Financiamento coletivo para viabilizar a finalização do documentário Nhemonguetá está recebendo contribuições ainda em dezembro.
O projeto Nhemonguetá tem uma nobre causa, sobretudo nesses tempos onde as minorias estão mais do que nunca alijadas da sociedade. O documentário de etnoficção com 26 minutos, joga luz sobre os conselhos entoados pelos Grupos de Cantos e Danças Tradicionais Mbyá e os mitos centrais de sua cultura. Lançado em julho desse ano, está com um projeto de financiamento coletivo no Catarse, onde o público pode colaborar e receber recompensas que incluem desenhos e artesanatos feitos pelos próprios Mbya Guaranis.
Para apoiar, o público pode acessar o site www.catarse.me/nhemongueta.
O foco do documentário está nas crianças Mbya e seus percursos de aprendizagem e ensinamentos através de canções e dos saberes dos mais velhos. A equipe de produção acompanha durante nove meses estes grupos em três comunidades da região metropolitana de Porto Alegre: Tekóa Pindó Mirim em Itapuã, Jataity no Cantagalo e Nhundy na Estiva. A estreia do documentário está prevista para julho de 2017.
Em colaboração com os Mbyá será realizado um inventário audiovisual do patrimônio imaterial do Nhenderekó (modo de ser Guaraní).Valorizando as memórias e as novas gerações Mbyá, o projeto pretende abrir uma porta transversal de afirmação da singularidade indígena contemporânea.
O projeto também foi contemplado pelo Fundo Municipal de Apoio à Produção Artística e Cultural (FUMPROARTE) de Porto Alegre.
Projeto Nhemonguetá no Catarse
Financiamento coletivo do documentário
www.catarse.me/nhemongueta
Fonte: bebê baumgarten / bd divulgação
Editor, gestor de conteúdo, fundador do ecult. Redator e pretenso escritor, autor do romance Três contra Todos. Produtor Cultural sempre que possível.
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