Projeto reanima Teatro Municipal de Rio Grande


Divulgação

O Projeto Rio Grande Mais Cultura surge a partir da necessidade de movimentar a agenda do Teatro Municipal do Rio Grande, cidade onde o produtor e idealizador do evento, Daniel Balhego, morou durante seis anos – entre 1996 e 2002; Dez anos depois Daniel retorna ao espaço que conhecera no passado, porém reformulado e modernizado, para fazer parte da produção de três shows: Dr. Queen (Argentina), Delicatessen (Porto Alegre) e Mani Mani (Porto Alegre). Ao deparar-se com o espaço viu-se motivado a criar um projeto que desse vasão as suas inquietações enquanto incentivador das cenas culturais dos locais por onde transita. Em Pelotas, por exemplo, dialoga com o RAP de Fill, Zudizilla, Gagui IDV, Guido CNR e Pok Sombra; com o rock alternativo que transita pela recém inaugurada Casa Fora do Eixo (com a qual colabora desde quando se chamava Sotaque Coletivo), com as produções da Satolep Circus, Vicente Pimentero, Outro Sul e etc. Em Porto Alegre integra o grupo de trabalho que visa democratizar e qualificar os músicos no que tange à apropriação dos valores referentes aos direitos autorais, tendo aval da ABRAMUS (associação brasileira de música e artes) para ministrar palestras e workshops sobre o tema.

Enquanto artista Daniel fez parte da Banda (Soul) Da Silva, do Tributo a Vitor Ramil, Especial Tim Maia; Atualmente tem trabalhado em três vias distintas: Violão e Voz solo, Daniel Balhego e Banda e com seu projeto prioritário e autoral: “Antique” – ao lado de Felipe Rotta.

Em termos práticos o projeto consta de espetáculos musicais no teatro municipal de Rio Grande, em número de seis, entre os meses de Março e Julho. Os shows irão acontecer sempre a partir das 20:30 hs com artistas locais e oriundos de Pelotas e Porto Alegre. Haverão diversas formas de ingresso: Entrada Inteira, Meia Entrada e Ingressos Promocionais Antecipados, que demandarão a doação de ítens diversos que irão variar conforme a data: Chocolates, Livros Infantis, Agasalhos, Alimentos Não-Perecíveis e etc.

Como na arte a máxima “a união faz a força” encontra grande sentido Daniel Balhego procurou suporte local no coletivo de Produção Cultural Fita Amarela, que gesta o espaço cultulal Mundo Moinho e vem chamando a atenção de outros produtores na região. Coletivo Fita Amarela

O Coletivo Fita Amarela colabora com a cena artística e cultural de Rio Grande, promovendo eventos abertos ao público, sem fins lucrativos, e apoiando iniciativas que estimulem o acesso a bens culturais e a circulação da arte local. O espetáculo Noel 100 Noel, realizado em dezembro de 2010 em comemoração ao centenário do artista, marcou o início das atividades do grupo, que quer contribuir com a consolidação de uma cultura de apreciação de obras autorais e criar novos espaços de conversa sobre arte e cultura na cidade. De lá para cá, o Coletivo Fita Amarela realizou uma série de projetos, como o Papo Fita, o Toca Fita, o Ensaio Aberto e a Sexta Cover, além da produção do espetáculo “Não vou me adaptar – 30 anos de Titãs”, todos voltados especialmente à música. Em 2013, o grupo cresceu e se organizou em núcleos temáticos de trabalho para pensar também em ações ligadas à literatura, ao teatro e às artes gráficas.

http://www.coletivofitaamarela.blogspot.com

O projeto está protocolado junto à administração do teatro municipal, coordenado pela Sra. Elisa Nunes (fone 3233-4339) e conta, conforme já foi citado, com a co-produção do Coletivo Fita Amarela. Apoiam o projeto: Yara Fertilizantes, Dell Anno Móveis, Hotel Atlântico e Secretaria de Município de Cultura de Rio Grande.

O cronograma está disposto conforme as datas que seguem:

22 de Março de 2013 – Sexta-Feira:

Show de lançamento do projeto.

Nesse primeiro show o público terá desconto no ingresso caso doe barra de chocolate (170 gramas ou similar) para encaminhamento a instiuições de caridade.

20:30 – Breve cerimônia com presença de autoridades.

20:50 – Projeto Massimiliano

Sob a égide da desconstrução musical, nasce Massimiliano. O projeto caracteriza-se por desconstruir obras de outros autores e levá-las ao universo de Massimiliano. Com a alcunha inspirada no personagem homônimo, do romance O ganhador, de Ignácio Loyolla Brandão, essa outra faceta de Vaz presta uma ode à música além da música, por meio de sua interpretação, a ilustres e anônimos da cultura ocidental. De Chico Buarque a Rô Mourão, de Orson Wells a Rolland Barthes, de Bertold Brescht a Mário Quintana. Orleanza: É o primeiro registro do projeto, gravado em Pelotas, na data de 03/12/2012, onde Massimiliano gravou algumas canções para futura publicação. Flutuando entre o Gipsy Jazz e o Blues, buscou-se um novo olhar sobre canções oriundas de outras cabeças, como Valder Valeirão, Rô Mourão, Roland Barthes, Goethe e Mario Quintana.

