O espetáculo criado em Santa Maria apresenta transversalidades entre as artes da cena e a projeção mapeada. Ingressos já estão à venda no site do Theatro São Pedro.
Porto Alegre será a próxima cidade a receber o espetáculo “Memórias para um menino do ano 2000”, que traz uma fusão lúdica entre as artes cênicas e as novas tecnologias. A apresentação ocorrerá no dia 31 de julho, às 19h, no Teatro Oficina Olga Reverbel através do Atos e Cenas em sua temporada de 2024. Ingressos já estão à venda no site do Theatro São Pedro e custam R$ 30 a inteira e R$15 a meia.
Desenvolvido pelo Núcleo de Investigações do Corpo e Tecnologias, “Memórias para um menino do ano 2000” é inspirado no poema homônimo do poeta gaúcho Apparício Silva Rillo e apresenta uma experiência sensorial sobre a memória. A produção santa-mariense é pioneira no interior gaúcho ao integrar intensivamente vídeomapping e manipulação de vídeo ao vivo à cena, criando uma narrativa visualmente impactante que questiona como guardamos lembranças e o que deixaremos para as próximas gerações.
O espetáculo é ambientado em 2070, e apresenta um personagem idoso que se relaciona com as lembranças de sua vida. A dramaturgia brinca com a fluidez do tempo que atravessa nosso corpo, construindo uma reflexão sensível e profunda sobre a vida, o tempo e as memórias. Este é o trabalho que consolida o Núcleo de Investigações do Corpo e Tecnologias, formado pelos artistas Geison Sommer, Júlia Urach – ambos diretores da obra – e Helder Machado, que atua em cena.
“‘Memórias para um menino do ano 2000’ é plural em suas linguagens artísticas e foi desenvolvido a partir de uma visão transdisciplinar das artes. Dança, teatro, audiovisual, animação e tecnologias de mapeamento de vídeo e projeção de imagem se mesclam para uma imersão na realidade criada para o espetáculo”, comenta Júlia Urach, diretora da obra.
Apesar da complexidade aparente do tema, o espetáculo consegue se comunicar facilmente com todas as idades. O próprio personagem transita por diversos momentos de sua vida em frente ao olhar do público, gerando identificação com crianças e adultos em inúmeros momentos. A obra tem duração de 50 minutos e a classificação indicativa é livre.
Mais informações sobre o espetáculo no instagram @nucleocorpoetecnologias.
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Editor, gestor de conteúdo, fundador do ecult. Redator e pretenso escritor, autor do romance Três contra Todos. Produtor Cultural sempre que possível.
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