“Noches Flamencas” no João Gilberto Bar em Pelotas


e-cult e Caio Lopes Produções Culturais apresentam “Noches Flamencas” em pelotas, dia 22 de janeiro (domingo) no João Gilberto Bar.

O projeto “Noches Flamencas” existe desde 2009 e foi criado com o objetivo de levar a arte flamenca para pontos culturais alternativos, fora do circuito dos teatros. Para isso, a Cia. de Flamenco Del Puerto, em parceria com bares, restaurantes, livrarias e sedes de outros grupos artísticos, monta o seu tablado e apresenta o *cante*, o *baile* e a *guitarra* na sua forma mais genuína: as apresentações de *‘tablaos flamencos’.*

Assim, inserimos a Del Puerto no circuito flamenco, através de uma das formas mais antigas para fazer esta arte, como nos antigos *Cafés Cantantes*ou *Tablaos,* e como acontece até hoje em cidades do mundo inteiro como Buenos Aires, Amsterdã, New York, Madri e Tókio.

“Noches Flamencas”
Companhia de Flamenco Del Puerto
Quando? Domingo – 22 de janeiro – 22h
Onde? João Gilberto Bar
Antecipados: R$20,00
(no João Gilberto Bar e no Posto Cidadão Capaz)

*Sobre Flamenco*
Não há como datar o exato momento do surgimento desta arte. Algumas fontes entretanto, datam o surgimento do flamenco a partir do século XVIII, o que parece ser o mais provável. O certo é que essa cultura originou-se no sul da Espanha, na região da Andaluzia. Originalmente popular, o flamenco é marcado pela forte influência cultural dos inúmeros povos que migraram para esta região da península ibérica: mouros, árabes, judeus, hindus, gregos, fenícios, hebreus, negros entre outros. É nesse ambiente que *gitanos, ou seja, *os ciganos andaluzes deram origem ao flamenco.

Devido à perseguição ao povo *gitano,* o flamenco fica por muito tempo reduzido às festas familiares e locais de trabalho, oculto, e só mais tarde, principalmente através dos *Cafés Cantantes*, é que o flamenco ganha o mundo, sai da clandestinidade e das tabernas para ser reconhecido como arte e ganhar as cidades.

As três últimas décadas do século XIX foram consideradas a *época de ouro *do flamenco, quando as apresentações aconteciam não só nos cafés, mas também nos teatros.

Desde então o flamenco cresce no mundo todo. O cante (canto flamenco, o primeiro a surgir), o toque (a guitarra – violão flamenco) e o baile (dança flamenca), exigem cada vez mais de seus praticantes, além de aprimoramentos técnicos constantes e conhecimento histórico. A arte flamenca conquista cada vez mais aficionados, se insere no contexto contemporâneo sem deixar jamais suas suas raízes.

*Sobre a Companhia de Flamenco Del Puerto*

Fundado pela bailarina e coreógrafa Andrea del Puerto, “Andrea del Puerto y Grupo” inicia sua atuação como companhia de dança e música flamenca em 2001. Desde então, já realizou seis espetáculos: ‘A Nuestro Aire y De Las

Entrañas Del Alma’, ‘Flamenco Del Puerto I’, “II Flamenco Del Puerto”, ‘Flamenco Del Puerto – homenagem a Mário Quintana’, ‘Cantares’ e ‘Tablao’, circulando pelos palcos do estado e do país, recebendo prêmios e indicações, se tornando referência e levando o Flamenco a um status de arte universal e indiscutível.

Além de suas montagens e do Projeto ‘Noches flamencas’, o grupo também mantém com sucesso a execução do projeto ‘Encuentros’, realizado em sua própria sede, consagrado pela presença de grandes convidados e pela real aproximação do público com a arte flamenca.

A partir de 2007 passa a se chamar ‘Companhia de Flamenco Andrea Del Puerto’.

A ‘Companhia de Flamenco Del Puerto’ como é denominada a partir de janeiro de 2009, tem como elemento marcante a sua diferenciada atuação na cena das artes – cante, baile, percussão, palmas, coro e guitarra flamenca, interpretada pelos artistas: Ana Medeiros, Daniele Zill, Giovani Capeletti, Juliana Kersting, Juliana Prestes, Sonia Bento e Tati Flores.

Com o espetáculo ‘TABLAO’ a Companhia recebeu 2 Prêmios Açorianos de Dança 2008: ‘Melhor Espetáculo’, ‘Melhor Bailarina’, também o ‘Troféu Cultura RBS/TVCOM de Melhor Espetáculo pelo júri popular’, além das indicações de ‘Melhor Trilha Sonora’ e ‘Melhor Iluminação’.