O show Projeto Massimiliano no Rio Grande Mais Cultura será um compêndio dessas canções, apresentadas com interpretação solo de Alex Vaz.

Currículo Alex Vaz: Alex é um músico oriundo da cidade de Pelotas/RS. Trabalha com música desde 2006, a frente da banda Canastra Suja como vocalista, guitarrista e compositor e do Projeto Massimiliano, desde 2010. Em 2012 fez seu primeiro trabalho com teatro, na Cia Teatral Aurora, onde é o responsável pelas trilhas sonoras dos espetáculos da Cia.

21:30 – Pausa Técnica.

21:40 – Gilberto Oliveira e Banda.

Começou a carreira de músico como autodidata. Iniciou o estudo de violão clássico na cidade do Rio grande onde teve como mestre o professor Jorge Mello. Teve também, outros grandes mestres como Eduardo Castañera, Ary Piassarollo e Nico Assumpção.

Guitarrista, violonista, baixista, compositor, arranjador e produtor Gilberto Oliveira é conhecido por imprimir seu estilo marcante na sua música e nas músicas dos artistas com quem produz e atua, por tanto, é um músico bastante requisitado em palcos e estúdios. Músico e professor a 32 anos, teve a oportunidade de dividir o palco e gravar com vários artistas brasileiros e estrangeiros. Atua com trabalho próprio e trabalha com vários artistas como instrumentista, arranjador e diretor musical.

22:40 – Término das atividades.

06 de Abril de 2013 – Sábado:

20:30 – Show de abertura, Projeto Antique

Antique, antigo, veterano; O retorno às raízes da música acústica, conceitual, orgânica e engajada com mensagens que convidam à reflexão, que refletem a inquietação de seus idealizadores. Convidam à alegria e ao descontentamento com propósito construtivo, modificador. Não! Antique não quer ser revolucionário, não quer desconstruir, tampouco minimizar. Antique quer encontrar no interior de si mesmo as respostas para um discurso coerente com a atitude, quer acreditar que a arte precisa ser valorizada e, no mínimo, autossuficiente; Antique precisa transformar o mundo a sua volta, por mais incipiente que essa mudança possa parecer.

O projeto foi gerado em Pelotas, pelos músicos Felipe Rotta e Daniel Balhego. Ambos músicos que percorreram inúmeros palcos das cidades da Metade Sul, Região Metropolitana, Fronteira e Missões a partir do final dos anos 90. Conheceram-se em 2008 através da internet. Daniel em Pelotas cursando Turismo na Ufpel e Felipe em Los Angeles, cursando Produção Fonográfica no Musicians Institute. A afinidade surgiu com a paixão pela música de Zeppelin, Clapton, Ramil, Chico, Tim Maia, Pink Floyd, Dylan e outros grandes das décadas de 60 a 90.

Letras que falam dos conflitos internos, dos problemas da sociedade pós-moderna, do amor maduro, da nostalgia e da paisagem urbana encontram nos arranjos de violões de 6 e 12 cordas, bandolins e ukuleles, além do uso de timbres de teclado do rock clássico, o ambiente ideal para melodias relaxantes, de afinações alternativas, que dão uma linguagem muito particular que transporta o ouvinte a lugares diferentes.

O duo Antique encontra-se em estúdio, e o cd de estreia será lançado no ano de 2013. Paralelamente a isso os rapazes seguem fazendo shows com releituras de sucessos nacionais e internacionais de artistas que influenciaram o projeto, além do Tributo a Vitor Ramil, onde com a aprovação do próprio artista, revisitam sua obra executando músicas de todos os discos. Sempre com a roupagem Antique!

21:30 – Intervalo Técnico

21:45 – Show Aos Quatro Cantos

Aos Quatro Cantos é um projeto musical criado pelos músicos Lunar, Guilherme Curi,

Beto Federal e William Tavares.

O espetáculo é composto por estes mesmos artistas. No repertório, criações poéticas e autorais dos músicos que se revezam na execução dos instrumentos (violão, baixo acústico e percussão) dando um tom intimista e orgânico ao trabalho.
A instrumentação é composta por cordas de bronze e de nylon, percussão, harmônicas e vocais sobrepostos que viajam por um autêntico cenário do litoral do extremo sul do País desrespeitando as fronteiras da arte.

O projeto foi formado no outono de 2010 e entre as principais apresentações estão: Teatro Municipal de Rio Grande, na Sala Polytheama (com gravação ao vivo de CD, incluído nesta ficha); na FEARG; em Santa Maria no Clube do Compositor; no Larus, no Cassino e no Musiurg da FURG, onde gravou o primeiro DV (também aqui incluído). As músicas ganharam ainda reconhecimento quando começaram a tocar na radio FurgFM, onde até hoje são parte da programação.

