Projeto inédito que resgata a história de Pelotas conta com patrocínio da CEEE Grupo Equatorial Energia, financiamento da Lei Estadual de Incentivo à Cultura (LIC-RS) e realização da Perene Patrimônio Cultural
O evento chega a Pelotas nos dias 09 e 10 de julho com intervenções que combinam tecnologia e memória na fachada do Theatro Sete de Abril, integrando a programação de comemoração do aniversário da cidade
Em decorrência da previsão de chuva para a região, as apresentações do projeto À Luz da Memória: Patrimônio em Evidência serão transferidas para os dias 09 e 10 de julho. O evento será uma oportunidade para a comunidade de Pelotas desvendar as histórias fascinantes relacionadas ao Theatro Sete de Abril e a cultura da cidade por meio de um projeto inovador que promove um mergulho em quatro municípios gaúchos com projeções que colocam o patrimônio em evidência. À Luz da Memória já passou por Porto Alegre, no Memorial do Rio Grande do Sul, e Rio Grande, no Prédio da Alfândega e, em julho, será a vez das intervenções acontecerem em Pelotas e Bagé. Com patrocínio da CEEE Grupo Equatorial Energia, via Lei Estadual de Incentivo à Cultura (LIC-RS), a iniciativa tem como objetivo valorizar o patrimônio do estado, criando narrativas que se comuniquem de maneira lúdica e informativa com a herança cultural das quatro cidades.
Utilizando uma abordagem que combina tecnologia, linguagem audiovisual e envolvimento da comunidade, edifícios emblemáticos serão iluminados, por duas noites consecutivas, com projeções que retratam momentos e símbolos da memória local. As apresentações serão acompanhadas de intérpretes de LIBRAS e terão intervalos ao longo da noite. Cada projeção tem a duração de 10 minutos, sendo especialmente criada para aquela cidade, contando com a assinatura da Imersiva. As projeções, gratuitas, começarão sempre ao entardecer.
Em Pelotas, o público poderá conferir a ativação na fachada do Theatro Sete de Abril, nos dias 09 e 10 de julho, a partir das 18h, integrando a programação das comemorações do aniversário da cidade. Ainda em julho, À Luz da Memória passará pela Antiga Estação Férrea de Bagé, nos dias 15 e 16. Os prédios escolhidos para o projeto são tombados em nível estadual ou federal e facilmente acessíveis à população, permitindo que a atividade receba um grande público.
Cada cidade e seu respectivo prédio trazem uma temática – comunicação, trabalho, cultura e transporte – e conta com um roteiro original produzido com base em pesquisas desenvolvidas pelos historiadores Darlan Marchi e Olívia Nery. “Acreditamos que essa união entre tecnologia e o patrimônio por meio da experiência virtual contribui à fruição da obra concreta, atraindo públicos que de outra forma não se interessariam pelo tema preservação. A intervenção efêmera instiga a percepção do bem de forma diferente, transmitindo informações de maneira poética e lúdica a um público diverso”, afirma Simone Neutzling, proponente e uma das produtoras executivas do projeto.
“O Grupo Equatorial Energia tem, em seu DNA, a conexão com a cultura local de suas áreas de concessão através da proximidade e do fomento econômico, com foco no desenvolvimento social. Com o patrocínio, a CEEE Grupo Equatorial valoriza a importância da conservação do patrimônio histórico e cultural das cidades que atendemos, colaborando, assim, para o fortalecimento de nossa memória e cultura”, resume Fabrizio Bopp Panichi, executivo de Comunicação Externa, Marketing e Sustentabilidade da CEEE Grupo Equatorial Energia.
O icônico Theatro Sete de Abril, o mais antigo do estado, transportará o público através dos séculos para conhecer o patrimônio cultural da cidade. As projeções mapeadas apresentam uma viagem na história local, desde os tempos em que indígenas habitavam essas terras alagadiças, até a chegada dos europeus e o desenvolvimento da indústria do charque no século XIX. A área no entorno da praça Coronel Pedro Osório tem sua história contada a partir da segunda fase de desenvolvimento urbano, período onde o teatro foi construído. O roteiro também revela aos espectadores a dura realidade da escravidão e o florescimento da expressão artística que floresceu na cidade, assim como os famosos doces, reconhecidos como patrimônio cultural imaterial brasileiro em 2018.
“À Luz da Memória” nos convida a refletir sobre a pluralidade das expressões culturais de Pelotas e a importância de compreender a construção de sua história. Uma oportunidade única de testemunhar a complexidade e a riqueza das identidades, valorizando as heranças e contribuições das gerações passadas. É um convite para nos conectarmos com elementos dos diferentes tempos e culturas que seguem reafirmando, reivindicando e constituindo as memórias compartilhadas da cidade na atualidade”, revela Darlan Marchi, historiador responsável pela pesquisa na cidade.
Ações de educação patrimonial em Pelotas ocorreram com crianças e pré-adolescentes do Instituto Hélio D’Angola
Além da pesquisa histórica, ações de Educação Patrimonial são desenvolvidas nos municípios, como a realização de oficinas nos prédios relacionados ao projeto, murais colaborativos e exposições. Em cada uma das quatro cidades contempladas pelas projeções são desenvolvidas atividades com a comunidade local. O objetivo principal é incentivar a apropriação cultural e cidadã, a partir da reflexão sobre a importância do patrimônio histórico e cultural no passado, presente e futuro das cidades integrantes.
