O ano era 2015 e um casal de jovens empreendedores chegava a Pelotas com intuito de trazer algo novo para a cidade universitária: um brechó com cara de loja, preços acessíveis com valorização da mão-de-obra, estilo próprio nas peças, ativismo sustentável na comunicação e também um acervo de figurinos.
Como tudo que se coloca amor e trabalho flui, a marca Nina Garimpa acabou ficando conhecida no meio universitário e artístico, promovendo também eventos, desfiles, sendo sala de aula de cursos de moda e gerando um boom no segmento de brechós na cidade.
Com o início da pandemia em 2020, “Nina e Gio” mudaram o estilo de vida e o projeto foi pro online com site, voltando a vender para todo o Brasil, como foi o início ainda como “Moda de Brechó”, em 2004, além de participar de feiras itinerantes.
Passados mais 2 anos, a jornalista Aline Ebert, 39 anos, sentiu que um ciclo estava se encerrando para que pudesse começar outro, com dedicação integral a sua nova carreira como mentora de autoconhecimento.
“Acredito que já tinha aprendido e contribuído bastante com a moda sustentável e já existiam diversos novos projetos muito bons na área! Agora chegou a hora de compartilhar meus novos conhecimentos, vivendo o que descobri que mais gosto de fazer”, avalia. Aline, que está atuando como numeróloga (faz mapas numerológicos de nascimento), taróloga e instrutora de meditação – primeiros passos. Divulga seus conteúdos pelo instagram @aline.ebert
Despedida Nina Garimpa
A despedida do “Nina” vai acontecer no dia 8/12, quinta, das 10 às 18h, em parceria com o Pesco Estúdio, outro projeto sustentável precursor em Pelotas, que faz locação de roupas vintage, contemporâneas e fashionistas, não apenas de festa, o que é mais comum. O brechó de venda do Pesco também estará aberto no dia. O espaço fica no segundo andar do Orion Café e Cozinha (Anchieta, 2139).
Será um bazar de desapegos finais com mais de 200 peças de moda vintage raras a modernas contemporâneas (vestuário, calçados, bolsas e acessórios), além de livros de moda, por valores super acessíveis: 5, a 40, apenas! A entrada será por ordem de chegada.
“A ideia é realmente fazer circular, de forma acessível, o maior número de peças possíveis, reforçando a autoestima de quem se sentir conectado com cada garimpo, abrindo espaço para o novo entrar”, convida Aline.
Para mais informações, acesse o instagram @ninagarimpa
Leia também: “Nada é por acaso”: um filme pra lembrar de cuidar da alma
Editor, gestor de conteúdo, fundador do ecult. Redator e pretenso escritor, autor do romance Três contra Todos. Produtor Cultural sempre que possível.
Faça um comentário