Natural de Lavras do Sul, Leonardo Bulcão, além de médico e poeta, possui um disco gravado chamado Alternativsimo, concluído em 2008 e um projeto de músicas autorais intitulado Lunar e Cia. de São Jorge onde apresenta-se regularmente em toda Zona Sul, incluindo os projetos Prata da Casa , Musiurg e Seta ao Entardecer da Prefeitura de Pelotas.

Aos 32 anos, Guilherme Curi hoje vive no Rio Janeiro e acaba de lançar seu primeiro trabalho solo, Samba Colours, com canções compostas ao longo de sua jornada que começa em sua terra natal, Rio Grande-RS, e vai até Dublin, Irlanda, cidade onde o artista residiu por seis anos. Ao longo dos anos, Guilherme já estudou música na Universidade Federal de Pelotas e sociologia na University College Dublin, tocou em diversos festivais pela Europa e teve música gravada por um dos artistas expoentes da cena gaúcha da atualidade, Marcelo Fruet e agora também está em turnê pelo Brasil divulgando disco.

William Tavares é conhecido artista da noite riograndina e também esta em fase de produção de seu primeiro registro sonoro. Apresenta seu trabalho em toda a região sul. Estudou música no Conservatória da Universidade Federal de Pelotas e com o guitarrista Fernando Amaral.

Beto Federal é conhecido e experiente artista local, com quatro discos gravados e um DVD produzido pela TVFurg, apresentou-se diversas vezes na cidade e sua história musical confunde-se com o legado artístico do município, sendo homenageado pela Prefeitura Muncipal com o projeto Rio Grande canta Beto Federal. O artistas possui parcerias com diversos nomes da cena musical gaúcha e já participou de dezenas de festivais por todo o Brasil.

O show dura em média uma hora e trinta minutos, podendo ter maior ou maior duração de acordo com a disponibilidade do evento. Mapa de palco disponível ao ser requisitado.

23:00 – Encerramento das Atividades.

19 de Abril de 2013 – Sexta:

Neste show a produção oferece ingressos promocionais para quem doar um livro infantil em bom estado a ser doado para instituição filantrópica a cargo da direção do teatro.

20:45 – Show coletivo em homenagem aos 30 anos do primeiro e antológico show da Legião Urbana no Circo Voador no Rio de Janeiro. Artistas da nova geração (cujos nomes estão sendo feitos através da curadoria do Coletivo Fita Amarela, produtores do show “Não Vou Me Adaptar – Tributo aos Titãs” de 2012) integrados com nomes conhecidos da cena riograndina e participação de integrantes da extinta Legião Urbana Cover de Pelotas.

22:45 – Encerramento das atividades.

04 de Maio de 2013 – Sábado:

Neste evento a produção oferecerá ingressos promocionais para o público que doar, no mínimo, dois agasalhos limpos e em bom estado.

20:30 – Show de Abertura Acoustic Box Duo

Axel Antunes, capitão deste projeto, é natural de Rio Grande – RS.

Músico multi-instrumentista, cantor e compositor. Irá apresentar em um show intimista e ao mesmo tempo alegre, suas composições autorais, acompanhado do baterista Gabriel Medeiros e com a participação especial do pianista Marcelo Galarça.

Trabalhou com grandes nomes da música local, como Dama da Noite, Beto Federal, Frank Solari, Yorkshire e Acoustic Box Band.

http://www.axelantunes.net

21:15 – Intervalo Técnico

21:30 – Show Clássicos do Rock. ( O trio Frank Solari, Chico Padilha e Marquinhos Fê são nomes queridos e consagrados na cidade de Rio Grande e dispensam apresentações. Tributo aos grandes nomes do rock internacional: Zeppelin, Pink Floyd, The Police, Deep Purple, etc)

23:00 – Encerramento das Atividades.

08 de Junho de 2013 – Sábado:

20:30 – Show de Abertura: Nitrovoid

21:10 – Intervalo Técnico

21:25 – Show de Frank Jorge e Banda. (Um dos precursores do rock gaúcho dos anos oitenta, baixista da primeira formação d’Os Cascavelletes, fundador da Graforréia Xilarmônica, Frank é muito mais do que o “pai” do Amigo Punk, é diretor do curso de produção fonográfica da Unisinos, compositor e grande influência para músicos da atualidade).

12 de Julho de 2013 – Sexta:

Encerramento do Projeto Rio Grande Mais Cultura.

20:00 – Abertura do evento. Protocolo com avaliação do projeto e conversa com a equipe de produção.

20:30 – Show Clube de Jazz com músicos de Rio Grande e Pelotas. No palco Gilberto Oliveira, Renato Popó, Daniel Zanotelli, Eduardo Varela, Matheus Porto, Josiel do Trombone, Acoustic Box e demais convidados. O jazz irá transitar por suas diversas vertentes e estilos. Com todos esses nomes reunidos não temos certeza do que pode sair, tampouco da exatidão do horário do término.

Daniel Balhego – Contato: (53) 84296505 / 91659190 (51) 82832531

Bruno Pires – (53) 84630357

http://riograndemaiscultura.wordpress.com