Paulo Gaiger com participações de Leandro Maia e Zé Everton no Sete ao Entardecer


Na próxima segunda-feira (1º/9/14), o Sete ao Entardecer terá Paulo Gaiger com o espetáculo “Palavras para Julia”, às 18h30, na Fábrica Cultural. O concerto “Palavras para Julia” é constituído de composições de Gaiger e também de compositores brasileiros, espanhóis e latino-americanos.

O repertório busca uma coerência temática e musical que abra possibilidades para a interpretação estudada e significativa do cantor e compositor. A apresentação terá a participação especial dos cantores Leandro Maia e Zé Everton.

A Fábrica Cultural fica localizada na rua Félix da Cunha, 952, e a entrada é gratuita.

Paulo Gaiger é cantor e compositor, ator e diretor teatral, doutor em Educação, professor adjunto da Universidade Federal de Pelotas, onde atua, especialmente, no Curso de Licenciatura em Teatro. Ao longo dos anos 80, apresentou diversos espetáculos musicais e participou de inúmeros festivais de música, alcançando no 7° Musicanto (1989) o prêmio de melhor intérprete, ao cantar música “Maravilhou”, de Kleiton Ramil e Sérgio Napp. Em 1989, montou o espetáculo ‘Qual é?”, considerado um dos melhores do ano pela crítica especializada. No entanto, é através do projeto UNIMÚSICA, da UFRGS, do qual participou muitas vezes, que Paulo Gaiger dá início a sua carreira de compositor e intérprete. Em 1990, montou “A Paixão dos Mendigos”, espetáculo músico-teatral com grande repercussão na imprensa e junto ao público. Quatro anos depois (1994) a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), através do Departamento de Difusão Cultural, promoveu a remontagem de “A Paixão dos Mendigos”, com a participação especial do Coral da UFRGS. No endereço https://www.youtube.com/results?search_query=Paulo+Gaiger é possível ver algumas das canções do espetáculo. Em 1991, montou “Piratas”, espetáculo acústico reunindo pérolas da canção brasileira. Em 1997, gravou o Cd “Armazém”, com o apoio do FUMPROARTE, de Porto Alegre, muito bem recebido pela crítica nacional. Participou de vários discos coletivos e do Coompor Canta Lupi, projeto da Cooperativa dos Músicos de Porto Alegre, no começo dos anos 90. Em 1995, começou a carreira docente na Universidade Regional de Blumenau, SC. A partir desta experiência, procurou administrar as carreiras da docência e das artes. Em 2000, passou a ser professor da UNISINOS e, depois de cinco anos no exterior, em 2009 mudou-se para Pelotas como professor concursado da UFPel. Como ator, trabalhou especialmente em montagens de Camilo de Lélis e, como diretor, montou diversos espetáculos teatrais em Porto Alegre, Blumenau, Espanha e Honduras (Lelé da Cuca, A mulher sem pecado, Auto do Homem, Têmpera, Quadros Insólitos, Bodas de Sangue…). Realizou diversos concertos solo durante sua permanência em Espanha e América Central.

Atualmente integra o trio NÓ DE PINHO formado também pelos músicos e professores da UFPel, Thiago Colombo e Leandro Maia.

Paulo Gaiger apresentará um concerto solo, voz e violão, com canções próprias e de outros autores. O eixo do “Palavras para Júlia” está na interpretação de canções escolhidas por sua beleza e provocação poética e musical. Entre as canções a serem apresentadas, “Quadro”, de Paulo Gaiger; “Palabras para Julia”, de Jose Agustin Goytisolo e Paco Ibanez; “Sépia”, de Paulo Gaiger; “Milonga da noite preta”, de Kleber Albuquerque; “S/Título: téc. Metal sobre pedra”, de Paulo Gaiger; “Para vivir”, de Pablo Milanez. No concerto, teremos três convidados super-especiais, professores do curso de música e de teatro da UFPel.

Muitas risadas com Sarita Angel
Quase uma centena de pessoas compareceram à Fábrica Cultural no final da tarde desta segunda-feira (25/8/2014) para assistir ao espetáculo cômico musical “La Cantante ¿Por qué no? – La Novia del Mar”, dentro do projeto Sete ao Entardecer. O ator Rodrigo Rocha arrancou gargalhadas e efusivos aplausos da plateia ao interpretar Sarita Angel, uma artista que “pensa” que canta e dilata suas lamentações através da sua falta ou excesso de voz.

Vestida como “La novia del mar”, Sarita desafina o amor, erra o compasso da paixão, interfere na melodia e desarmoniza clássicos da música latina apenas porque ama cantar e amar. Rasga e transborda suas dores através das suas canções. Rodrigo Rocha dá um show de interpretação e domínio corporal e consegue prender a atenção dos espectadores o tempo todo. E canta bem. Ainda que em vários momentos desafine, sobretudo quando canta em falsete – jamais saberemos se propositalmente ou não.

O show teve encenação de Marcela Bueno e direção de imagens de Ana Pessoa, com a participação dos músicos Helem Sierra, Rafael Ramos e Rodrigo Sierra.

Fonte: pelotas.com.br