Pelotas é ainda no presente o maior exportador de pêssego em calda do país, e essa informação tem raízes históricas e sociais que começaram ainda no século 19.
Na exposição virtual “Percursos Remotos, tradição e memória nas fábricas de doce em conserva de Pelotas-RS”, atividade integrada ao Dia do Patrimônio 2020, o público do Museu do Doce poderá conhecer um pouco sobre esse passado. A exposição virtual nasce das demandas culturais que emergem na atual crise pandêmica, onde o Museu do Doce encontra-se privado da interação física com seu público por conta da vigência das medidas preventivas contra a contaminação pelo Covid-19.
Nesse contexto, ampliam-se as formas com a qual a instituição ocupa os espaços virtuais, com o intuito de oferecer ao público alternativas de conhecimento sobre a história das tradições doceiras em Pelotas. Na mostra são abordados empreendimentos fabris surgidos desde o final do século 19 e que somam um total, até agora catalogado, de 47 empresas. Esse conjunto de fábricas apresenta uma grande relevância, para além de suas funções produtivas e como referências no espaço urbano, pois são elementos fundamentais que justificam, em conjunto com outros fatores, a inscrição da tradição doceira de Pelotas como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil.
A história econômica, social e cultural local está atravessada pelo surgimento, consolidação, e também pelos desafios vividos por esse coletivo de empreendimentos. A proposta de uma exposição virtual sobre essa temática oferece ao visitante a possibilidade de geolocalizar as 47 fábricas, mas também proporciona por meio do passeio virtual, informações de referência, aspectos históricos e imagéticos sobre o que é considerado o segundo ciclo industrial de Pelotas.
A exposição pode ser visitada a partir do endereço l.ufpel.edu.br/expo.
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Editor, gestor de conteúdo, fundador do ecult. Redator e pretenso escritor, autor do romance Três contra Todos. Produtor Cultural sempre que possível.
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