Nesta terça-feira, 18 de outubro, estreia um novo projeto literário de iniciativa do Coletivo Autores de Pelotas (CAP) em parceria com a Livraria Vanguarda e apoio do Studio Atores de Pelotas.
A Literaterça #EuLeioPelotas na Vanguarda será um evento mensal de leituras dramáticas, sempre em uma terça-feira, às 19h, com entrada franca.
Na edição de estreia haverá leituras de textos de Luis Fernando Verissimo (“O lixo” e “O estranho procedimento de dona Dolores”), de Lygia Fagundes Telles (“A ceia”, em homenagem póstuma; a “dama da literatura brasileira” morreu em abril deste ano, pouco antes de completar 104 anos) e de Charlie Rayné (“Amante e Esposa”, do livro “De quatro – contos, poemas e crônicas”).
“Acho que o Era uma vez… também vale para os adultos. A gente também gosta de ouvir uma história com uma leitura emocionante. O Literaterça é a contação de histórias para maiores”, explica Rayné, que está à frente do planejamento do novo projeto. Escritor com três livros publicados, ele integra o Coletivo de autores pelotenses desde o início, em fevereiro de 2019, mas sua formação também é como ator e diretor de teatro, o que facilita em muito as leituras dramatizadas.
Rayné é um dos diretores do Studio Atores de Pelotas, grupo de teatro que desde 2017 oferece aulas de teatro, produção de espetáculos e oficinas de dramaturgia, encenação, leituras dramatizadas e declamação, e fará as leituras da edição de estreia junto de Karen Schiller, que também é atriz e diretora do Studio Atores, e dos colegas do CAP Diogo Rios e Joice Lima, que além de escritora também é atriz.
A ideia do projeto surgiu com Manuel Lemos, gerente das Livrarias Vanguarda de Pelotas, que ficou encantado com as leituras dramáticas feitas na Semana #EuLeioPelotas na Vanguarda, em agosto, e no dia do encerramento fez o convite ao grupo para que realizasse alguma atividade com leituras dramáticas com regularidade. A partir dali, representantes do CAP e da Vaguarda se encontraram para definir os detalhes da parceria.
Literaterça #EuLeioPelotas na Vanguarda
Quando? Terça-feira, 18 de outubro de 2022
Hora? 19h
Onde? Livraria Vanguarda do Shopping Pelotas
Entrada franca
Participantes da 1ª edição
Charlie Rayné – escritor, ator e jornalista, formado na UCPel. É membro do Coletivo Autores de Pelotas(CAP) e da Associação Gaúcha de Escritores(AGES) e diretor do Studio Atores de Pelotas. Seu primeiro livro, Memorial de Amor Inquieto (2016), teve versão para o teatro no Rio de Janeiro. Em 2017, publicou A Mulher Borboleta e outros textos de Casulo. Em 2021, lançou mais um livro em coautoria com outros três escritores: De quatro – Contos, Poemas e Crônicas, no qual participa com 15 contos curtos.
Joice Lima – jornalista (UFSM), licenciada em Teatro (UFPel) e especialista em Educação (IFSul-Pelotas), é servidora do município. Também é atriz, diretora de teatro e dramaturga. Tem publicados os romances Café Cortado (2021) e Hortênsias de Agosto (2018); o autobiográfico Uma gaúcha em Madri (2008) e o thriller psicológico Amor doentio de mãe (2006, relançado em 2022). Publicou também a comédia teatral adulta Depois do Happy Ending (2008) e participou com quatro contos longos do livro De Quatro – Contos, Poemas e Crônicas (2021).
Karen Schiller – professora, atriz e diretora teatral, formada em Letras pela UCPel. É especialista em Português, Literatura e Redação e possui MBA em Gestão Escolar pela ESALQ – USP. Atriz formada pela Escola Sated Rio de Janeiro, tem no seu curriculum trabalhos relevantes como atriz e dramaturga em Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro. Está à frente, junto com Charlie Rayné, do Studio Atores de Pelotas.
Diogo Rios – professor da Universidade Federal de Pelotas e doutor em Ensino, Filosofia e História das Ciências. Durante a pandemia encontrou, na poesia e nas fotografias, a possibilidade de ultrapassar os limites tão duros impostos pelo distanciamento social. Inventou de colorir a alma com as belezas do cotidiano em quarentena.
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Editor, gestor de conteúdo, fundador do ecult. Redator e pretenso escritor, autor do romance Três contra Todos. Produtor Cultural sempre que possível.
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