Em Pelotas as atividades ocorreram no sábado, 17 de junho, com crianças e pré-adolescentes do Instituto Hélio D´Angola, com uma visita guiada ao Museu do Doce (Casarão 8). Os visitantes conferiram a exposição que conta a história do Doce de Pelotas, patrimônio imaterial brasileiro, assim como a trajetória da sede e arquitetura do prédio. Em seguida, os alunos integraram uma oficina ministrada pela Museóloga Jossana Peil Coelho e pela historiadora Rita Juliana S. Poloni, com uma proposta mais lúdica, utilizando desenhos e pinturas na criação de mapas afetivos em relação ao entorno da Praça Coronel Pedro Osório, localizada no centro histórico da cidade. Encerrando as atividades, o grupo participou de visita guiada pelo Theatro Sete de Abril.
Os produtos gerados pelas atividades de educação patrimonial – mapas afetivos, legendas e ingressos – serão analisados e selecionados pela equipe responsável pela área e servirão como material para a exposição “devolutiva” que ocorrerá em cartaz (lambe lambe) fixado no tapume em frente ao Theatro Sete de Abril durante os dias de projeções.
Além das projeções, a programação conta com Feira do Artesanato e apresentações artísticas (confira o serviço completo abaixo). Para mais informações, acesse: https://www.instagram.com/aluzdamemoria/
À LUZ DA MEMÓRIA: PATRIMÔNIO EM EVIDÊNCIA
PELOTAS – 09 e 10 de julho
Theatro Sete de Abril – Pr. Cel. Pedro Osório, 152 – Centro
09 de julho
Local: Alameda da Praça Coronel Pedro Osório – 10h às 18h Feira do Artesanato na Rua
Local: Theatro Sete de Abril – 17h – Clube do Choro
17h45 – Abertura oficial do projeto À Luz da Memória na cidade de Pelotas.
18h – Início das projeções do projeto À Luz da Memória, na fachada do Theatro Sete de Abril – em frente à Praça Coronel Pedro Osório.
10 de julho
18h – Início das projeções do projeto À Luz da Memória, na fachada do Theatro Sete de Abril – em frente à Praça Coronel Pedro Osório.
Ficha Técnica
Produção executiva: Simone Neutzling e Roberta Manaa
Videomapping: Imersiva
Produção local: Renata Pinhatti e Luísa Maciel
Pesquisa histórica: Darlan Marchi e Olívia Nery
Coordenação Educativo: Rita Juliana Poloni
Educativo local: Bruno Salvaterra (Porto Alegre), Eliza Antochevis (Rio Grande), Adriana Barbosa (Bagé) e Jossana Peil (Pelotas)
Coordenação de Comunicação e Marketing: Bianca Maraninchi Ricci
Identidade visual: Nathália Fenner
Assessoria Imprensa: Bruna Paulin
Mídias sociais: Thaís Lettnin
Redação e revisão: Joana Maciel
Sobre a Perene
A Perene Patrimônio Cultural é uma empresa especializada na gestão e conservação do patrimônio histórico, artístico e cultural do Rio Grande do Sul. Reconhecida pelo trabalho de excelência, é responsável pela realização de projetos e obras de restauração, consultorias e elaboração de inventários urbanos do patrimônio edificado.
Com mais de 40 projetos em prédios representantes do patrimônio cultural, a Perene já realizou iniciativas em renomadas edificações do patrimônio histórico gaúcho. Com uma abordagem holística, são elaboradas ações de preservação em imóveis públicos, privados e institucionais, buscando sempre potencializar as características arquitetônicas, históricas e culturais de cada proposta.
Os prédios históricos que fazem parte da trajetória da Perene estão espalhados por diferentes cidades do estado. Em Pelotas, destacam-se a Catedral Metropolitana de São Francisco de Paula, a Casa 08 e a Charqueada São João. Em Jaguarão, a Antiga Sede do Clube Jaguarense, a Igreja Matriz do Divino Espírito Santo e a Igreja Imaculada Conceição. Já em Rio Grande, destacam-se a Antiga Estação Villa Siqueira e a Antiga Fábrica Rheingantz. E em Porto Alegre, temos o Museu de Arte do Rio Grande do Sul – Ado Malagoli.
À frente da Perene está a experiente arquiteta Simone Neutzling, que soma mais de 20 anos de atuação em projetos e obras de restauração. É doutoranda em Memória Social e Patrimônio Cultural pela Universidade Federal de Pelotas, onde também concluiu o mestrado em 2018.
Sobre a CEEE Grupo Equatorial Energia
A distribuidora gaúcha, adquirida pelo Grupo Equatorial em 2021 e originada do Grupo CEEE, atende 72 municípios do Rio Grande do Sul, distribuindo energia e serviços para mais de 1,8 milhão de clientes nas regiões Metropolitana de Porto Alegre, Litoral Norte, Centro Sul, Sul, Litoral Sul e Campanha. A Equatorial Energia é o 3º maior grupo de distribuição do país em número de clientes e está presente em 31% do território nacional, atendendo 15% do total de consumidores brasileiros e respondendo por 13% do mercado de distribuição de energia elétrica do país. O Grupo Equatorial também atua nos setores de Transmissão, Serviços, Telecom, Comercialização, Geração Distribuída, Saneamento e Renováveis, sendo um player de atuação integrada no segmento de energia. Tudo isso respeitando o seu compromisso primordial com o crescimento sustentável.
Editor, gestor de conteúdo, fundador do ecult. Redator e pretenso escritor, autor do romance Três contra Todos. Produtor Cultural sempre que possível.
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