Autores pelotenses lançam o livro “De Quatro” no sábado – 3 de julho


Divulgação

Eles se conheceram na criação do Coletivo Autores de Pelotas (CAP), em fevereiro de 2019. Descobriram afinidades, tornaram-se bons amigos e, dois anos depois, Charlie Rayné, Fernanda Monteiro, J. Gonçalves e Joice Lima decidiram formar uma parceria e juntar seus textos em “De Quatro”, um livro que traz 25 contos, 52 poemas e duas crônicas.

O lançamento virtual será no dia 3 de julho, às 19h, quando os quatro escritores pelotenses serão entrevistados por Deco Rodrigues em um Papo-cult Especial. A live será transmitida pelo Instagram @ecultnews.

“Escolhemos esse título ambíguo porque, embora sejamos de estilos completamente diferentes, temos muito em comum. Gostamos, por exemplo, de provocar o leitor e sentimos essa necessidade de abordar questões que nos arrebatam, que nos colocam de quatro diante da vida, seja com romantismo, seja com violência e submissão. ‘De quatro’ é, antes de tudo, um livro de entrega”, comenta a escritora Joice Lima, que participa da publicação com quatro contos. 

Charlie Rayné, que escolheu 15 contos curtos para o livro, diz que “os textos apresentam situações do cotidiano ou ficcionais para falar da decadência da humanidade, de suas fragilidades e desejos, de suas esperanças também”. Para J. Gonçalves, que traz seis contos curtos, 15 poemas e duas crônicas, “os quatro autores encontram na escrita um modo de expressar as inquietações que os movem ou paralisam, às vezes desestruturam e até derrubam. Outras, os instigam a reagir, a continuar sonhando”

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Ainda que a maioria dos textos tenha sido resgatada da gaveta, alguns foram escritos em 2020 e refletem o momento atual da pandemia do novo coronavírus e de insatisfação política. A poeta Fernanda Monteiro, que participa do livro com 37 poemas, destaca que se trata de uma produção independente dos autores, algo que fica evidenciado na página dos dados do livro: “É absolutamente permitido copiar, distribuir, exibir ou executar qualquer dos textos desta obra, integral ou parcialmente, desde que seja creditada a autoria, que seja para uso não comercial e seja preservado o conteúdo, sem alterações.”

“De Quatro” tem 248 páginas e pode ser adquirido direto com os autores, pelas redes sociais, por R$ 35 – preço de lançamento, mais despesas de correio; entrega gratuita em Pelotas. Capa e diagramação de Mariana Valente e Revisão de José Rudimar Aita e Joice Lima.

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Lançamento Virtual – Livro “De Quatro”
Quando? Sábado – 3 de julho de 2021
Hora? 19h
Onde? Instagram @ecultnews
Autores: Charlie Rayné, Fernanda Monteiro, J. Gonçalves e Joice Lima

Apresentações:

Charlie Rayné apresenta Fernanda Monteiro

“A poesia da Fernanda Monteiro é algo assim: arrebatadora. Uma provocação na gente, uma identificação do que corrói, constrói e destrói de novo. (…) A poesia está longe de figurar no lugar comum: metáforas, suspiros, pausas de leitura e punhaladas capazes de nos impelir para a sensualidade perigosa, mas inevitável, das paixões. (…) Tesão, espera angustiante, dores de alma e febres no corpo. Sui generis.”

Fernanda Monteiro apresenta J. Gonçalves

“(…) Seus contos e poemas são implacáveis e clamam por justiça. Há, por vezes, uma raiva submersa nas entrelinhas e, em outras, uma explosão de fúria que momentaneamente rompe com o silêncio habitual em que nos permitimos viver. Seus escritos nos incitam a tomar uma atitude, a romper com velhos padrões de comportamento, a ter coragem de viver melhor.”

J. Gonçalves apresenta Joice Lima

“(…) Há esperança na escrita. Há amor pelo futuro, pela juventude de hoje e do amanhã. Há amor pela vida, que é ininterrupta, sem limites, sem barreiras. Ao que parece, o que arrebata esta escritora é o amor, a liberdade e a felicidade, que lhe salta pelos olhos.”

Joice Lima apresenta Charlie Rayné

“(…) Seus escritos são como ele próprio: dramáticos, eruditos, despudorados, debochados, absolutamente livres. Charlie não tem medo de mergulhar em estereótipos e clichês ou de ser politicamente incorreto para tratar de algo mais profundo: a sordidez humana. (…) Joga com repetições, ironias, coincidências, associações, faz trocadilhos inteligentes (…) Dá o seu recado, nos provoca, incomoda, desestabiliza, surpreende.”

Autores

Arquivo Pessoal

Charlie Rayné, natural de Pelotas (RS), é formado em Jornalismo e Publicidade (UCPel). Desde cedo despertou para o teatro e às artes literárias. Aos 22 anos, era ator profissional e escrevia poemas e textos teatrais, publicados em jornais de Pelotas e do Rio de Janeiro (RJ). Foi colunista semanal do jornal Diário Popular, de Pelotas. Seu primeiro livro, “Memorial de Amor Inquieto” (2016), teve versão para o teatro no Rio de Janeiro. Em 2017, publicou o conto “A Mulher Borboleta e outros textos de Casulo”. Sua literatura tem forte influência das suas experiências teatrais, como ator e diretor. O tema costuma girar em torno de conflitos existenciais e dramas familiares. @charlie.rayne

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Arquivo Pessoal

Fernanda Monteiro é pelotense, arquiteta (UFPel) e escreve nos momentos de inspiração. Gosta de frio, jazz, Sylvia Plath e Clarice Lispector, cinema argentino, rock and roll, vinho tannat uruguaio, Chet Baker, árvores (nativas e exóticas), ler vários livros ao mesmo tempo, caminhadas à noite, Cazuza, praia no inverno, o sul como destino, faróis, geleiras. Em 2018, publicou o primeiro livro de poesia: “A Vida sem Antônio”. Em 2021, pretende lançar o segundo livro de poemas e, pela primeira vez, começa a se aventurar em um romance. @monteirofernandaalbuquerque

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Arquivo Pessoal

J. Gonçalves é bacharel em Direito e graduando do curso de Letras Português/Espanhol (UFPel). Na cidade de Pelotas, lecionou em cursos preparatórios e escolas. Amante da leitura desde muito cedo, passar desta para a escrita foi um processo quase natural durante a adolescência, sempre transferindo para o papel suas angústias, alegrias, vitórias e fracassos. Adulto, participou de duas antologias poéticas da Editora Poesias Escolhidas: “O melhor de mim” (2015) e “Eles são de Vênus – Homens sem frescura” (2015). J. Gonçalves escreve como uma necessidade, que se tornou tão essencial quanto respirar. @jeffersonajalagoncalves

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Foto: Laureano Bittencourt

Joice Lima é bacharel em Jornalismo (UFSM), licenciada em Teatro (UFPel) e especialista em Educação (IFSUL-Pelotas). Trabalha em assessoria de comunicação e mentoria/revisão de textos literários. Também é atriz, diretora de teatro e dramaturga. Tem publicados três romances: o drama contemporâneo “Hortênsias de Agosto” (2018); o autobiográfico “Uma gaúcha em Madri” (2008) e o thriller psicológico “Amor doentio de mãe” (2006); e a comédia teatral adulta “Depois do Happy Ending”. Nascida em Viamão (RS), Joice Lima se considera pelotense. @joicelimaescritora

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