Os filmes selecionados para o mês de Março no Cine UFPel são todos dirigidos por mulheres e a sessão de abertura do ano é neste dia 08, Dia Internacional da Mulher.
Em destaque ao longo do mês estão os brasileiros “Pendular”, de Julia Murat, que levou o prêmio da crítica no Festival de Berlim em 2017, e “Pela Janela”, de Caroline Leone. Outra novidade do ano no Cine são as sessões SESC, que iniciam no dia 14, com filmes de destaque no panorama internacional. A programação completa está na página do Cine UFPel no Facebook, incluindo com o longa-metragem argentino “Minha amiga do parque”, da diretora Ana Katz.
Sessões desta semana:
Quinta-feira (08), às 19h
Longa: MINHA AMIGA DO PARQUE
Sinopse: Fugir de um bar sem pagar a conta é apenas a primeira aventura de Liz (mãe do recém-nascido Nicanor) e Rosa (mãe da recém-nascida Clarisa). Essa amizade que floresce entre mães que amamentam começa com a promessa de ser uma libertação, mas depois pode se tornar um negócio perigoso.
Direção: Ana Katz
(Uruguai/Argentina, Fic, 2016, 1h26)
Classificação: 14 anos
Sexta-feira (09), às 19h
Curta: LÁPIS DE COR
Sinopse: O documentário aborda a representação racial no universo infantil e a maneira como o padrão de beleza eurocêntrico afeta a auto-imagem e auto-estima de crianças negras, revelando a ação silenciosa do racismo. Lápis de cor faz referência a uma cor de lápis, conhecida como “cor de pele”, que, na verdade, é de tonalidade bege. É essa cor que as crianças utilizam para representar a si mesmas e as pessoas do seu convívio, compondo, nos desenhos, um fenótipo de pessoas brancas – olhos claros, cabelos louros e pele bege – mesmo quando são negras as pessoas representadas.
Direção: Larissa Fulana de Tal
(BRA, Doc, 2014, 2min19)
Longa: A LOUCURA ENTRE NÓS
Sinopse: Quais os limites da nossa sanidade? O que nos define como normais? “A loucura entre nós” lança um olhar sobre os corredores e grades de um hospital psiquiátrico, buscando personagens e histórias que revelem as fronteiras do que é considerado loucura. Através, principalmente, de personagens femininas, o documentário exala as contradições da razão, nos fazendo refletir nossos próprios conflitos, desejos e erros. Livremente inspirado no livro homônimo do médico psiquiatra Marcelo Veras, o filme faz um sensível mergulho nos paradoxos da reinserção da loucura no mundo em geral, subvertendo qualquer tentativa de reduzir as personagens retratadas a marionetes de questões envolvendo a sanidade mental.
Direção: Fernanda Fontes Vareille
(BRA, Doc, 2016, 1h18)
Classificação Livre
Editor, gestor de conteúdo, fundador do ecult. Redator e pretenso escritor, autor do romance Três contra Todos. Produtor Cultural sempre que possível.
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