Ballet Poeta estreia no theatro Guarany em Pelotas


Ballet Poeta trabalha intensamente para sua estreia ao público em 22 e 23 de setembro de 2015 no Theatro Guarany, as 20 hs

A companhia de dança Ballet Poeta vem para preencher um vazio cultural e ser uma companhia de dança independente, de repertório autoral, programação permanente, economicamente sustentável, para progressivamente custear a carreira profissional de 20 bailarinos, a produção de espetáculos autorais, 10 apresentações anuais na cidade e turnês regionais, estaduais e nacionais.

Também se apresenta como uma via de experiência profissional para as inúmeras competências participam de um espetáculo, tais como cenografia, iluminação, sonoplastia, contrarregras, camareiros, figurinistas, logística, comunicação multimídia e tantas outras áreas de interesse com os cursos superiores que a cidade dispõe e assim por estas parcerias colaborar para a consolidação da vocação regional de produção cultural.

O Ballet Poeta acredita também na formação de plateias, apresentando uma proposta artística diversa, já que os espetáculos de dança na cidade são as produções das escolas de formação, que executam com louvor a função de promover espetáculos de encerramento de ano e participação em feiras e festivais, e algumas poucas produções vindas de centros maiores.

Os diretores, Jean Coll e Diego Chame entendem que além de realizar é preciso ensinar o público a ver, a valorizar cada detalhe desta arte de riqueza imensurável. Para isto planejam ações didáticas e educativas, populares, por meio de aulas demonstrativas, palestras e apresentações orientadas.

Como não possui fins lucrativos o Ballet Poeta pretende manter o corpo de baile e acervo de produção através da receita de bilheteria, patrocínios, apoios institucionais e captação de recursos por meio de incentivos fiscais e editais de produção artística do município, estado e união.

Com uma rotina de ensaios, um cronograma de trabalhos preparatórios para bailarinos e equipe técnica, para a perfeita execução das produções planejadas. Os bailarinos contam com o apoio e suporte da Pless Studio de Ballet, para o aperfeiçoamento técnico e artístico, através de aulas curriculares de ballet clássico e moderno.

Formado por bailarinos de formação artística e técnica variada. Eles são selecionados por meio de audições, de acordo com a necessidade artística de produção ou apresentação do espetáculo.O aperfeiçoamento técnico e artístico é constante e ministrado pelo maitre, diretor artístico e convidados especiais.

Atualmente compõe o Ballet Poeta, 21 bailarinos, direção artística, direção administrativa, maitre de ballet, coreógrafo convidado, assessoria de comunicação, de produção e logística.

A ESTREIA
Ballet Poeta trabalha intensamente para sua estreia ao público em 22 e 23 de setembro de 2015 no Theatro Guarany, as 20 hs

É na verdade uma avant premiere do que serão os projetos futuros. Por ser ainda uma companhia jovem optou-se para estréia com um programa mais leve. Fragmentos de peças maiores, alguns remontados, outros inéditos.

O programa:

I Parte
ACORDES
Música: Valsas Poéticas de Enrique Granados- Pianista: Lourdes Ramires- 1998
Coreografia e direção artística: Diego Chame
BLACK MARTINI
Música: Louis Armstrong, Yma Sumac, Björk, AlvinoRey
Coreografia: Diego Chame
Direção Artística: Jean Coll

II Parte
A FLOR DO SAL- A FORMAÇÃO (FRAGMENTOS)
Música de Henry Torgue e Serge Houpin
Coreografia e direção artística Otávio Augusto Lima
CELESTE (FRAGMENTOS)
Música: Philip Glass
Coreografia e direção artística: Jean Coll

PROJETOS DE CONTINUIDADE
Para repertório permanente o BALLET POETA trabalha com a remontagem da FLOR DO SAL, ballet emblemático, criado pelo Centro Coreográfico do Teatro Sete de Abril em 2000, que conta sobre a formação de Pelotas, seu desenvolvimento e legado. Explora o viés paradoxal da indústria tosca e sangrenta do charque, que trouxe à cidade a sua distinção de refinamento e sofisticação e pretende. Além disto há a conclusão de CELESTE, uma coreografia de Jean Coll. A obra remonta a história da vida por uma ótica quântica e poética que retrata o surgimento do universo a partir do “Big Bang”, uma explosão de proporções imensuráveis que ainda ecoa e se expande infinitamente, e a supernova, que dá início ao surgimento da vida. Ainda em produção, o espetáculo O DISCO, coreografia de Otávio Augusto Lima, baseada na discografia e poesia de Vítor Ramil e outros projetos.