Grupo Vento Sul no Sete ao Entardecer em Pelotas


Foto: Divulgação DP

O Projeto Sete ao Entardecer no dia 27 de agosto, segunda-feira, apresenta Mirando Al Sur com o grupo Vento Sul.

Desde os mais antigos registros musicais da região sul da América do Sul, sempre existiu uma identidade que, graças a abnegados estudiosos e iluminados artistas, permanece pura, evoluindo, porém sem deixar suas características principais.

Desde tempos idos, nas mais diversas regiões do continente, a manifestação musical foi se fundindo ao egresso, primeiro os espanhóis e portugueses, os advindos da África e os posteriores imigrantes, principalmente alemães e italianos.

Hoje os ritmos são em número muitíssimo maior, mas todos respeitam um fundamento básico da cultura que, gostemos ou não, equivale ao dos dois objetivos comuns a qualquer manifestação cultural verdadeira: de onde viemos e para onde vamos!

Graças a esta seriedade de formas e estilos, o folclore sul americano, em especial o do Rio da Prata, ganha espaço em diversos locais onde é apresentado. Entendemos latino americano, todo o território e seu povo seja Uruguai, Argentina, Brasil, etc.

Mirando Al Sur é uma ideia que tenta fazer-se entender pelo lado da inexistência de fronteiras culturais rígidas como esboçam alguns. Apenas somos gaúchos, dos chiripás às bombachas, ou simplesmente este elemento com características psicológicas, sociais e culturais que o tornam ímpar.

Foto: Divulgação DP

O grupo Vento Sul é formando por Rodrigo Jacques (violão e voz), Xirú Antunes (voz) e Egbert Parada (violão solo e voz).

Rodrigo Jacques é compositor e interprete de origem jaguarense, hoje radicado em Pelotas, participante de diversos festivais nativistas e mostras, onde concorre com obras próprias, invariavelmente em língua espanhola, contando com aproximadamente 40 temas gravados nos discos destes em ritmos característicos dos países do Cone Sul. Ritmos como gato, triunfo, escondido, bailecito, chacarera, zamba e outros, são usuais na suas composições. Já ocupou palcos no Uruguai, Argentina, Chile e Paraguai em diversas ocasiões. Possui um disco avalizado pela Gravadora Vertical de nome “Paisajes y Personajes”, todo de obras próprias contando com a produção de Egbert Parada e participações de Fabiano Bacchieri, Duo Salamanca, Xirú Antunes entre outros.

Xirú Antunes, residente em Pelotas, natural de Pedro Osório, com formação em técnicas agrícolas, é poeta, compositor, recitador, premiado em diversos festivais. Lançou seu primeiro CD pela gravadora Vozes entitulado “Aos Olhos da Terra”, trazendo a marca e o engajamento cultural refletido em seu trabalho, embasado nas raízes, no folclore e nas tradições, numa mescla onde o cheiro de terra confunde-se com os princípios filosóficos onde o pampa deixa de ser apenas um ponto geográfico no planeta, passando a ser princípio fundamental de todas as questões que envolvem o homem e o universo onde vive. Possui 4 CDs hoje e transita pelos diversos palcos do Rio Grande do Sul e Santa Catarina desfilando suas obras em parcerias com Luiz Marenco, Joca Martins, Marcelo Oliveiras entre outros expoentes do canto gaúcho.

Egbert Parada é natural de Pelotas, instrumentista, compositor e arranjador. Transita pelos mais diversos ritmos, desde flamenco, MPB, chorinho aos ritmos regionais. Premiado em vários festivais. É fluente em cordas, das mais variadas com charango, quatro venezuelano entre outros.

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