“Cazuza, Pro dia Nascer Feliz, O Musical” terá apresentação gratuita em Porto Alegre


Foto: Leo Aversa

Estreia da turnê especial em 2015 iniciou dia 4 de abril em Vitória – com apresentações gratuitas e encenadas em locais abertos ao público, foi para Curitiba e segue para Florianópolis e Porto Alegre.

Espetáculo é vencedor de Melhor Espetáculo, Melhor Direção (João Fonseca) e Melhor Ator (Emílio Dantas), na categoria musical (Prêmio Arte Qualidade Brasil 2014).

A Rede, empresa do conglomerado Itaú Unibanco e uma das líderes no mercado nacional de meios de pagamento, patrocina com exclusividade o espetáculo “Cazuza, Pro dia Nascer Feliz, O Musical”, em oito exibições gratuitas em todo Brasil desde 2014.

Foto: Leo Aversa

Grande sucesso de crítica e visto por mais de duzentos mil espectadores, a nova turnê de “Cazuza Pro Dia Nascer Feliz, O Musical” também passa a fazer parte da estratégia de apoio a projetos culturais da Rede, viabilizando o acesso a cultura e trazendo o teatro a espaços públicos, sempre com acesso gratuito. Essa estratégia começou em dezembro de 2013 com o musical “Gonzagão – A Lenda” e depois foi estendido com “Milton Nascimento – Nada Será Como Antes”. Ao todo, essa grande turnê, gratuita e inédita, passou por 13 cidades brasileiras e atraiu cerca de 65 mil pessoas.

“O projeto de palcos abertos, uma iniciativa exclusiva nos projetos apoiados pela Rede, tem por objetivo disseminar o acesso à cultura nas suas mais variadas formas”, afirma Fernando Amaral, diretor de Marketing de Varejo do Itaú Unibanco. “A iniciativa também esta alinhada ao posicionamento de marca da Rede, pois conecta pessoas por meio da cultura.”

Cazuza Pro Dia Nascer Feliz, o Musical
Dia 10 de maio, às 19h, no Parcão – Parque Moinhos de Vento

Porto Alegre, Rio Grade do Sul
Entrada Gratuita
Classificação etária: 14 anos
Duração: 1h40

SOBRE O ESPETÁCULO
O espetáculo reúne alguns dos maiores clássicos de Cazuza, em carreira solo ou no Barão Vermelho, como ‘Pro Dia Nascer Feliz’ e ‘Codinome Beija-Flor’. Canções como ‘Bete Balanço’, ‘Ideologia’, ‘O Tempo não para’, ‘Exagerado’, ‘Brasil’, ‘Preciso dizer que te amo’ e ‘Faz parte do meu show’ também estão presentes no roteiro, que reserva espaço ainda para composições de Cazuza que ele nunca chegou a gravar, como ‘Malandragem’, ‘Poema’ e ‘Mais Feliz’.

“Cazuza, Pro Dia Nascer Feliz, O Musica”, foi consagrado como melhor musical, melhor direção (João Fonseca) e melhor ator de Musical (Emílio Dantas). O elenco traz também Maria Stella Rodrigues, Marcelo Várzea, André Dias, Fabiano Medeiros, Brenda Nadler, Arthur Lenzura, Igor Miranda, André Vieri, Marcelo Ferrari, Dezo Mota, Sheila Matos, Carol Dezani, Oscar Fabião, Osmar Silveira, Philipe Carneiro e Carlo Leça completam a escalação, dando vida a nomes como Lucinha e João Araújo, Ney Matogrosso, Bebel Gilberto, Frejat, Caetano Veloso, Dé Palmeira, entre vários outros personagens que gravitaram no universo de Cazuza.

Para a construção do texto, Aloisio de Abreu partiu das conversas com pessoas próximas a Cazuza e fez uma ampla pesquisa para a criação da estrutura dramática do espetáculo. “Apesar de frequentar os mesmos lugares, eu não conhecia o Cazuza. Entretanto, sempre tive uma profunda identificação com a obra dele, que tem um quê de crônica da nossa época, revelando de forma rasgada comportamentos típicos dos jovens que todos éramos nos anos oitenta”, explica Aloisio.

Como a vida do personagem foi curta e, ao mesmo tempo, muito intensa, o autor procurou contar a história de forma ágil, avançando sempre a partir dos momentos de virada na carreira e na vida dele: a descoberta do teatro, o gosto pelo rock, o momento em que resolve cantar, montar uma banda, se profissionalizar, o estouro, as brigas, a mudança no estilo de sua obra, o estrelato solo, a descoberta da doença, a urgência poética no fim das forças. Enfim, momentos que levam a história adiante. “As músicas se inserem quase como parte do texto. Estrutura de musical mesmo. Claro que tem momento show, mas a trajetória do Cazuza é contada através das letras e da poesia dele. Tudo no texto ‘faz parte do show’“, complementa.

