Para a Pimenta Buena a música em primeiro lugar. Tudo o que eles pegam vira arte, vira música.
Assim como no primeiro disco intitulado Pimenta Buena, o grupo criou um espetáculo semi-acústico, que consegue fidelizar o rock melódico com as nuances do seu pop-jazz, de maneira em que se percorra a precoce história da banda que surgiu em 2007.
Nada Original, o segundo trabalho fonográfico, lançado em maio de 2011, é resgatado nos violões de João Corrêa e na proposta percussiva de André Chiesa, com cajón e vassourinhas, e um contrabaixo fretless (Ottoni de León) que contrasta com a melodia do uruguaio Vicente Botti, voz, que empunha as canções de toda essa trajetória com baladas de candombe lounge, e funk’s setentistas com intervenções eruditas e tangos enérgicos.
Ainda, o quarteto experimenta idéias da pré-produção do terceiro disco, que vem com alma de álbum, contendo além das mídias virtuais e físicas todo um conceito focado na linha cronológica da banda e os sonos mais íntimos do berço das suas poesias.
Neste sábado, o público poderá assistir por volta da meia noite, no Atelier Coletivo (Av. General Osório 499, Bagé-RS) um show com ares de Mercosul, onde a linguagem de um intercâmbio de culturas, que cultuam o rock, o blues, o soul, estarão unidos à identidade viva da Pimenta Buena.
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