O lançamento do décimo livro do romancista, contista, cronista e colunista político está previsto para 24 de setembro, quinta-feira, na Livraria Mundial, em Pelotas.
Em decorrência da pandemia, em vez de lançamento nos moldes tradicionais com horário determinado, na sessão de autógrafos do romance social “Ninguém”, o autor ficará das 10h às 18h na Livraria Mundial, para autografar e receber o público de maneira que evite aglomerações, obedecendo aos protocolos de prevenção determinados pelas autoridades.
“Ninguém”, órfão, negro, pobre e sensitivo, triturado pouco a pouco pelos afiados dentes do Rio de Janeiro, para quem enxerga pouco, metáfora sobre a loucura, a sabedoria e a imbecilidade individual e coletiva, para quem vê além das aparências. Esses são os principais argumentos visíveis no livro “Ninguém”, o novo romance do escritor gaúcho Luiz Carlos Freitas, reconhecido pelas obras assentadas na crítica social e na discussão das mazelas contemporâneas, notadamente na decadência da civilização ocidental.
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Romance expõe mazelas da sociedade contemporânea
Publicado pela editora carioca Ibis Libris, ‘Ninguém’ chega ao mundo em complicado e urgente parto entre as estantes de livros da Biblioteca Nacional, sob o testemunho pasmo e reflexivo de grandes mestres da literatura. Renasceu meses depois, como único membro da família, formada pela mãe e sete filhos, a sobreviver a desmoronamentos no Morro do Borel em uma noite de tempestade. Só, rejeitado pelos parentes, vai parar no Instituto de Menores São Judas Tadeu, entidade benemerente, criada no início do século XX, com o discreto, mas decisivo apoio do escritor Machado de Assis.
É na instituição supostamente protetora de órfãos que o destino de ‘Ninguém’ se entrelaça com Maisum, Esperança e Benvindo; Irmão Gregório e Madame Carine; a desumanidade; a insanidade camuflada na sanidade; a ignorância no conhecimento; e a brutalidade na civilidade.
A conturbada trajetória de ‘Ninguém’ escancara uma sociedade decadente, enferma e em transição, revisita conflitos íntimos milenares, constata que a inocência e a esperança sucumbiram ante o poderio da barbárie emergida do caos. Não há saída possível, senão resistir e, depois, exausto, inapelavelmente derrotado – morrer.
Luiz Carlos Freitas reside em Pelotas, RS. É romancista, jornalista, cronista e contista. Colunista político do centenário “Diário Popular”, concluiu o primeiro romance aos 17. Neto de imigrantes portugueses, começou a trabalhar aos dez, e exerceu diversas profissões antes de chegar ao jornalismo.
Autor emergente da literatura contemporânea brasileira, já publicou nove títulos. Suas obras contêm forte conteúdo popular e são repletas de personagens marginalizados, com ênfase na redenção dos humilhados e dos oprimidos. Para o autor, o escritor deve tentar ser um agente de mudanças, buscando um mundo mais solidário e socialmente justo.
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Lançamento de Ninguém, romance de Luiz Carlos Freitas
Quando? Quinta-feira, 24 de setembro de 2020
Horário: 10h às 18h
Onde? Livraria Mundial (Rua Quinze de Novembro, 564 – Centro – Pelotas)
Entrada Franca
Ninguém (romance – crítica social)
Luiz Carlos Freitas
ISBN 978-65-990002-9-4
280 p.
brochura
Editora Ibis Libris
R$ 40,00
Editor, gestor de conteúdo, fundador do ecult. Redator e pretenso escritor, autor do romance Três contra Todos. Produtor Cultural sempre que possível.
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