste), pai e filha (Laís Cristina), há uma clara relação patriarcal de dominação e funções pré-estabelecidas.

Estamos diante de uma família do interior, cujo sustento primário ainda consiste ainda na caça e na colheita para se alimentar. Temos a figura do pai “brutamonte”, “troglodita” que leva sua filha (Laís Cristina) para caçar, em uma espécie de ensinamento deste meio predatório e baseado na violência.  Neste primeiro momento, não há tantas sutilezas a nível de direção ou de roteiro.

Os três personagens (pai, mulher, filha) estão sentados para jantar, mas o desconforto se faz palpável no ar. A fotografia é escura; a câmera faz um close no pai como um típico vilão; ele pede para a mulher cozinhar um ovinho para ele, ele fala sobre um assassinato normalmente enquanto come. Depois, há o sexo: a jovem é obrigada a escutar no quarto ao lado e a diretora Ana Johann faz questão de evidenciar a prática sexual como reflexo deste jogo de dominação.

Leia a crítica completa em planocritico.com

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