Foto: Leo Aversa

A montagem dá continuidade à pesquisa desenvolvida por João Fonseca de uma cena musical brasileira mais despojada e teatral. “Este espetáculo é mais um passo do trabalho que comecei com ‘Gota d’água’ e que culminou no ‘Tim Maia’. É uma nova possibilidade de desenvolver e aperfeiçoar uma linguagem muito autoral de musical iniciada há alguns anos”. O diretor conta que os depoimentos de Lucinha Araújo foram fundamentais na estruturação cênica do espetáculo: “A partir das lembranças dela, vamos conhecendo a vida e a obra desse artista e, tal como sua obra, a peça alterna momentos exagerados e de puro rock’n’roll a mais intimistas e delicados”, finaliza.

Um amplo trabalho de pesquisa também foi essencial para a concepção musical espetáculo. Os diretores musicais Daniel Rocha e Carlos Bauzys conceituaram a sonoridade em quatro situações: Barão Vermelho não produzido; a gravação do primeiro disco; e depois do sucesso, já consolidados. A banda solo de Cazuza também será reproduzida com fidelidade.

A cenografia de Nello Marrese traz elementos fundamentais do universo de Cazuza

Completando a ficha técnica, Paulo Nenem e Daniela Sanches (iluminação), Carol Lobato (figurinos) e Alex Neoral (coreografia).

CRÍTICAS
“O espetáculo é envolvente em todos os seus aspectos. A direção de João Fonseca é um total acerto, pois cria exatamente o clima sugerido pelo texto. Emílio Dantas é um excelente Cazuza, com grande segurança nas enormes variações de humor e emoção. No grande veio de biografias de grandes nomes da MPB, este “Cazuza, pro dia nascer feliz” fica entre os melhores, em todos os seus aspectos”. Barbara Heliodora (O Globo)

“Quem acha que Bruce Gomlevsky, como Renato Russo, e Tiago Abravanel, como Tim Maia, foram ao ápice da mediunidade na interpretação de um cantor brasileiro nos palcos seguramente ficará embasbacado diante de Emílio Dantas. Na pele de Cazuza , o ator é o responsável direto pelo êxito do musical em cartaz no Theatro Net Rio. Dantas esbanja carisma, além de revelar uma assombrosa semelhança física e vocal com o ídolo”. Rafael Teixeira (Veja Rio)

“João Fonseca imprime à cena uma dinâmica em total sintonia com o material dramatúrgico. Valendo-se de marcações precisas, originais e surpreendentes, o encenador exibe ainda o mérito de extrair ótimas atuações de todo o elenco. Vivendo Cazuza, Emílio Dantas exibe performance maravilhosa, seja no canto ou no texto articulado. O ator recria Cazuza com seu enorme talento e visceral capacidade de entrega”. Lionel Fischer

FICHA TÉCNICA
Texto de Aloísio de Abreu
Direção Geral João Fonseca
Produção Geral Sandro Chaim
Direção Musical Daniel Rocha
Supervisão Musical Carlos Bauzys
Preparador Vocal Felipe Habib
Coreografias Alex Neoral
Cenário Nello Marrese
Figurino Carol Lobato
Visagismo Juliana Mendes
Design de luz Daniela Sanches e Paulo Nenem
Design de som Gabriel D´Angelo

ELENCO
Emílio Dantas, Osmar Silveira ou Igor Miranda (Cazuza), Stella Rodrigues (Lucinha Araújo), Marcelo Várzea (João Araújo), André Dias (Ezequiel Neves), Fabiano Medeiros (Ney Matogrosso), Brenda Nadler (Bebel Gilberto), Arthur Ienzura (Frejat), Igor Miranda (Maurício Barros e sub Cazuza), Oscar Fabião (Serginho e sub Frejat), André Vieri (Guto Goffi), Marcelo Ferrari (Dé Palmeira), Dezo Mota (Caetano Veloso), Carol Dezani (Yara Neiva / vizinha / médica/ feia / Swing feminino), Sheila Matos (Tereza / mãe / enfermeira / sub Lucinha), Philipe Carneiro (Zeca Camargo / traficante / repórter / swing masculino), João Fonseca (sub Ezequiel Neves) e Carlo Leça (swing masculino)

Apresentado pelo Ministério da Cultura e RedeRealização: Miniatura 9, Chaim XYZ Produções

Fonte: Mariele Salgado