A comunidade artística de Pelotas, sobretudo a da arte teatral, indaga-se a respeito do Theatro Sete de Abril, cujas portas estão fechadas. Ninguém, entretanto, lembra-se do Teatro Avenida. A casa de espetáculos foi construída pela Empresa Xavier Santos e inaugurado em 13 de julho de 1927, oportunidade em que foi projetado o filme “Cavalheiro Audaz”. Pouco dias depois estrearia a Companhia de Comédias Álvaro Fonseca, com a peça “A Dama dos Cinemas”.
Em 1937 o Teatro Avenida transformou-se definitivamente em cinema, atraindo aficionados de todas as idades. Aprendi a gostar de cinema vendo as sessões duplas do velho Avenida, que não resistiu a praga que eliminou os cinemas de calçadas. Em 1985 reabriu as portas para espetáculos musicais.
Hoje, entretanto, quase não funciona. Eventualmente ocorre algo que o tira de um mutismo quase centenário. Quem passa à sua frente talvez o veja como um mausoléu, abrigando “defuntos” que esvoaçam por seu interior emudecido e úmido.
O mesmo acontece, hoje, com o Theatro Sete de Abril.
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Editor, gestor de conteúdo, fundador do ecult. Redator e pretenso escritor, autor do romance Três contra Todos. Produtor Cultural sempre que possível.
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