Wagner Dieguez lança campanha para lançamento de seu primeiro livro


Dependência química e superações norteiam “Vai dar tudo certo (Voltando para casa)”, livro de estreia do autor gaúcho Wagner Dieguez.

Com lançamento previsto para o primeiro trimestre de 2020, para isto está circulando até 10 de dezembro de 2019 uma campanha (Vakinha Solidária) para arrecadar fundos e lançar de forma independente o Vai dar tudo certo (Voltando para casa) e escancarar, sem medos, um assunto polêmico, a dependência química e a história tensa e de final feliz de alguém que conseguiu superar a si mesmo, assim como superar uma grande questão de saúde pública, a cocaína.

Neste livro, o autor revela em detalhes por aproximadamente longas 260 páginas toda sua trajetória com o uso abusivo de álcool, remédios e drogas, em especial com a cocaína.

Wagner Dieguez, natural da cidade de Novo Hamburgo, cresceu e vive hoje em Pelotas, atualmente aos 35 anos e livre das drogas há pouco mais de um ano, decidiu contar o que o levou a entrar nas drogas, o que aconteceu ao longo dos anos e por fim como compreendeu todo o processo da adicção, depressão e conseguiu se libertar de vez.

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Um artista nato, um sagitariano entusiasmado por natureza, desde cedo voltado à arte, tanto pela escrita, desenhos e música, começou a beber em excesso aos 16 anos, aos 18 a fumar maconha e alguns anos mais tarde acabou se envolvendo com a cocaína e sua vida se tornou uma grande espiral de auto-destruição, deixando sua paixão de lado, a arte, restando apenas um mundo cinza aos olhos de um suicida em potencial, mais um para entrar para as estatísticas.

Por sorte a escrita volta aos 34 anos e ele consegue escrever um novo final da própria história quando parecia já haver cruzado todos os limites, físico e mental, e quase ter desistido da própria vida quando se pegou calculando o próprio suicídio nos mínimos detalhes e percebeu, em seu desespero, que ainda restava um instinto de vida e que não era hora de desistir, que no fundo o que mais queria era viver, ainda havia uma saída.

Contrariou as estatísticas e ficou para relatar toda suas experiências, após perceber que escrever era a paixão antiga de sua vida, o seu grande propósito de vida, a grande válvula de escape, que fora estagnada em sua adolescência devido a um erro de percurso, algumas escolhas erradas tomadas.

No livro ele expõe seu ponto de vista, sobre a sensação de vazio que o acompanhou e o perturbou durante anos, vinda de uma infância problemática, muito pobre, com ausência de seu pai e a presença de seu tio que sucumbiu ao alcoolismo. Com isso passou de uma criança problemática para um adulto compulsivo por álcool e drogas, vivendo uma vida sem controle, com inúmeras perdas de emprego, um casamento caótico, várias internações até sofrer uma overdose em 2015 e quase perder sua vida em uma maca de hospital diante de sua mãe e esposa.

Em maio de 2018 começa a escrever o Vai dar tudo certo (Voltando para casa) como uma forma de se proteger das ruas e passar mais tempo em casa para tentar se afastar da cocaína. Em nove meses escrevendo, isolado em seu quarto, ele consegue enfim compreender o funcionamento da adicção e consegue sair.

Arquivo Pessoal – Wagner Dieguez

“Aqui está exatamente o que usei para salvar minha vida, quando nada mais adiantava. Nenhum hospício (pelos quais estive hospedado por 4 vezes), remédio algum, conselho algum, psiquiatra algum e tão pouco droga alguma me fez descobrir quem sou, senão a escrita.” Wagner Dieguez

Conheça o autor
Wagner Dieguez nasceu em Novo Hamburgo/RS em 26 de novembro de 1983. Um legítimo sagitariano de espírito livre, mente inquieta, criativo, intenso e caótico. Teve uma infância pobre, conturbada, com ausência de seu pai, apanhando pelas ruas e vendo a decadência de seu tio com o alcoolismo, passando de uma criança problemática para um adulto autodestrutivo e compulsivo por álcool e drogas.

Na adolescência por ser muito antissocial e sem dinheiro para ir a festas passava as madrugadas em seu quarto desenhando e escrevendo. Aos 16 anos começou a beber em excesso e aos 18 anos começou a usar drogas e perdeu os freios da própria vida.

Aos 34 anos, depois de anos sofrendo com a dependência da cocaína, passar por 4 internações (onde recebeu diagnósticos como TDAH, Transtorno Bipolar e até mesmo Psicopatia), brigas, quase prisões, inúmeras perdas de empregos, acidentes de carro e moto e quase morrer em uma maca de hospital de uma overdose, diante de sua mãe e esposa, voltou a escrever e desenhar e deu um novo sentido para sua vida, livrando-se das drogas e evitando o suicídio.

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