Para construir uma grande cultura, é preciso um grande diálogo – Crônica  


Ilustração: @james.duarte

Jornalismo é arte, jornalismo é cultura, Pelotas é conhecida por capital cultural, e acredito que possamos desenvolver essa qualidade, através de sua imprensa. Digo isso, pois venho aqui de pronto parabenizar os treze anos de vida do Ecult. A criação artística de Pelotas (e RS) passa nessa timeline, mantendo uma liberdade editorial que fomenta a visibilidade de novos trabalhos, a divulgação de eventos, e outras coisas mais.

A longevidade do projeto Ecult vem da teimosia do editor, Deco Rodrigues, que pariu e alimentou de ideias a sua menina dos olhos. O projeto nasceu na era do blog, na fase pré-adolescente das redes sociais, mas teve seu batismo no formato tabloide, impresso. No início de sua circulação, dizia eu entre os amigos: — o Ecult e a MTV dos jornais de Pelotas.

É significativo para a cidade ter um veículo autêntico de notícias sobre cultura, e aviso, está organizando espaços de opinião, o que deve intensificar o debate. Para construir uma grande cultura, é preciso um grande diálogo. O Ecult cumpre esse papel com habilidade e persistência.

Numa época em que compreendemos: “há algo de podre no reino da Dinamarca”, acreditar no conteúdo dos treze anos de um veículo cultural, é a opção mais sensata. Ai de ti, Ecult. Tenho confiança na tua tradição no ofício de informar e oferecer boas leituras. Vida longa.

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